Paper 𝐋𝐎𝐕𝐄 ❛ 𝐋𝐢𝐯𝐫𝐨 ¹ ❜• {ChrisEvans}

° d a y o f f °

CHRIS POV

As gravações em Los Angeles deram uma pausa, teríamos dois dias de folga e voltaríamos a gravar, mas em Atlanta dessa vez.
Para encerrar o último dia no set, Joe e Kevin nos convidaram para um jantar na casa deles, estávamos todos comendo e nos divertindo muito.
Entre um copo de cerveja e outro, senti a necessidade de ir ao banheiro. Quando estou voltando para a área externa onde estavam todos após o jantar, escuto meu nome soar na cozinha.

— Chris? - Robert me chamou da cozinha, enquanto bebia água

— e aí, Boss? - brinquei com ele, apertando sua mão

— não quis comentar nada lá fora pra não te deixar desconfortável, sei como é reservado quando se trata desses assuntos, mas parabéns pelo namoro, ela é linda. - Robert disse com um sorriso malicioso

— ah, é, obrigado, RDJ. - agradeci o chamando pelo apelido que demos a ele

— e então? Quando pretende oficializar de verdade e contar pra sua mãe? - ele perguntou

— não sei ainda, mas todos já sabem então não vejo necessidade de ir até uma mídia e dizer que é a Ellena, sabe? - digo — mas por que perguntou da minha mãe?

— ela me ligou, tá super curiosa em saber por que o filho não conta mais nada pra ela. - ele disse dando a volta no balcão da cozinha e se aproximando

— droga.

— olha a língua, Cap - ele brinca usando uma das falas do Capitão América

— Downey, Evans, o que estão fazendo aí sozinhos, venham pra cá - Scarlett nos chama

— já estamos indo. - Robert diz e volta a olhar pra mim, e baixinho ele me pergunta — não vai me contar como se conheceram?

O homem dá uma piscadinha e ri, eu balanço a cabeça em negação e o acompanho no riso.

— outro dia eu te conto. - o disse dando uns tapinhas em seu ombro. — vamos logo que a Madame está nos olhando feio porque ainda estamos aqui.

Nós voltamos para a área e curtimos o resto da noite. Quando nossa farrinha acabou, fui para casa dormir pois tinha um vôo para Boston de manhã e não queria parecer um morto vivo caminhando pelo aeroporto. Eu sou muito apegado à minha família, todas as vezes que tenho um intervalo de tempo nas gravações eu sempre vou visitá-los pra matar a saudade.

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Eu usava óculos escuros e um boné para tentar não ser reconhecido, mas mesmo assim às vezes, quatro ou cinco pessoas me paravam pedindo foto.
Fiz meu caminho até o avião e fui rumo a Boston.

Ao chegar na cidade, aluguei um carro e fui pra casa da minha mãe.

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Bato na porta e espero resposta, minha mãe a abre com o maior sorriso do mundo.

— vem cá, meu amor, me dá um abraço bem forte - ela diz

— será que eu posso entrar? Ta um pouco frio aqui fora - brinco, ela ri e me dá passagem

— tio Chris! - escuto meus sobrinhos dizerem em coro vindo até mim

— Oi, galera! Venham cá. - os pego de uma vez no colo e os levanto do chão

— tá faltando algo aqui - minha mãe diz cruzando os braços — por que vocês não dão uma olhadinha lá fora pra deixar alguém entrar, heim? - ela pede às crianças

Eles correm e minutos depois Dodger corre até mim e pula. Eu caio no chão e fico ali matando a saudade dele e recebendo suas lambidas.

Depois da euforia, vou tomar um banho para descansar.

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— cadê a Shanna, a Carly e o Scott? - pergunto pra minha mãe assim que entro na cozinha

— eles foram até a casa do seu pai, parece que a nova mulher dele está esperando um bebê. - minha mãe diz sem olhar pra mim

— sério? E como a senhora está? - pergunto me aproximando dela e a abraçando

— eu? - ela pergunta e ri — eu estou maravilhosamente bem, querido, meu bebê está aqui comigo, como poderia estar mal?

A abraço.

Meus pais ultimamente não estavam se dando muito bem. A dona Liza pode até dizer que está bem, mas sei que não, o que faço é fazê-la se sentir bem e a mulher mais amada do mundo mesmo que por mim e meus irmãos.

— você pode me ajudar a colocar a mesa para o jantar hoje? - ela pergunta

— claro! Já estava com saudades dessa tarefa. - digo e dou risada

Meu celular vibra dentro do bolso e eu pego para ver do que se trata.

" nova mensagem: JENNY S. "

O QUE?, penso na hora em que leio o nome.

— Chris, tudo bem? Que cara é essa? - minha mãe pergunta

— nada, só uma mensagem do trabalho. - digo bloqueando a tela e guardando o celular de volta no bolso, sem ao menos ler o que tinha na mensagem

Por um instante lembrei do que Robert disse no jantar, estava na hora.

— mãe? - chamo e me sento no balcão da cozinha

— sim, querido?! - ela diz ainda virada para as panelas

— conheci alguém. - digo e ela vira freneticamente para me olhar

— é a garota da foto? - pergunta

— sim, é ela. - digo

— é sério? Digo, vocês estão namorando mesmo? - ela perguntou se aproximando de mim

— sim, estamos.

— oh Chris, então a Jenny estava certa? Você a traiu? - perguntou

— não mãe, claro que não. Foi por isso que eu terminei com a Jenny, por estar interessado em outra pessoa e não querer trair quem estava comigo.  - digo descendo do balcão e ficando apenas encostado

— tem certeza, Chris?

— absoluta, a senhora acha que eu ia jogar tudo o que me ensinou pro alto numa hora dessas?

Ela me olhou e sorriu, um pouco emocionada falou:

— eu pensei que não ia chegar em mim pra me contar isso nunca.

— vem cá - disse e a puxei para um abraço

— quando vamos conhecê-la? - ela perguntou

— em breve, talvez, estamos muito ocupados agora. - disse e ela assentiu

— faz um favor pra mim? - ela perguntou e eu fiz que sim com a cabeça — vai olhar seus sobrinhos, eles estão muito quietos.

— tudo bem.

Eu disse e fui, ao chegar onde meus sobrinhos estavam, ri ao ver que os três dormiam e Dodger estava praticamente quase dormindo em cima de Stella.

— hey, amigão, vem, vamos deixá-los aqui, vamos lá pra baixo - o cão saiu e eu delicadamente coloquei cada um na cama

Fechei a porta do quarto e desci.

Novamente meu celular vibrou enquanto eu estava sentado no sofá com Dodger.

Não quis ver pois sabia de quem era, e novamente sinto ele vibrar. Decidi pegar e olhar, surpreso.

" duas novas mensagens:
ELLENA FOSTER "