BIZZLE
15 anos:
Peguei a faca a perfurei as costas do meu pai com ela. Eu iria matar esse desgraçado de merda, ele estava bêbado, nem iria sentir, sorte a dele.
— Justin, por favor! Pare! — Minha mãe estava sem forças para vim até mim me impedir de fazer algo trágico, eu tô pouco me fodendo, minha mãe estava literalmente sem forças, ele meteu a porrada nela pela janta não estar pronta. Quem ele pensa que é pra erguer a mão pra minha mãe, porra? Tirei a faca dele e comecei a esfaquea-lo lugares diferentes. Esse merda vai morrer, tô nem aí se ele é meu pai e se é pai dos meus irmãos também. Filha da puta otário.
A respiração do meu pai estava falha e ele começou a rir.
— Você não é tão covarde como eu pensei, moleque. — Caceta!
— CALA A PORRA DA BOCA! — Gritei com ele e meti a facada na sua cara. Eu iria inundar essa casa com o seu sangue podre. Minha mãe não parava de chorar. Eu tô fazendo pelo seu bem, mãe, não precisa ficar triste. Olhei o trabalho que eu tinha acabado de fazer, caralho, eu sou foda.
[...]
Minha mãe me jogou o resto do dinheiro da casa, por quê ela queria que eu ficasse com o dinheiro? não precisa disso, minha velha. Minha mãe estava toda machucada e com os olhos marejados, ela não tinha que ter ficado triste pelo o que eu fiz, eu sei que minha mãe é toda cheia das religiões, mas isso fazia mal para nós, ele nos fazia mal.
— Pegue esse dinheiro e vá começar outra vida, Justin, bem longe de mim e dos seus irmãos. — Ela falou abrindo a porta da nossa casa que quase caia aos pedaços. Ela não pode estar falando sério. É brincadeira, né. Eu sorri fraco, minha mãe não faria isso.
— Mãe, eu...
— Agora Justin, antes que eu ligue pra polícia! — Ela apontou pra fora. Não, ela não estava pensando direito, eu sou o filho mais velho dela, eu sempre estive com ela, ela não pode fazer isso, ela... Caralho! Porra! Pra onde é que eu vou? Eu só tenho ela.
[...]
— Aí garoto, tênis maneiro. — Um homem de uns 20 anos disse. Não, eu tinha conseguido levar o primeiro da loja que eu achei, eu roubei, se eu roubei, é meu! Eu não iria dar o meu tênis pra nenhum favelado. Eu era um favelado agora, sai do Canadá e vim tentar alguma coisa nos Estados Unidos, me instalei no Brooklyn, tinham outros como eu aqui.
— Vaza cara. — Eu falei pra ele sem medo, mesmo sabendo que ele iria me descer a porrada. Eu não tenho medo. Pode vir. Não vai ser a primeira e nem a ultima que eu iria levar.
— Teu pai não te educou não, moleque? — Ele perguntou. Mostrei o dedo do meio a ele. O cara ergueu o braço pra mim e me acertou em cheio no rosto. Caralho, eu senti que meu olho tinha saído pra fora, meu caralho. Coloquei a mão no meu rosto. O cara me empurrou no chão e me deu um puta chute na barriga. — Vou tentar pegar leve. — Ele disse. Eu não era acostumado com isso. Senti um a falta de ar. Ai minha barriga. Isso dói demais.
16 anos:
Vi que dois moleques da minha idade vinham em minha direção, se eles vierem pra cima eu vou atacar. Me encolhi no meu papelão, eu só tinha isso pra me proteger do frio, não iria dar nada a eles que fosse meu. Fiquei atento.
— Relaxa aí mano. — Um deles disse pra mim. — Viemos em paz. — Eu estranhei, dois garotos brancos como eu num bairro de negros como o Brooklyn. Não sou racista, até porque eu iria adorar ter uma pele mais escura, eu acho da hora, tipo Michael Jackson, só que ao contrário, do branco pro preto, não do preto pro branco. — Eu sou o Chaz esse aqui é o Ryan.

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Lethality
FanfictionA Dinastia Storman está passando pelo momento mais delicado de sua vida, após dezenas de crimes cometidos, eles estão prestes a pagar pelos seus delitos. Então, Alec Storman decide tentar a única chance dele e de sua irmã, a assassina cruelmente con...