A DAMA
A minha mãe tinha ido visitar o meu irmão na cadeia, ela queria falar de um assunto sério que provavelmente faria ele querer fugir da cadeia, que faria ele passar por cima das regras que o nosso pai... ah, o pai dele, o Gerald criou. Eu insisti para que ela me contasse, mas foi a mesma coisa que falar com as paredes. Então eu fiquei em casa sem nada pra fazer, eu já tinha feito tudo que precisava na máfia. Ainda era umas 5 horas da tarde.
Me sentei junto ao meu pai, o Simon, no sofá vendo que ele assistia um filme qualquer.
— E aí, tudo bem? — Ele me perguntou. Eu sorri pra ele.
— É ótimo ter você e a minha mãe juntos comigo nessa casa... E a chata da Caitlin também. — Eu falei pra ele ignorando totalmente a sua pergunta, bem, é claro que estava tudo bem, eu estava ótima com o Justin, a minha máfia estava no auge, conheci o meu pai, reencontrei a minha mãe, e o meu irmão está quase saindo da cadeia. Não tem nada melhor que isso. Simon deu risada pelo meu jeito de dizer.
— Você não imagina quanto tempo eu esperei para que esse dia chegasse. — Ele me falou. Esperou, é? O jeito que eles falam é tão... estranho. Eles podiam ter esperado a vida toda, sei lá. Minha mãe não é uma santa, mas não estou acusando ela de nada, muito menos o meu pai.
— Eu imagino. — Falei a ele e a Baby subiu no meu colo. — Você se aproximou da Caitlin por causa de mim? — Eu resolvi perguntar, eu não tenho vergonha na cara mesmo, todos já deveriam saber disso. Ele negou com a cabeça.
— Não, Caitlin realmente faz um ótimo trabalho, me aproximei dela para fazer dela a melhor da minha empresa. — Eu assenti. Claro, o Simon pensa muito com a cabeça, podia ter dito algo como “sim”. — Mas foi por ela que eu consegui conversar com você e até te defender no tribunal. — Sim, é claro, caso contrário nos conheceríamos só mais tarde. Foi estranho estar com ele sem saber que ele era o meu pai.
— Entendi. Ela até que serve pra certas coisas as vezes. — Respondi.
— Angel dá pra parar de fingir que eu não tô na sala, eu tô ouvindo tudo que você tá falando. — Caitlin disse, ah que garota chata, eu revirei os meus olhos. Caitlin é um intrometida, ninguém chamou ela na conversa.
— Enfim... Você sabe o que minha mãe foi conversar com o meu irmão? Já faz tempo que ela saiu e não voltou. — Eu falei a ele. Simon suspirou e olhou para mim.
— Na verdade eu sei, mas ela pediu que eu não te contasse. — Ele disse. O que? É sério isso?
— Qual é, você é o meu pai, se a gente quiser ter uma relação boa de pai e filha a confiança tem que vir em primeiro lugar, não precisamos ficar de segredinhos. — Eu falei a ele. Fala sério, eu quero saber, qual o problema de eles me contarem? Eu sou da família também, eles tem medo que eu conte algo que não deva pro Justin só porque eles não vão com a cara dele? É brincadeira, eu já sou madura o suficiente pra essas coisas.
— Desculpe Angel, mas é porque eu sou o seu pai que não posso falar agora. — Ele disse tentando fazer eu compreender a situação. Qual é, eu vou dar um soco na cara de alguém.
— Nem parece que faz papel de pai. — Me levantei do sofá e dei as costas para ele. Eu sei que eu sou difícil de lidar, mas as pessoas precisam saber como lidar comigo. Que saco, é o meu jeito de ser, foda-se se eu sou mimada, todo mundo já foi em algum momento da vida. Caitlin ficou me olhando perplexa. Ela que vá toma no cu também. Otária.
Subi as escadas. Ninguém me falou nada, minha família não gosta do Justin, ficam de segredinho, e blablabla, eu nem sei o que eu estou fazendo aqui. Deveria ir morar com o Justin de novo, mas meus pais nunca aceitariam, minha mãe e o Simon podem ficar de olho na Caitlin, sem falar que ela já está sabendo se defender aos poucos. Suspirei. Ah, tem o bebê, é claro, que droga, se meu irmão fugir da cadeia fica mais fácil pra eu morar com o Justin, a responsabilidade de cuidar da Caitlin fica pra ele de novo. Que saco. Nada contra eles, mas fala sério, eles são muito chatos, sem falar que querem controlar a minha vida, eu pensei que nos viveríamos em harmonia, não num inferno.
— Angel, relaxa, depois seu pai te conta, vai que Alec não concorda e sua mãe não quer te decepcionar. — Caitlin falou sem nem saber do que se tratava o assunto que minha mãe foi falar com o Alec, nada a ver, eu sabia que era algo sério, minha mãe disse que isso faria ele mudar de ideia, então é algo importante.
— Ah, Caitlin, não se intromete. — Falei andando pro meu quarto.
— Para de ser chata Angel, eu sou a única pessoa que tenta estar numa boa com você nessa casa e você só caga. — Ela disse, eu suspirei. Ta, pode até ser verdade.
— É isso que os gangsters fazem. — Respondi a ela. Caitlin parou de andar atrás de mim. Eu me obriguei a parar de andar e olhar pra ela, ela estava com um cara meio de bosta e meio de triste, porque de bosta a cara dela é todos os dias. Desculpa, mas só estou sendo realista. — Larga dessa cara Caitlin, eu não faço caridade pra ficar com dozinho de você. — Cruzei os meus braços. — A princípio nós nunca nos gostamos. Por que você acha que mudaria agora? — Perguntei, caramba, esse negócio da minha mãe ir falar com o Alec tinha me irritado bastante, calma Angel, não deixa isso te afetar. Ainda mais com Caitlin que tem barriga.
— Eu não sei, foi mal, só estava tentando ser legal. — Ela deu de ombros.
Ai que merda, eu sou péssima, eu vejo o esforço que Caitlin faz pra me aguentar e ter paciência pra não se estressar, ela não tem 16 anos igual a mim, ela tem 23, ela estava sendo mais madura, muito madura, Caitlin estava aguentando a nossa família pelo bebê e pelos sentimentos dela pelo Alec. Ah, que droga.
— Não é culpa sua. — Eu passei a mão no meu cabelo. — Desculpa, você não tem nada a ver com isso.
— É alguma coisa com o Jason? — Perguntou. Eu neguei com a cabeça.
— É comigo mesma, eu fico criando umas paranóias que não existem e insisto nelas sendo que não tem nada a ver. — Eu expliquei. Caitlin não sabia o que dizer, eu nem espero nada dela mesmo, relaxa. Ele deu de ombros.
— Eu não posso dizer que entendo, mas pra ajudar eu posso oferecer um abraço, serve? — Eu olhei pra ela. O que? Um abraço? Qual é, eu tenho cara de quem abraça alguém além do Justin? Não sou grudenta desse jeito e nem gosto de me pegar as pessoas.
— Ah qual é Caitlin. — Eu falei negando. Ela riu e veio atrás de mim.
— Vem cá Angel, eu juro que você não vai morrer por isso. — Eu fui direto para o meu quarto enquanto Caitlin ficava com essas putarias, vai se ferrar, eu não dou abraços. Caitlin correu até mim e me abraçou, por favor, me poupe, espero que ninguém esteja vendo isso. — Eu não vou sair do seu pé se você não me abraçar também. — Ela disse.
Eu acabei rindo.
— Tá bom, tá bom, mas é só pra você cair fora. — Falei cedendo ao abraço dela. Ela deu risada, ela não é menos vadia por isso, qual é, vadia é um elogio para ela, eu mesmo me chamo de vadia. Não sei o que ela fez para que conseguisse 1% da minha aprovação para ela.
[...]
Eu nem tinha visto minha mãe ontem depois que ela foi atrás do Alec, nem sinal do Simon, e Caitlin estava largada pela casa comendo tudo que via pela frente. Justin me mandou uma mensagem me mandando ir pro galpão dele e eu fui, deixei meus seguranças de olho na Caitlin e enquanto eu ia me encontrar com o Justin, ontem eu nem o vi. Quero dar um oi pelo menos pra ele, não só dar o oi, se ele quiser que eu de outra coisa, tudo bem também.
Assim que eu cheguei eu coloquei. senha para que eu pudesse entrar na área dele. O portão abriu e eu entrei. Justin já estava vindo para o meu encontro, ué, ele estava me esperando? Ele não é assim não, o que deu nele?
— Oi, j. — Falei para ele. Justin me pegou pela mão e me puxou para algum lugar, sabe se lá aonde.
— Preciso falar com você. — Ele disse. Ok, e ele precisavam me puxar desse jeito? ou estar apressado? Nós temos muito tempo. Eu fiz ele parar enquanto me puxava. Calma.
— Tudo bem, fala aí. — Eu falei.
— Teu irmão tá vindo pra cá, e eu preciso de um lugar vazio, ele bateu o pé do presídio. — Ele disse tentando me puxar mais forte, caralho, como assim? Eu entendo que o Justin sabe de tudo que acontece, mas ele colocou alguém pra espionar a minha família?
— Como você sabe? — Perguntei, eu quero entender a situação primeiro.
— Acabou de dar na TV, ele tentou invadir a minha casa pensando que eu tava por lá, Ryan acabou de ligar avisando. — Eu larguei da mão do Justin. Okay, para, para tudo, não faz sentido. Por que?
— Justin! A troco de que meu irmão sairia do presídio só pra vir atrás de você? — Eu falei até meio debochada. Justin respirou e olhou pra mim. Ok, ele não gosta do J, mas ele não sairia só pra meter porrada no namorado da irmã dele, ele ja teve oportunidades pra isso.
Nós ouvimos um estouro, um pouco mais alto que um disparo de arma. Eu levei um susto e ambos olhamos para a porta que estava fechada pela qual eu havia entrado.
Caramba.
— Vem comigo Angel. — Justin falou. Não, meu irmão estava atrás do Justin aleatório desse jeito por quê? Eu iria falar com o meu irmão, minha mãe então tinha convencido o meu irmão a fugir, e por algum motivo ele fugiu e veio direto atrás do Justin. Por que? Droga! Eu queria entender esse assunto. — Eu te falo tudo que precisa saber. — Ele me disse. Meu irmão apareceu. Não, não adiantaria eu ir. Meu irmão estava com uma calibre e veio carregando ela em direção ao Justin. Ah meu Deus.
— Não me diga que chamou a minha irmã pra te defender. — Alec veio dizendo, caramba, ele estava horrível, Alec precisava tomar um banho, vamos concordar. Minha mãe entrou também atrás do Alec. Os homens do Justin se aproximaram armados e então minha mãe chamou o nosso time. Como é? Isso é um luta? Que porra que ninguém me explica nada, até Justin provavelmente sabia do que isso se tratava e eu não.
É brincadeira mesmo.
— Não preciso que ninguém me defenda. — Justin respondeu a ele e fez um sinal para que seus homens armados abaixassem as suas armas que estavam apontadas para o meu irmão e companhia. Óbvio que a gangue do J não faria nada ao A, se machucasse meu irmão, Justin nunca mais me veria.
— O que tá acontecendo? — Eu perguntei no meio dos dois, meu irmão estava com aquela cara de quem ia matar alguém. Ele vira um sociopata.
— Sai da frente, Angel. — Meu irmão mandou, haha, não é assim que a banda toca comigo, querido. Ele apontou a arma no Justin.
— Abaixa essa arma Alec! — Eu entrei na frente do Justin, ficando cara-a-cara com o meu irmão. Não vou deixar ele fazer isso.
— Se tu for macho o suficiente vai resolver isso que nem homem. — Justin falou. Que buceta, dava pra ele parar de provocar a minha família? Que raiva! Vai toma no meio do cú.
— Posso acabar com você em dois segundos. — Alec disse. Minha mãe veio até mim e pegou na minha mão, o que?
— Por que você não para de falar e cai dentro? — Justin perguntou minha mãe me puxou com força, qual é, não. Eu fui até ela e vi o Chaz chegando ali para ver o que estava acontecendo. Meu irmão foi pra cima do Justin com um soco e Justin acabou desviando dele. Caralho, eles iriam brigar mesmo. Eles estão malucos?
— PARA COM ISSO! — Eu gritei indo tentar entrar no meio, mas os homens da minha máfia vieram ajudar a minha mãe a me segurar, eu tentei me debater e sair do meio deles, eu conseguiria fazer isso, mas eles foram treinados como eu, e além do mais eu não estava focada, eu só queria apartar a briga. Era o Justin e o meu irmão. Eu não quero que eles briguem. Justin deu um soco no rosto do Alec. Meu deus. — PARA J! — Eu falei para ele. — Me solta, que saco! — Eu pedi a eles, eu estava imobilizada, tinham uns 5 homens me segurando. Vai toma no cu.
Meu irmão revidou o soco e foi logo pro ataque, Justin a princípio estava conseguindo se defender facilmente, sem esforço algum... Ele era tão bom. Meu irmão ficou puto e meteu um chute jogando o Justin no chão. Que droga, eu nunca vou olhar na cara de nenhum dos dois. Eles nem se quer me falaram o motivo, é sobre eu ter mentido pro meu irmão sobre eu estar envolvida com Jason? Não me parece isso.
— Eu falei que ia acabar com você há anos atrás, mas você parece um rato. — Meu irmão disse indo dar mais um chute aproveitando que Justin caiu. Quando ele foi chutar a barriga do Justin, ele se defendeu e já segurou o pé do Alec fazendo o Alec cair também.
— Mãe, o que está acontecendo? — Eu perguntei, eu não conseguia pensar em nada, eu estava nervosa, estava com agonia de todos aqueles caras estarem me segurando, eu estava nervosa, que nem uma criança, não estava entendendo nada. Ah, céus. — Chaz, faz alguma coisa. — Pedi, chaz queria fazer alguma coisa, mas não sabia como entrar na briga, os dois estavam muito violentos, até eu estava com um pouco de medo, Alec é melhor que eu em lutas e Justin era muito melhor que o Alec...
Justin deu um soco na cara do Alec.
— Ninguém na máfia inteira me derrubou, seu desgraçado. — Alec falou pra ele muito puto.
— Eu sempre fui melhor que você, nós sabemos disso, a liderança pelo trono era minha por direito. — Justin disse.
Eu parei de me debater. Eu sabia, tinha alguma coisa errada, eu não queria acreditar, mas não tem como você acreditar com a certeza de que alguém está morto que ele está vivo, e na sua frente ainda, junto com você, dormindo com você, transando com você. Só existiu uma pessoa melhor que Alec Storman no mundo da máfia, e ele foi Justin Bieber, o assassino do líder dos estados unidos, o trono era dele.
— Era, Bieber. — Alec disse a ele.
— Justin Bieber? — Eu falei olhando pra ele desistindo de todos os meus movimentos contra o rapazes. Justin continuou a brigar com meu irmão em maior vantagem. Meu Deus, eu estava apaixonada pelo assassino do meu pai? O Jason era o Justin Bieber? Não, só pode estar de brincadeira. Nossa, eu iria passar mal de saber disso.
— Você não imagina a honra que foi matar o seu pai e ocupar o seu lugar na máfia. — Justin falou para o meu irmão dando um tempo. Como ele tem coragem de dizer uma coisa dessas? ele não é assim... Bom, o Jason não é assim, eu ouvi pessoas falarem que "Justin Bieber é o seu maior pesadelo" na época em que ele estava conquistando seu espaço na máfia. Uau.
Justin Drew Bieber. Eu não estava acreditando, eu não conseguia processar essa informação. Ele quem matou o Gerald. Ah, meu deus. Como Justin estava tendo a coragem de machucar o meu irmão na minha frente?
— Larga do meu filho, agora! — Minha mãe tentou entrar na briga vendo que o Alec estava em desvantagem.
— Mãe! — Alec sussurrou o seu nome. O rosto do Alec estava sangrando, eu nem sabia o que dizer, como agir.
— Ah, falando na mamãe, você quer adivinhar de quem foi a ideia de meter bala no seu pai? — Justin perguntou irônico. — É isso mesmo, Alec, a sua mãe matou o seu pai e quer saber mais? Simon Lewis quem foi fazer o pedido pessoalmente para que eu executasse o plano. Você tinha que ver como ele me deixou rico depois que eu assassinei ele. — Justin riu. — E a sua mãe estava vendo o seu sofrimento de camarote. — Ele completou. Alec mudou sua cara, ele não sabia o que pensar. — O que foi? Vai dizer que ela não tinha te contado essa parte? — Ele se fez de desentendido. Como é que eu podia gostar dele? Justin acabou com a minha vida, ele... Ah, meu deus. Que nojo de mim. Não, não, não, não só ele, a minha mãe, o Simon, eu sei que tinha algum coisa errada, eu só no estava pronta pra cair na realidade.
Justin riu de canto pra ele.
— Eu acho que a minha irmã não contou a minha versão da história. — Ah, meu deus, não, Alec não pode contar isso, eles vão querer se matar eu sei lá. Caramba, apesar de tudo eu não queria que ninguém morresse.
Eu não estava conseguindo acreditar que Justin é pior que eu, que ele fez o assassinato do gerald, ele foi muito importante pro Alec e até pra mim. Ah, mas é claro, nem toda culpa é do Bieber, minha mãe e o Simon agiram pelas minhas costas. Que raiva, eu não sei em quem mais confiar.
— Alec, não. — Eu pedi.
— Você fala do meu pai, mas não imagina o prazer que eu tive de ver a sua namoradinha de merda ser assassinada quando eu mandei atropelarem ela, e ainda mais, meter uma bala na tua cara depois disso. — Justin olhou atento para ele. Ah, não.
— Você matou a Amber? — Justin perguntou. Alec riu da cara dele.
— Era esse o nome dela? Que nome de vagabunda. — Ele falou. Justin começou a dar vários socos no Alec.
— PARA, PELO AMOR DE DEUS, QUE PORRA! — eu gritei, ele iria matar o meu irmão. Merda. Alguém faz alguma coisa.
— Simon! — Minha mãe chamou por ele pra tentar tirar o Justin de cima do Alec. Eu olhei para os homens que me prendiam.
— Ele é o chefe de vocês e está morrendo, a ordem dele não vale mais nada agora, me deixa ajudar ele. — Eu falei calmamente, eles acabaram concordando entre si e me libertaram, meus braços estavam doloridos de tão forte que eles me seguraram. Eu fui até o Justin rapidamente. — Para, larga ele, ele é o meu irmão, por favor, Justin. — Eu cheguei tentando segurar as mãos o Justin pra que ele não focasse mais no Alec. Justin respirou ofegante e me olhou. Eu só queria que ele soltasse o meu irmão, ele estava desacordado. Eu não conseguiria viver sem ele, desde o início eu falei que ele é a minha única família, e ele continua sendo a minha única família. Eu não reconheço mais ninguém daqui a não ser o meu irmão, que sempre só quis me proteger.
Justin acabou saindo de cima do Alec e antendendo o meu pedido. Eu estava desesperada por causa do Alec. Não queria que nada de ruim acontecesse com ele. Eu coloquei a mão no seu coração, estava batendo, mas ele estava desacordado.
— VOCÊ É UM IDIOTA, OLHA O ESTADO EM QUE DEIXOU O MEU FILHO! EU VOU TE MATAR. — Minha mãe falou pegando uma arma e indo na direção do Justin. Eu abaixei minha cabeça e abracei o Alec, não faz isso, mãe, pensei mentalmente, eu não tinha coragem de entrar mais uma vez na frente de uma arma por ele. Ele espancou o meu irmão, é claro que Alec começou tudo isso, mas isso não muda o fato, ele matou o meu "pai", ele mentiu pra mim durante meses, e pior, ele me fez se apaixonar por ele. Que idiota, e ele sabia de tudo! Filha de uma puta! Ouvi o barulho de gatilhos e armas voltada para minha mãe caso ela tentasse algo. A gangue do Justin o defendeu. Eu estava muito assustada, eu só queria sair daqui nesse momento.Eu não conseguia pensar direito, só sei que Justin me iludiu, atacou meu irmão, mentiu pra mim e mais importante, matou o meu pai.
— Me ajuda a levar ele pro meu carro. — Eu falei me virando para os homens. Eles assentiram e foram pegar o Alec com cuidado, eu me levantei do chão. Eu estava atordoada. Caralho, que situação de merda que eu estava.
— Eu vou junto, filha. — Minha mãe falou preocupada olhando pro Alec, isso tudo é culpa dela, idiota, que tipo de mãe que ela é que provoca uma briga pro filho, ela achou que Alec ia levar a melhor? ela se enganou. Eu me achava superior por ser a dama e achava que proporcionava status ao Jason McCann, mas não, é o contrário ele é o Justin Bieber, e o que sao os Stormans perto dele. Minha mãe não tem senso de saber que estava se metendo com o pior dos mafiosos, ela estava metendo o filho dela nessa.
— NAO! VOCÊ NAO VAI CHEGAR NEM PERTO DO MEU IRMÃO! — Eu falei grossa com ela. Ela é uma covarde. Deixei que levassem Alec pro carro e fui atrás deles.
— Angel! — Justin veio atrás de mim tentar conversar e puxou o meu braço.
— Não encosta em mim — Falei com ódio nos olhos — eu não quero te ver nunca mais na minha vida, "Bieber." — Puxei meu braço enquanto falava olhando nos olhos caramelos dele, ah, que olhos lindos meu pai, uma pena ser tão podre. Dei as costas a ele. Foda-se os olhos. Eu odeio esse cara. Que droga. Eu fui correndo para o meu carro e entrei num motorista. Eu preciso levar ele pra algum lugar seguro. Um lugar que ninguém vai nos achar.
Liguei o carro, eu precisava correr. Ah, meu deus, eu já sei, ja sei, eu vou levar ele para um hospital público, lá ele iria receber o tratamento certo e ninguém de conhecido nos encontraria, e nem nos encheriamos de perguntas. Ótima ideia. Eu preciso ficar longe de tudo isso e mais importante, estar ao lado do meu irmão.Eu mal posso acreditar no que aconteceu. Por quê, Justin?
Justin fodido Bieber. Nunca pensei que um dia iria conhecer ele, ou pior, me apaixonar por ele. Meu irmão sempre teve razão. Eu nunca deveria ter me envolvido com ele. Eu estava me sentindo tão traída. Estava com vontade de meter bala em todos eles. Todos. Idiotas.
Eu só quero ir pro mais longe possível e ficar com meu irmão, como sempre foi.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Lethality
FanfictionA Dinastia Storman está passando pelo momento mais delicado de sua vida, após dezenas de crimes cometidos, eles estão prestes a pagar pelos seus delitos. Então, Alec Storman decide tentar a única chance dele e de sua irmã, a assassina cruelmente con...