Nightclub

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Angel estava dançando.

Nós estávamos em uma boate. Eu, ela, Ryan e seu irmão Alec veio nos encontrar. Ela é tão perfeita. Suas curvas, seu jeito angelical de dançar, mesmo sabendo que ela era a pior vadia de todas, eu sabia que ela valia a pena. Não era qualquer um que podia ter ela. Eu estava sentado, bebendo. Ela se divertia. Sozinha, sem precisar de ninguém, os caras chegavam nela, e eu percebia o número de foras que ela estava dando neles. São uns idiotas. Como uma vadia pode ser tão... Difícil assim? Eu queria saber mais sobre ela. Ela é perfeita pra mim. Peguei o narguilé ao lado para dar umas tragadas. Era impossível tirar os olhos dela.

Eu não tive tempo algum de conversar com ela. Angel é uma garota de apenas 16 anos, caralho, e ela era tão misteriosa. Talvez fosse um pouco de pedofilia, mas eu precisava ficar com ela. Ela é tão sexy. Tão delicada, mas tão... Má. É difícil descreve-la. Olhando para ela percebe-se que ela é uma simples garota inocente e atraente por sua beleza, mas se você conhecê-la, saber do seu paradeiro, você vicia. Você tenta entender a mente de uma criminosa foda que se passa por um criança boba.

Linda. Isso não chegava nem perto do que ela era, sua beleza era superior a essa palavra.

— Você não tira os olhos dela. — Ryan disse. É eu sei. Eu não consigo e nem queria. Quase ninguém conseguia tirar os olhos dela, eu não era o único.

  — Eu preciso dela, Ry. — Falei a ele vendo o jeito que ela dançava, ela era a melhor. A mais bonita, a mais gata, e ainda sim a mais nova, e deixava as demais dali no chinelo.

  — Não precisa, você tem ela. — Ele respondeu, exato, é tão estranho chegar em alguém como ela. Desviei meus olhos dela assim que percebi que ela vinha em minha direção. Soltei a fumaça. Merda. Vou me borrar todo. Ela olhou para o Ryan e sorriu de canto, provavelmente estava esperando ele falar algo. Ryan olhou para ela de cima a baixo antes de falar qualquer coisa. Eu acho que ela quer ficar sozinha comigo.

  — A-ah, eu tô saindo. — Ele disse indo para o balcão. Eu até riria da sua postura. Ainda bem que eu não passo por isso, eu sei me controlar. Soltei mais uma vez a fumaça pro lado pra dai olhar pra ela.

  — McCann, Hum? — Ela perguntou na minha frente.

  — Jason pra você, amor. — Respondi a ela. Ela me fode me chamando de McCann. Olhei para ela, e então ela assentiu. Qual é, ela fica sexy demais me chamando pelo meu sobrenome.

— Você estava me olhando. — Ela disse. Eu beberiquei o meu uísque que estava numa mesa ao meu lado. Neguei com a cabeça, então ela percebeu?

  — Estava te vigiando para que nada acontecesse com uma boneca como você. — Pisquei. Ela cruzou os braços. Eu não convenci, é claro, mas eu não deixaria ela mais convencida do que já é.

  — Olha, eu não sou orgulhosa, J. — Ela disse vindo pra cima de mim. Caralho, não. O irmão dela rompe o acordo comigo se essa garota der alarme vermelho. Puta que me pariu. — Eu confesso que fiquei muito atraída por você desde hoje mais cedo. — Ela colocou suas coxas dobradas ao redor de mim sentando encima do meu colo. Caralho. Meu pau deu sinal. Sua vagina estava de frente para ele. Eu precisava foder ela. É uma necessidade que não iria passar até eu foder ela. Eu não podia ceder. Não aqui e não agora. — Mas me parece que você não. — Ela colocou os braços ao redor do meu pescoço e chegou perto do meu ouvindo para falar isso. Ela sabia que eu queria. Ela queria que eu tomasse a iniciativa, mas eu não iria ceder aos seus desejos. Ela é como a fruta proibida de Adão e Eva. Eu não podia comer.

Essa garota é uma tentação do caralho.

Olhei para os seus olhos e e sorri de canto. Coloquei minhas mãos na sua cintura empurrando ela e então me levantando. Angel não entendeu. Ótimo.

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