BIZZLE
— Oi. — Angel falou secando o cabelo olhando para mim assim que eu acordei. Cocei os meus olhos pra me despertar.
— Oi, gata. — Respondi. Peguei meu celular ali ao lado e vi o horário, eram 10 horas. Caralho, eu tenho coisa pra fazer hoje. Espero que Chaz já esteja no galpão fazendo o trabalho dele. Meu trabalho vai atrasar todo.
— Tá com fome? — Perguntou.
— Não. Preciso trabalhar. — Eu falei me levantando da cama dela.
— Tenho o dia de folga hoje. — Ela falou. — Acho que vou no shopping com a Caitlin fazer umas compras pro bebê dela. — Ela me disse. É um bom hobby pra hoje. Eu não podia ficar com a Angel, tinha realmente muita coisa pra fazer, é bom que ela tire um tempo com a Caitlin. Angel vive reclamando da Caitlin, mas no fundo gosta da Caitlin. Bem no fundo todo mundo sabe que gosta, ela só se implica com ela porque não quer baixar a guarda.
— Falou com a sua mãe? — Perguntei.
— Eu desci lá embaixo mais cedo, estava tudo bem, eu falei um "foi mal" a ela. — Me explicou. Peguei a minha calça e fui vestir, eu não liguei para o que ela disse. Isso é bom pra relação delas, mas eu não tô nem aí. Calcei meu tênis. — Justin? — Ela me chamou e largou a sua toalha molhada que secava o cabelo numa cadeira ao seu lado. Ah, começou. Eu olhei pra ela. — Já faz tempo que estamos juntos... Não tanto, mas o suficiente para saber que você pode confiar em mim, certo? — Odeio esses papos dela.
— É, Angel. — Concordei. Eu confiava nela. Ela nunca deu nenhuma bola fora, e nem eu com ela. Bom, na verdade tem esse problema aí, sobre eu ter matado o Gerald, ah merda. Eu queria que a Angel soubesse, mas queria que a nossa relação continuasse a mesma.
— Por que não me diz o seu sobrenome? — Perguntou, é esse assunto de novo? Que droga. Fazia semanas que ela não tocava nesse assunto, ela até conseguiu ser um pouco mais paciente.
— Eu não gosto dele. É o sobrenome do meu pai, e você sabe, eu matei o meu pai, eu odiava ele. — Eu falei a ela. Não tem por que desenterrar esse assunto, mano. Se eu desviasse desse assunto de novo seria foda, a gente tá junto a um bom tempo que eu já posso me abrir com ela. A vida da Angel é totalmente aberta pra mim.
— Eu sei que você não gosta de falar disso, mas eu quero pelo menos saber com quem eu tô, você sabe tudo dá minha vida, J. — Ela insistiu.
Eu fui até a Angel. Ah, esse rostinho dela é tão bonito. Dei um selinho nela.
— Prometo que te conto essa história um dia. — Falei. Angel bufou. — Eu tô saindo, qualquer problema tu me manda mensagem. — Dei um beijo na sua testa e peguei a minha camiseta nos pés da cama dela. Eu precisava vazar. Estava atrasado pro serviço, abri a porta do seu quarto e sai logo descendo as escadas.
Ah, eu queria tanto ficar com a Angel, porra, é foda ficar longe dela, eu me acostumei com a sua presença, o seu cheiro, tudo. Passei a mão pelos meus cabelos tentando dar uma leve ajeitada. Terminei de descer as escadas e fui em direção a porta principal pra poder pegar o carro.
— Jason McCann. — Ouvi a voz da Verônica. Eu revirei os meus olhos. Me virei para ela. — Quero que se afaste da minha filha. — Ela disse. Eu ri por dentro e me segurei pra não rir por fora também, eu tenho cara de quem obedece essas dondoca toda empodeirada? Não né.
— Por que eu faria isso? — Perguntei.
— Por que eu estou pedindo, assim que ela souber da história do passado, você não vai querer estar por perto. Vocês já criaram um laço, e eu te garanto que se você terminar tudo com ela agora vai ser bem mais fácil. — Ela me explicou. Ah, tá.
— Você sabe que se contar perderia ela também. — Falei.
— Para manter longe de alguém como você, eu e Simon faríamos qualquer coisa. — Eu cruzei os meus braços. Eles não fariam isso, não se arriscariam assim. Eles acabaram de ter a Angel de volta, qual é, eu sei que os pais só querem o melhor prós seus filhos, mas nenhum deles iriam querer ter uma puta briga pra ficar longe deles. Respirei fundo, ela queria me colocar medo.
— Não vão tirar ela de mim. — Eu avisei a eles, eu não preciso abaixar a cabeça pra ninguém não, eu sou Justin Bieber, nem se o papa pedisse eu abaixava, a não ser se fosse pra me benzer ou algo do tipo. Pisquei pra Verônica. — Até depois, sogra. — Eu falei.
Abri a porta principal e sai da casa da minha dama. E que casa.
Verônica deve ter ficado um dragão comigo. Eu sorri de canto, isso é o que eu faço de melhor. Respirei fundo. E se essa vagabunda abrir a boca pra Angel? Filha da mãe. Bom, eu tinha que me preocupar com outras coisas, precisava tomar conta da minha máfia. Sem mim ela não vai pra frente.
Ajeitei o meu cabelo enquanto eu ia pro carro.
[...]
— JB, tu não precisa fazer isso, só foram 10 mil, não foi a intensão do cara. — Ryan me falou. Ah, será mesmo? O idiota com certeza não estava satisfeito com o salário dele e preferiu roubar esses 10 mil de mim, qual é, eu sou um patrão muito bom, eles quem são péssimos serviçais. Eu respirei fundo.
— Eu juro que foi sem querer. — Ele falou. Que droga, eu não podia correr o risco de ter alguém da outra máfia aqui ou até mesmo alguém que eu não posso confiar 100%, foi mal mas eu não tenho outra opção. Eu apontei para o rosto dele e atirei, caralho, o rosto dele encheu de sangue no mesmo segundo. O cara caiu no chão. Eu dei as costas para isso.
— Qual é, Justin, você não mata ninguém do nosso lado. — Ryan veio me encher pelos ouvidos, ah Ry, cuida da sua vida.
— As coisas mudam. — Eu usei aquele ditado clichê que todo mundo usa. — Ficou com pena? Vai lá e ajuda. — Eu disse a ele. Ryan bufou.
— Não, mas você estabeleceu algumas regras para que a nossa máfia não fosse mais como antes. — Ele explicou, isso é verdade, mas eu quero a minha máfia no topo de novo, eu não quero só o status do Jason McCann, eu quero o que o Justin Bieber tinha. Eu não deveria ter mudado pela Amber, eu nunca vou ser 100% Jason McCann. Eu sinto falta do que eu era e de tudo que eu fazia.
— Sabe, a nossa máfia deveria voltar a ser como era antes, nós ganhamos muito mais dinheiro, sem falar que todos tinham medo de mim, eu passo na rua e as pessoas pensam que já podem ser chegadas de mim. — Falei. — Sabe o que deveríamos fazer? Invadir a área daquele Otto e meter bala em todo mundo. Quero todos da máfia falando de mim, quero nós no auge. — Falei ao Ryan.
— Por que quer voltar atrás? — Ryan perguntou. — Olha o que nos tornamos pra voltar atrás do que já fomos.
— Eu inventei tudo isso pela Amber, mas hoje eu vejo que a vida segue, ela foi alguém importante na minha vida, mas eu não vou viver por ela, eu vou viver por mim, isso é o que ela queria, não eu.
— Você podia ter resumido tudo isso em uma palavra "Angel" — Ryan disse. O que? Não, Angel não tem nada a ver com isso, na verdade até tem, se eu não gostasse dela eu não iria cair na real. Então parte disso é pela Angel, não vou negar. De qualquer forma eu acabei rindo debochado pra ele. — Bom, eu tenho notícias do Canadá. — Eu olhei para ele. É lá onde minha mãe e meus irmãos moram. O que foi?
— Fala aí. — Pedi.
— Ela esta aqui em Nova York, e ela foi visitar a sua "sepultura." — Minha mãe veio procurar por informações por mim, mas ela não iria conseguir, é melhor eu me manter longe dela, se alguém me pegar com ela podem usar ela de refém, eu sei lá. Mas isso aí é sério? Eu me sentei na minha cadeira. Faziam 7 anos que eu não a via, nem ela e nem meus irmãos. Porra, eu nem pensava muito neles, eu realmente tinha me desapegado. Quando eu saí de casa eles ainda eram bem novos. Devem de ser pré adolescentes agora, em torno de uns 12 anos, sei lá. Eu era muito apegado com eles.
— Como você sabe? — Olhei pra ele perguntando.
— Ah, você tinha pedido há uns tempos pra gente ficar de olho nela. Nós sabemos cada passo da dona desde que você mandou. — Ah, é, eu havia me esquecido. Eu queria ver a minha mãe, como ela está, meus irmãos, eu não sei. Minha mãe me vê nos noticiários, deve saber que Justin Bieber é Jason McCann.
— Sabe onde ela está agora? — Perguntei. Ryan assentiu.
— Roger me disse que ela iria fazer compras no shopping e depois pegaria avião de volta pro Canadá. — Eu sempre depositava dinheiro na conta bancária da minha mãe, ela pensava que era algo relacionado ao trabalho do meu pai que depositava pela sua morte, eu não iria jamais deixar minha mãe e meus irmãos na merda, hoje eles tem uma vida boa, minha mãe não precisava nem trabalhar com esse dinheiro. Podia manter a casa e os meus irmãos.
— Bora pro shopping, Ryan. — Falei a ele.
Eu não iria falar com a minha velha, queria apenas ver ela de longe.
[...]
Eu não estava conseguindo achar a minha mãe, segundo um rastreador que mandei um dos meus caras colocar nela lá no Canadá ela estava aqui.
— Ali. — Falei pro Ryan, e puxei ele pra trás. Era ela, com certeza, minha mãe. Observei ela de longe, ela estava escolhendo algumas roupas pros meus irmãos. É bem o jeito da minha mãe mesmo. Ela tinha envelhecido um pouco. Nossa.
— Uau, seus irmãos estão grandes comparada com aquela foto que você me mostrou. — É, eles estavam mesmo. Minha irmã estava linda. Eles eram demais. Minha irmã se afastou da minha mãe, deve ter pedido para ir ao banheiro, eu sei lá. Olhei para o Ryan que observava a minha mãe também.
— Vai lá conversar com ela. — Falei pra ele. Ryan fez uma cara de surpreso me olhando.
— Como que eu vou conversar com ela? — Perguntou. Que otário, é só ir lá e puxar assunto, minha mãe adora falar da vida dela.
— Vai lá e pergunta onde fica algum lugar, depois se paga daqueles caras chatos que gosta de falar da vida, ela já fala sobre ela também. — Eu falei. Ryan não queria ir, ele não sabia o que fazer. — Vai lá cara. — Empurrei ele.
— Vai toma no cu, Justin. — Ele me disse indo, boa rapaz. Fiquei olhando ele ir pra lá. Quero só ver o que ele vai dizer, é a minha mãe, né. Caramba. Fiquei olhando pra lá. Eu sou maluco de vir aqui ver ela, já fazer 7 anos, imagina se ela me visse também? Eu tinha saudades da minha mãe, ela era demais, mas só era mesmo.
— Jason? — Ouvi uma voz conhecida. Olhei para trás. Angel. Ah, estranhei ouvir a voz dela me chamando de Jason, eu estava acostumado com o Justin, é porque ela estava com a Caitlin. Boa garota. — Tá fazendo o que aqui? — Nossa, é mesmo, eu me esqueci completamente, a Angel falou mais cedo que viria para o shopping, nossa, nem me liguei. O que eu iria falar pra ela? Ela não ia acreditar nem a pau se eu falasse que eu vim ver ela.
— Preciso instalar uma câmera nova, Ryan me arrastou praticamente. — Angel assentiu, eu olhei pra Caitlin. Ela sorriu pra mim como um cumprimento.
— E cadê o Ryan? — Ela perguntou. O Ryan? Nossa, ela olhou atrás de mim. — Ah, achei ele, o que ele tá fazendo conversando com uma mulher numa loja infantil? — Que porra, Angel. Eu ajeitei o meu cabelo olhando pra trás. Eu vou dar um tiro no Ryan, ele deveria ser mais discreto, sei lá.
— Deve ser alguma tia dele Angel. — Falei como se nem ligasse. Ela assentiu entendendo.
— Acabei comprando umas coisinhas para mim, olha só. — Ela disse mostrando todas as sacolas que estavam na sua mão. Coisinhas? Angel comprou a loja inteira. Caralho, não quero nem ver.
— Em casa eu vejo, relaxa. — Eu falei pra ela. Ela deu de ombros.
— Vem andar com a gente, pelo visto o Ryan vai demorar, não vai querer ficar esperando né, J? — Ela perguntou. Que vontade de dar um soco na Angel. Por que ela não vaza do shopping? Ela já comprou tudo que tinha pra comprar. Eu tive que acabar cedendo a ela. Fui andar junto com ela e a minha ex. Caitlin estava comendo um sorvete enquanto só segurava uma sacola.
Angel ficou falando sobre as marcas de roupa que ela havia comprado e o quanto elas foram caras. Claro, como se isso fosse mudar a minha vida. Por mais que eu estivesse com os pensamentos lá na minha mãe, eu conseguia prestar atenção nela também, eu gostava de ouvir Angel falar sobre o que quer que fosse. Apesar de estar puto internamente com ela.
Ah que chatice.
Olhei para os lados, eu podia comprar um chop pra mim, pelo menos estaria bebendo.
— Com licença, eu fui no banheiro e acabei me perdendo da minha mãe e do meu irmão, será que vocês podem me ajudar a achar uma loja de roupa infantil? — Eu me assustei quando olhei pro lado. Era a minha irmã, a Jazmyn. Porra, ela estava muito linda, fala sério, olha esse rostinho. Eu não sabia nem o que falar. Ela estava esperando alguma resposta de mim, mas eu não podia ajudar ela, mas eu queria tanto. Dar essa volta com Angel foi a melhor ideia que ela já poderia ter tido. Caitlin nem ligou para ela e continuou comendo seu sorvete. E ela ainda estava grávida, que otária. Eu juro que não sabia o que dizer, eu não podia dizer não a ela.
— Ah, a gente não tem nada melhor pra fazer mesmo. — Angel disse pra ela. A Dama não era muito chegada com crianças, mas as crianças gostavam dela, Angel sabe se virar e cuidar de alguém, ela é surpreendente, sabe fazer muitas coisas que eu nem imaginava que ela tinha conhecimento, como cozinhar, fazer aquelas contas malucas de física e matemática, fazer serviços de casa, cuidar de crianças, pra ela isso é fácil, é que nem cuidar da cadela dela, que é praticamente a mesma coisa, segundo ela. E ela leva jeito. Pra tudo.
Minha irmã sorriu pra ela.
— Eu vou esperar no carro, cunha. —Caitlin disse.
— Angel. — Angel falou se virando para a Caitlin.
— O que? — Caitlin perguntou.
— O meu nome é Angel. — Ela afirmou pra Caitlin que revirou os olhos saindo. Angel nunca perde o jeito.
— É um nome muito bonito. — Minha irmã elogiou a Angel enquanto andávamos.
— Valeu, qual é o seu? — Ah, não, vão começar com essas? Era só pra gente levar ela até a minha mãe, é claro que eu eu não ia até lá com elas, inventaria alguma desculpa, só queria estar com a minha irmã.
— Jazmyn Bieber. — Ela disse. Caralho, por que ela foi falar o sobrenome dela? A Jazmyn é burra? Que merda. Angel olhou pra mim por causa do sobrenome, ambos sabíamos quem era Justin Bieber, e que ele estava morto.
— O seu nome também é bonito. — Angel acabou dizendo. Caralho, Angel nao é assim com as crianças, ela nem da bola pra elas, é claro que eu tive uma boa influencia na Angel pra ela ser uma pessoa melhor e mais simpática. Que droga. — Ah, esse aqui é o Jason, ele não costuma ser anti-social assim. — Angel disse.
— Oi, deve ser o seu namorado. — Ela disse. Angel ficou sem saber o que dizer.
— Se bem que eu conheço vocês...
— A maioria conhece, flor. — Angel respondeu por cima dela nao dando tempo de ela falar. Minha mãe do jeito que eu a conheço não falaria quem eu sou, eu matei o pai dos meus irmãos também. Meus irmãos eram novos pra entender isso agora, mas me odiariam no futuro por isso. Com certeza ela não sabe que eu sou o irmão dela, deve me conhecer como Jason McCann.
— Se liga, tem uma loja ali. — Eu apontei pra minha irmã ver. Jazzy olhou pra lá. Eu queria cortar assunto e sair dali. Se minha mãe me visse a merda estava feita, era melhor não arriscar tanto assim.
— É aquela mesma. Muito obrigada. — Ela disse indo correndo para a loja. Ufa, puxei a Angel para o lado contrário da loja. Angel me olhou.
— O que foi? — Ela perguntou rindo de canto. — Não foi com a cara da menina?
— Nada a ver, só reparei como você tratou ela, deixei você fazer o trabalho. — Angel revirou os olhos. Ela não gosta que eu fale das qualidades realmente boas dela.
— A garota estava perdida, eu ia dizer o que a ela? — Angel falou óbvia querendo dar alguma desculpa. Ah, ela acha que eu acredito? Teu cu.
— Ah, ta bom. — Fui irônico. Angel riu.
— Você não estranhou o sobrenome dela? — Angel me perguntou, ah eu sabia, que droga. Eu olhei pra ela.
— Não, por quê? — Perguntei, Angel ficou me olhando enquanto nós andávamos.
— Nada não. — Ela disse. Espero que a Angel não esteja pensando demais, sempre quando ela fica muito tempo em silêncio ela cria as paranóias dela que fazem o total sentido.
— Vai vim com as idéias do assassino do teu pai? Deveria ter perguntado a menina se eles tinham algum grau de parentesco — Jazzy não me conhece mesmo, não daria merda.
— Eu não falei nada Justin. — Angel me disse.
— Mas com certeza tava com essa ideia errada na cabeça aí. — Respondi. Respirei fundo, eu tinha que inventar alguma história pra ela, inventar um sobrenome, Angel concordou em ficar comigo se eu esclarecesse que não era o Justin Bieber, mas aos poucos se ela juntasse tudo ela iria descobrir. Respirei. Que droga. Ou sei lá, eu podia contar toda a verdade né. Ela não ficaria tão mal assim. Que merda. Eu não sei o que fazer, eu podia terminar tudo e dar um pé na bunda dela e não me envolver mais nisso, mas eu não conseguia ficar longe dela. É a Angel. É a dama.
Eu e ela saímos do shopping. Angel olhou ao redor pra ver onde o carro dela estava.
— A Caitlin — Ela disse e deixou as coisas dela caídas lá. Tinham uns caras cercando ela perto do carro. Angel não perdeu tempo e foi atrás dela defender ela. A Angel só se paga que odeia a Caitlin, porque nessas horas fica toda preocupadinha. A real é que elas se consideram amigas, mas ninguém delas admite, são umas otárias. Peguei a minha arma e olhei para os lados, só tinham os carro na rua e poucas pessoas. Quer saber? Que se foda que eles vão ver Jason McCann matando e não fazendo a justiça dessa vez. Soltei o gatilho e mirei num dos caras e atirei matando ele no primeiro tiro. Angel já meteu o cacete em outro. Ela é a minha garota.
Peguei as coisas dela no chão. Muitas pessoas tinham se assustado com o tiro e preferiram se afastar. Qual é, foi só um tiro, uma pessoa morta a mais ou a menos não faz diferença.
As coisas estavam mudando, eu quero voltar a ser o que eu era, eu estava querendo ser mau, Angel estava conhecendo melhor as coisas, ela era nova, estava mudando de opinião, criando sua identidade, ela não era totalmente má, eu mostrei a parte boa da vida a ela. Ela merecia saber diferenciar o bem do mau.
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Lethality
FanfictionA Dinastia Storman está passando pelo momento mais delicado de sua vida, após dezenas de crimes cometidos, eles estão prestes a pagar pelos seus delitos. Então, Alec Storman decide tentar a única chance dele e de sua irmã, a assassina cruelmente con...