Mas se é amor, não tem fim. Se é amor, não acaba. Tem brigas, tem reviravoltas, tem caídas, tem afastamento, mas se é amor, volta. Quando é amor, o coração sempre fala mais alto.
Edvan Santos
O ambiente estava bastante silencioso, havia apenas os sons de alguns bipes. Sarah abriu os olhos devagar, sem entender em que local estava. Olhou lentamente para o lado e viu sua mãe. Meire parecia cansada ao lado de Mary, que estava concentrada em seu celular.
Sarah tentou se mexer e percebeu alguns aparelhos ligados em seu corpo.
Mary foi a primeira a vê-la despertar.
— Ela está acordando! — falou, abandonando seu aparelho na mesa e seguindo até sua cama, completamente empolgada.
Sua mãe também se levantou e se aproximou.
Viu Meire soluçando em lágrimas, enquanto lhe acariciava as mãos.
— Graças a Deus, minha filha, você acordou!
— Vou chamar os médicos! — Mary afirmou, saindo.
Sarah ainda ficou observando tudo sem entender o que estava acontecendo. De repente, algumas lembranças vieram à sua mente: Antony lhe ajudando com o banco e uma forte luz cegando seus olhos. Se recordou de tê-lo visto no chão e, neste momento, um desespero invadiu seu coração. Sabia que tinham sofrido um acidente.
— Antony! Onde ele está? Antony! — tentou gritar, mas sua voz saiu fraca.
Meire acariciou seu rosto pedindo que se acalmasse, mas foi inútil.
— Sarah, fica tranquila. Você não pode se agitar assim.
— O que aconteceu com ele, mamãe? Eu o vi no chão — as lágrimas desceram e ela sentiu uma forte dor de cabeça.
Os aparelhos começaram a apitar, os números de seus batimentos cardíacos pareciam muito altos.
Meire estava apavorada, não sabia o que fazer. Sarah se debateu na cama, tentando se levantar, chamando por Antony. Felizmente, o médico e a enfermeira chegaram, aplicaram algum tipo de medicação que fez com que ela se acalmasse instantaneamente. A enfermeira conferiu os aparelhos e logo os bipes tornaram a tocar em batidas lentas e suaves.
Sarah havia se estabilizado, porém ainda chorava.
— Só preciso saber o que aconteceu... Com Antony...
A dor lhe consumia, dor física por toda parte de seu corpo ferida no acidente, além da angústia porque temia a situação que estava enfrentando.
O médico ainda conversou sobre algo com a enfermeira e depois se virou para Sarah.
— Você sofreu um acidente de carro, recebeu uma pancada do veículo que colidiu. Não houve fraturas, apenas um corte superficial no braço esquerdo, graças ao cinto de segurança que a protegeu. Preciso fazer algumas perguntas, por acaso se lembra do seu nome?
— Sim... Sarah Carter — respondeu lentamente.
— Como se chamam seus pais?
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TORCENDO POR NÓS (Completo e Reescrito)
RomanceDepois de anos, Antony Sillve retorna à sua cidade natal para o casamento dos seus melhores amigos. Ele agora se tornou um grande jogador de futebol, e terá que suar a camisa para conquistar Sarah Carter, a melhor amiga da noiva. Ela, no entanto, nã...