Do I Wanna Know

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Toronto, Canada.

POINT OF VIEW JULIETA SMITH

— Vamos lá! – Puxo a mão de Justin firmemente, tentando o levantar do sofá.

— Justin! – Choramingo igual uma criança.

— Já conhecemos metade da cidade, baby. – Ele me puxa, fazendo-me sentar em seu colo.

— Quero fazer algo enquanto estamos aqui, é minha primeira vez no Canada.

— Mas não a última.

Faço um bico.

— Tudo bem então, babe, vamos jogar hóquei!

Levanto os braços animada e distribuo diversos beijos estalados em seu rosto antes de levantar para me arrumar.

Visto uma calça jeans, blusa de manga comprida e uma jaqueta preta de couro, calcei meus tênis e apenas arrumei meus cabelos, colocando um boné preto de Bieber. Quando desci as escadas, Jaxon estava chegando e me cumprimentou ao pé da escada, continuamos nos falando mesmo Justin o olhando de um jeito torto. Aliás, pude fazer perguntas novas e uma delas me fez cair de paixão pelo perigoso estúpido arrogante e incrivelmente lindo homem de íris douradas.

— Bieber, Bieber... – Sentei-me em seu colo. Estávamos apenas Justin, eu e Jaxon na casa do seu pai, já que Jeremy estava em Lua de Mel, Jazmyn na casa do noivo e Allie em umas amigas. — Tenho direito a outra pergunta.

— Tenho medo de suas perguntas.

Passou os braços possessivamente ao redor de mim encarando-me com aquelas malditas e encantadoras íris carameladas que me diziam com todas as letras que eu era dele, mesmo que apenas acontecesse beijos e ninguém tenha pronunciado o assustador Eu te amo.

— Faça, meu amor.

Eu amo quando ele me chama de meu amor.

— Você, algum dia, será capaz de amar?

Ele lê a minha alma e meu coração morre aos poucos quando seu toque me queima. Sinto minhas bochechas arderem, elas estão vermelhas, aposto. No entanto, não desvio, nem sustento apenas deixo Justin me ler, me desvendar, mergulhar em minha alma. Tenho medo da sua resposta e desistir parecia ser uma boa agora, talvez se eu corresse a tempo de não ouvir o seu não. As pontas dos dedos calejados dedilham pelas maças do meu rosto.

— Eu não sou feito para amar, eu destruo e queimo tudo que vejo em minha frente. – Tento não demonstrar que isso me afetou. — Eu não sou digno de um amor, não sou digno do seu amor. Mas você... Estou tão danificado que me sinto sufocar, mas você sabe me consertar. Não sei se serei capaz de algum dia ser amado, porém, amar nunca me pareceu tão certo. Minha Julieta.

— Você está o olhando tão intensamente... – Balanço minha cabeça ao ver que Jaxon ainda estava ao meu lado.

— Pensando longe.

— Quer conversar?

Observo o caçula que parece estar acomodado em me ouvir.

— Acho que estou perdidamente apaixonada por seu irmão. – Ele sorri. — Na verdade, eu estou fodidamente apaixonada por ele.

— Então garota, apenas diga isso a ele.

— Ele não sente o mesmo.

Jaxon cruzou os braços, mantendo um sorriso convencido.

Abstinence | CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora