Blame

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Detroit, Michigan.

POINT OF VIEW JULIETA A. BIEBER

— Ei, baby. – Ouço uma voz conhecida me chamar e abro meus olhos, fechando novamente pela claridade e pisco consecutivamente, até me acostumar com a luz. Olho para o meu lado, vendo Bieber segurando uma bandeja em suas mãos e sorri, sentando-me na cama.

— Bom dia.

— Achei que gostaria disso. – Deixou a bandeja sobre a cama, havia frutas, cereal, suco de laranja, sanduiche natural.

— Obrigado. Eu sempre estou com fome. – Riu e mordi um pedaço do sanduiche.

— Como está?

— Bem, os gêmeos me deram descanso hoje. Mas... – Franzi o cenho, ao ver que eu estava em um quarto diferente, na verdade completamente diferente. O perfume de Justin estava em cada mínimo canto daquele quarto. — O que eu estou fazendo no seu quarto? Lembro perfeitamente que fiquei no de hóspedes.

— É, ficou. Mas durante a noite eu trouxe você para cá.

— Por quê? Eu disse que...

— Sei o que disse, mas queria dormir com você. É aqui que você deveria ter ficado desde o começo. E se quer saber... – Roubou uma fruta. — Você dormiu agarrada em mim.

— Isso é mentira! – Desviei o olhar. Justin riu.

— Sabe que não.

— Ugh. – Revirei os olhos. Justin continuou apenas me cuidando, enquanto eu comia. — Vai ficar me olhando ou tenho algo a dizer?

— A fazer. – Me corrigiu e franzi o cenho.

Seus lábios tocaram nos meus, desesperadamente. Eu podia ter parado, mantido minha sã consciência em plena estabilidade, eu podia. Mas não quis. Contaria minha maior mentira se dissesse que não sentia falta do meu marido. O meu corpo poderia me trair, mas nada me traiu como o meu coração quando ele me tocou. Gritou através dos meus ossos, bombeando paixão e ardência para as minhas veias. Eu ouvi quando um copo caiu no chão, se partindo, tarde demais para juntar. Minhas pernas entrelaçaram ao redor do seu quadril e seus dedos travavam um novo conto em cada detalhe meu. Eu caí em tentação, não subi o muro quando podia, não lutei quando deveria, não quis dizer não. Por que até mesmo a parte mais racional de mim implorava com um sim entre arfo.

— Justin...

— Eu preciso de você, Julieta.

Balancei a cabeça.

— Sim.

Cedi completamente, arranhando sua nuca e Justin agarrou minha coxa, erguendo minha perna e espalhando-as ainda mais, seus dedos tocaram na minha calcinha, removendo sem que eu percebesse. Havia bebês entre nós, mas nada que pudesse interferir. Justin arrancou minha camiseta e quebrou o beijo, encarando-me como um verdadeiro predador. Seus lábios rubros trilharam um caminho por meu pescoço. Apertei os lençóis, fechando os olhos e arfando quando beijou meus seios, mordendo-os e seus dentes rasparam por minhas costelas, beijando minha barriga e chegando ao ventre, descendo lentamente e deixando um rastro de fogo por mim. Bieber ficou entre minhas pernas, usando seus ombros para separar ainda mais.

A mercê dos seus cuidados e castigos.

— Abra os olhos. – Trovejou e fiz imediatamente, o encarando. Justin não quebrou o contato quando sua língua áspera rastejou por minha intimidade. Tentei fechar as pernas, mas graças a Deus o meu homem estava entre elas. Eu estava malditamente sensível, sentindo que apenas um toque seu e eu poderia gozar. Fazia tempos que um homem não me tocava e agora o cara que fazia parte dos meus sonhos mais profundos, havia mergulhado seu rosto entre minhas coxas. Chupando com vontade minha vagina.

Abstinence | CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora