Capítulo 254

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|Narração Agatha|

Fiquei sem reação com a atitude do Luan, ele simplesmente me ignorou e ficou bravo. Nem me deixou dizer algo ou tentar me "explicar". Bufei e voltei para o corredor, me sentei em um dos banquinhos que tinha ali, até Gustavo aparecer e sentar do meu lado.
— O que você quer? — sussurrei sem paciência.
— Nossa Agatha, teve um tempo que você gostava de mim. — se fez de ofendido e eu revirei os olhos.
— Eu gostava antes de você machucar a minha amiga e largar ela grávida! — dei de ombros.
— Fala baixo... — suspirou me olhando. — Esse bloco já está um caos com o Santana garanhão, ninguém precisa saber que eu engravidei uma aluna. — abaixou seu olhar.
— Você é mais idiota do que eu pensei... — me levantei mas ele impediu.
— Não vai... Eu quero conversar com você! — engoli em seco, hoje era o dia.
— O que teríamos pra conversar? — perguntei sem entender.
— Você é a melhor amiga dela, e com certeza deve saber que ela está uma fera comigo. Eu banquei um idiota, confesso... Mas eu quero assumir o bebê. — fui pega de surpresa com essas palavras.
— É sério isso ou você quer levar ela pra cama? — arqueei uma sobrancelha.
— Eu quero fazer o certo. Estou tentando recomeçar, não estou mais pegando alunas e estou valorizando minha esposa. Mas não posso simplesmente deixar o fato de que eu vou ter um filho com ela, então eu vou assumir, se eu quiser começar a fazer as coisas certas. — torceu os lábios.
— Conversa com ela... Mas se eu souber que você está de gracinha com a minha amiga, eu arranco suas bolas fora, está me ouvindo? — me levantei e fuzilei os mesmo com os olhos.
— De você eu não duvido nada! — ergueu as mãos como redenção.
Caminhei em direção a sala e fui barrada por Karoline e suas amigas quengas, a única parte ruim de vim pra essa faculdade é aguentar algumas nojentas que tem na minha turma, de resto da pra suportar.
— Você e o professor Santana? Quem diria hein? Não pensei que ele levaria uma marmita dele tão a sério, ainda mais que agora ele está solteiro e pode pegar mulheres de verdade. — sorriu mostrando o seu corpo.
— Mulher de verdade seria você? — comecei a rir com muito deboche, ela só podia estar me zoando.

Indecente part. 2 (Continuação)Onde histórias criam vida. Descubra agora