Capítulo 256

1.8K 71 0
                                    

|Narração Agatha|

As aulas passaram tão devagar, o tempo parecia que tinha parado e eu estava cansada de ficar aqui assistindo aula sobre Contabilidade Tributária. Quando por fim a professora nos soltou eu agradeci imensamente por isso, meu dia não foi um dos melhores, tinha tudo pra ficar pior.
Paloma e eu andávamos em direção ao estacionamento quando fui surpreendida por Luan parado no capô do carro da minha amiga, só pode ser brincadeira, dei um longo suspiro e me aproximei dele sem entender nada.
— O que você quer? — perguntei séria, eu estava cansada das suas mudanças de humor repentinas.
— Que você vá embora comigo, precisamos conversar. — sorriu galanteador, daquele jeito que me faz querer pular em seu colo e enche-lo de beijos. Olhei para a minha amiga que incentivava e voltei a olhar pra ele, eu estava indecisa, e não queria "brigar" novamente.
— Ta legal... — bufei e mandei um beijo no ar para a minha amiga.
Andávamos um ao lado do outro em silêncio, apenas nossos pés faziam barulho sobre o asfalto. Quando chegamos em seu carro ele fez questão de abrir a porta pra mim, e eu entrei. Logo em seguida ele fez o mesmo e deu partida.
Estranhei quando ele seguiu outro caminho, mas não quis questionar, eu estava cansada demais para conversar com ele, o que fez com que seguíssemos o caminho todo em silêncio. Quando ele estacionou eu logo me recordei desse lugar, era o refúgio dele, e transamos aqui aquele vez do Cassino, me lembro muito bem.
— Agatha... — suspirou desligando o carro e olhou pra mim. — Eu não queria ter agido daquele jeito com você.
— Lá vem você com esses seus arrependimentos. — revirei os olhos.
— Eu não quero brigar de novo... — disse simplesmente e eu concordei com a cabeça sem dizer nada. — O que você disse para a Karoline hoje? — perguntou e eu comecei a rir, e não é que a sonsa foi falar com ele mesmo.
— Falei a verdade, ela me barrou dizendo que mulher de verdade pra você seria ela, e que você era dela, que sempre foi. — chacoalhei a cabeça em negação sem acreditar.

Indecente part. 2 (Continuação)Onde histórias criam vida. Descubra agora