Capítulo 233

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|Narração Agatha|

— Como? — estreitei meu olhar pra ela.
— Pois é... Nem eu esperava. — deu um sorriso de canto. — Foi bom, muito bom... Mas quando eu olho pro Gustavo só consigo lembrar que o meu coração é dele. — eu conseguia entender perfeitamente.
— Gustavo não merece o teu amor, ele não pensou em você e nessa linda menina que está aqui... — acariciei sua barriga que estava dando seus primeiros vestígios de ficar redondinha e grande. — Já o Hugo te conhece a poucos meses e te trata como uma rainha, quem olha pra vocês não diz que são apenas amigos, mas sim um casal que está esperando um bebê. — sorri a olhando, eu queria ver minha amiga feliz, e sei que Hugo poderia fazê-la a mulher mais feliz desse mundo.
— Ele é maravilhoso não é? Estou torcendo para que ele consiga aquele estágio no hospital... Ele é um anjo que me fez enxergar de como era bom estar a espera da minha menina, e pensar que eu queria tirar ela. — deu um longo suspiro abaixando seu olhar para a barriga.
— Esquece isso... Vamos voltar para a festa? — guardei o batom na bolsa e ela concordou.
Para a minha sorte, Paloma não insistiu mais em saber o que havia acontecido comigo. Por isso ela era a melhor amiga que eu poderia ter, ela entedia o meu espaço e não insistia para que eu me abrisse e contasse o que estava acontecendo.
Assim que saímos do banheiro dei de cara com Eduardo parado na porta, meus músculos travaram e eu não disfarcei o meu susto ao vê-lo ali. Arregalei meus olhos em sua direção e tive vontade de dar dois passos para trás e entrar no banheiro novamente.
— Oi... — ele se afastou da parede onde estava encostado e eu permaneci parada, Paloma me olhava sem entender. — Podemos conversar? — perguntou na maior cara dura.
— Eu vou indo... — Paloma sussurrou e eu segurei seu braço.
— Não, eu não tenho nada pra falar com você... Vamos! — puxei Paloma e começamos a andar em direção a festa.
Ele segurou meus braços me impedindo e eu bufei impaciente, o que ele queria comigo agora?
— Me solta! — puxei meu braço, mas a tentativa foi em vão.
— Não ouviu a Agatha? Solta o braço dela. — a voz grossa e rouca do Luan soou em minha frente e eu me virei o fitando ali, parado.

Indecente part. 2 (Continuação)Onde histórias criam vida. Descubra agora