Capítulo 299

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|Narração Luan|

— Agatha não é mais minha amante Priscila, eu sou solteiro lembra? — falei alto e em bom tom. — E sobre a sua amiga, ela foi embora porque eu peguei ela transando com o Marcelo na sala, e descobri que isso já vinha acontecendo a um tempo... Inclusive naquelas viagens que vocês duas faziam juntas, melhor ficar de olho Guto. — me virei e apontei pra meu amigo que tinha as sobrancelhas franzidas.
— Que história é essa Priscila? — ele perguntou sem entender.
— Eu nunca apoiei isso Luan! — se defendeu e eu dei um sorriso sarcástico, peguei ela no pulo, joguei verde pra colher maduro.
— Então você sabia mesmo??? — gargalhei negando com a cabeça. — Eu devia imaginar que vocês aprontavam juntas.
— Eu nunca aprontei nada. — retrucou. — Se o teu casamento foi uma merda, não gente destruir o meu! — apontou o dedo indicador pra mim eufórica.
— Seu casamento já é uma merda. — dei de ombros. — Foi mal cara! — olhei para o meu amigo que estava calado, ele passou a mão na barba e respirou fundo.
Abri a porta do quarto para que eles pudesse entrar, quando Priscila foi passar por mim, ela me deu uma encarada e parou na minha frente com as mãos na cintura.
— Pode pensar o que você quiser Luan... Mas eu nunca achei certo o que a Beatriz fazia com você, muitas das vezes aconselhei para que ela acabasse com tudo de uma vez e escolhesse um dos dois, mas ela não queria só um. — suspirou. — Mas eu nunca trai o Gustavo, mesmo tendo todos os motivos do mundo pra fazer isso. — torceu os lábios e entrou para sentindo quarto.
Passei as mãos no rosto e dei um longo suspiro, que situação em que todos ficamos, eu não conseguia acreditar que vivi tantos anos em uma mentira.
Desci as escadas e fui até a cozinha onde Agatha estava feliz e sorrindo juntos das outras mulheres. Me aproximei dela, abracei sua cintura e dei um beijo em seu pescoço fazendo com que ela se contorcesse toda.
— O lugar dos homens é lá fora bonitão. — Fran indagou rindo.
— Só vim dar um beijo na minha gata, não posso? — me fiz de bravo e Agatha se virou rindo.
— Come um morango. — levou um morango até a minha boca e eu mordi lhe roubando um beijo logo em seguinte.
— Delicia. — mordisquei seus lábios e dei um sorriso após o beijo. Fui lá fora e o Carreteiro estava quase no ponto, não quero ser modesto, mas o cheiro estava magnífico, espero que o gosto esteja ainda melhor.

Indecente part. 2 (Continuação)Onde histórias criam vida. Descubra agora