|Narração Luan|
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Eu estava eufórico, não sabia expressar meus sentimentos nesse momento. Roberto quer que eu volte pro Colegiado, felizmente vou poder trabalhar com o que eu amo fazer.
Eu estava sorrindo de orelha a orelha, pelo menos uma coisa boa em meio a todo esse caos que minha vida se tornou não últimos dias.
Fiquei o resto da manhã no escritório com o meu pai, quando chegou o horário do almoço, estranhei quando ele me convidou pra almoçar.
Não digo que tenho uma relação péssima com os meus pais, mas pela distância nos vemos pouco, e quando eu estava com a Beatriz, acabamos nos afastando.
— O que aconteceu? — perguntei assim que já tínhamos sentado em volta da mesa.
— Nada. Não posso querer almoçar com o meu filho? — seu tom de voz irônico me fez rir.
— Pode! Claro que pode... Mas o senhor nunca faz isso. — dei de ombros.
O garçom se aproximou e pedimos dois sucos de laranja de entrada, eu não podia beber agora, daqui a algumas horas estarei no Campus, e não quero que nada de errado.
— Como vai as coisas nos Campus? — ele não sabia sobre a demissão, a única pessoa que sabia era a minha irmã.
— Bem... Muito bem, se tudo correr bem quero me candidatar a coordenação. — batuquei os dedos na mesa.
— Isso é bom Luan, quer dizer que você está crescendo lá dentro. — balançou a cabeça em positividade.
— Eu gosto do que faço pai. — fui sincero, ele sabe que o meu forte é a sala de aula.
Almoçamos em completa harmonia que chegava a ser assustador se tratando de mim. Logo após o almoço segui rumo ao Campus, não deu muito tempo e Gustavo chegou também. Fomos juntos para a sala do Roberto e eu estava aflito.
— Por favor, sente-se rapazes! — apontou parava as cadeiras de frente para a sua mesa. — Como vocês estão? — apoio suas costas na cadeira.
— Bem. — respondi tranquilo, não queria dar tão na cara que eu queria meu emprego de volta.
Gustavo apenas confirmou com a cabeça enquanto mexia na sua barba, pela suas pernas balançando pude deduzir que ele estava mais nervoso do que eu.
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Indecente part. 2 (Continuação)
Fanfiction"Seu rosto angelical era um convite para a minha perdição. A forma como seus lábios se moviam, de como ele passava a mão na barba enquanto explicava. Ele é muito inteligente. Gato demais. Sua boca me chamava e eu mal conseguia prestar atenção na ma...
