Capítulo 378

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|Narração Agatha|

Três meses depois...
Eu não sabia bem ao certo, mas a médica disse que os meus bebês poderiam nascer a qualquer momento, ou simplesmente só daqui a um mês.
Como eram dois, já estava faltando espaço na minha barriga. Os meus pés estavam inchados, e a dor nas costas era insuportável.
Eu não podia andar muito, e minha barriga já estava enorme. Meus planos era fazer parto normal, mas a médica disse que não seria possível, então tive que aceitar.
— Mãe!!! Olha que lindo esse macaquinho rosa. — mostrei e minha mãe sorriu.
— Lindo mesmo Agatha. — pegou nas mãos observando.
Estávamos em uma loja de roupas para bebê terminando de completar o enxoval. Não faz muito tempo que eu fiz o chá, a Isis e o Arthur ganharam muitas coisas, mais ainda faltava.
— Luan está me ligando. Só um pouco. — me afastei pegando o celular. — Oi baby. — falei tranquila.
— Oi amor, está onde? Vim mais cedo pra casa pra gente ficar juntos e não te achei. — ouvi o seu suspiro do outro lado da linha.
— Estou em uma loja com a dona Sônia, viemos terminar de comprar o resto das coisas para os bebês. — expliquei.
— E quem levou? Você não foi dirigindo não é? — perguntou se fazendo de bravo.
— Não, foi a Loma que trouxe a gente... — sorri ao ver as mamadeiras.
— Vou buscar vocês, e passamos comer algo, estou com muita fome. — disse ele animado.
— Ok... — senti uma fisgada na minha barriga, e um líquido começou a escorrer sobre as minhas pernas. — Amor... — respirei ofegantemente.
— O que foi Agatha? — perguntou no mesmo instante.
— A bolsa... Estourou. — me apoiei na parede sentindo minhas pernas amolecerem.
— Ah meu deus... Em que loja vocês estão amor? Me fala! — pediu agitado.
— Vou te passar por mensagem, preciso desligar. — finalizei a ligação e logo chamei minha mãe.
A vendedora arrumou uma cadeira para que eu pudesse sentar, e minha mãe se agachou segurando em minhas mãos.
— Filha... Respira fundo, eu já falei com o Luan e ele está vindo pra te levar para o hospital. — disse com cautela.
— Meus bebês vão nascer mamãe... Eu estou tão feliz! — sorri sentindo as lágrimas escorrerem sobre o meu rosto.

Indecente part. 2 (Continuação)Onde histórias criam vida. Descubra agora