Capítulo 277

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|Narração Agatha|

— Porque será que eu não acredito em você??? —  comecei a rir de gargalhar.
— Problema é seu Agatha, eu não fiz isso! — bateu o pé e se afastou de mim indo em direção ao banheiro.
Eu não a impedi, mas não sei se acreditava em suas palavras sujas. Quem mais iria fazer isso? Beatriz estava em outra, a única pessoa que sobra é essa sonsa que estava ameaçando o Luan, eu tenho quase certeza que foi ela.
As duas últimas aulas passaram como uma tartaruga, eu não suportava mais ficar sentada ali e não poder estar com o Luan nesse momento. Mandei algumas mensagens mais fui ignorada com sucesso, se ele continuar assim eu vou ser obrigada a largar mão, não nasci pra correr atrás de homem, não mesmo. Como eu estava dirigindo pensei na possibilidade de ir até o apartamento dele, porque não?
Meus passos até o estacionamento eram curtos, e quando eu levantei minha cabeça vi um corpo encostado no capô, dei um pulo e fiquei imóvel, era o Eduardo. O que ele quer aqui? Não bastou todos os presentes ignorados, ele quer ser ignorado pessoalmente?
— Tire suas patas de cima do meu carro, por favor! — destravei as portas e me preparei para entrar.
— Podemos conversar? — parou atrás de mim.
— Não! — neguei rindo.
— Como está o seu namorado com a demissão? — perguntou e eu olhei pra ele boquiaberta.
— Como você... Mas é claro! — fiz uma pausa e dei um longo suspiro. — Foi você seu idiota? — espalmei seu peito e ele começou a rir como se aquilo fosse a coisa mais engraçada do mundo.
— Calma princesa, só foi uma forma que eu encontrei para que ficássemos juntos! — deu de ombros e eu neguei com a cabeça sem acreditar.
— Você é muito escroto! Não percebe o quanto isso foi ridículo? Não percebe que eu não te quero mais? Vaza da minha vida, me deixa viver em paz porra. — praguejei com raiva.
— Eu falei que não iria desistir de você e não vou Agatha, você é minha... E não é esse professor de quinta que vai mudar isso. — me prensou no carro.
— Vai se tratar, ele já mudou isso a muito tempo, você que não percebe o quão ridículo está sendo. — empurrei ele pra longe.

Indecente part. 2 (Continuação)Onde histórias criam vida. Descubra agora