Cidade Das Lágrimas

2° Capítulo= "A morte de Jacob parte 1"

Uma hora antes...

Jack sai enfurecido de seu escritório com a arma em mãos. René segue atrás do pai:

— Pai, aonde você tá indo? O que vai fazer?
— Vou cuidar de nossos interesses, se seu irmão quer ir embora, eu vou dar um empurrão para que assim seja. - Diz ele acelerando o carro e saindo rumo a rua.

— Não posso deixar que ele cometa uma besteira, preciso agir.

Após dizer isso, o rapaz entra em seu carro e segue o caminho do pai.

Édson chega em casa depois de um dia de reunião na empresa a qual trabalha. José se encontra sério e encostado na parece da sala.

— Oi filho, como está? Acabei de chegar hoje tive um dia cheio de democracia na empresa. - Fala ele tirando seu palitó e deixando a vista sua roupa inferior de cor branca. Ao notar que José esta completamente preocupado, inquieto e agoniado como se algo terrível estivesse para acontecer.

— José, o que foi? Por que está com esta cara?
— Pai, eu sinto muito, mas não pude impedir que acontecesse.
— Do que você está falando?
— A Aline?
— O que tem a sua irmã?
— Ela fugiu com o Jacob.
— O que? Como assim fugiu? - Questiona ele surpreso.
— Ela foi embora com ele pai
— Não, não pode ser, aquele infeliz. - Diz ele fechando a mão como se estivesse esmagando um tomate imaginando que era a cabeça de Jacob
— Quanto tempo faz isso?
— Têm exatamente meia hora.
— Vou atrás deles agora.
—  E o que vai fazer caso encontrá-los?
— Trazer sua irmã para casa e matar aquele cara. - Diz ele vestindo o palitó novamente.
— Pai, vou com o senhor.
—  Não vai, eu vou sozinho.
— Mas não posso deixar o senhor ir desacompanhado ainda mais com a cabeça cheia.
— José, fique aqui é uma ordem. - Avisa ele saindo de casa logo em seguida.

20 minutos depois

Após contar a Juliette sobre a fuga de sua irmã com seu melhor amigo Jacob. Os dois seguem juntos a sorveteria perto da praça onde pedem  Milk shakes. Ademais surge na sorveteria Sophia com um vestido bem decorado e curto. Ela é linda e chama a atenção de todos os homens do local e causa a inveja em algumas das jovens ali presentes. Como o lugar está cheio, ela pergunta a José e a Juliette se pode se juntar a eles já que a sorveteria se encontra incrivelmente cheia.

—  Claro,  sinta-se a vontade
—  E não tem nenhum problema.
— Obrigada - diz ela sugando o canudo do alimento.

— Então vocês já morram aqui há muito tempo?
— Sim, praticamente desde que a gente nasceu
— É verdade. - Afirma Juliette entre risos.
— Você é nova na cidade?
— Sim sou.
— Você tem cara de que não curte cidades pequenas? - Fala sem pensar José.
— Não venho de outro lugar o qual não quero falar agora, é complicado.
— Não tudo bem. Só queria puxar assunto.
— Não que eu queira ser mal educada e que tudo é meio confuso na minha minha vida.
— Você veio sozinha?
— Não eu vim com a minha tia.
— Ah que legal. - Diz Juliette. tentando amenizar o assunto.

Do nada, surge um senhor na sorveteria e sem que ninguém perguntasse, ele conta a um amigo que estava com a família, sua esposa e sua filha de aproximando dois anos que se lambusava de sorvete.

— Cara, não sei nem como contar. - Diz o senhor pingando de suar e com a expressão de como se o mundo fosse acabar.
— O que aconteceu?
— O filho de Jack faleceu na saída da cidade.

Ao ouvir isso José entra em desespero total. Ele sabia que sua irmã estava com ele. Juliette tenta acamá-lo, mas é quase impossível. Ao mesmo tempo em que Sophia tenta entender a tragédia.

Não muito longe do local, René chega em casa apavorado e com manchas de sangue espalhado em sua roupa.

— Não, ninguém pode saber disso.

Contínua.....