5° Capítulo: A morte te chama

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Juliette se levanta das moitas a qual se escondeu no momento em que aquelas malditas flechas estavam sendo atiradas. Ela caminha lentamente para o local onde estava com seus amigos na hora do ataque, para tentar achar alguma pista que leve ao paradeiro deles. Mas tudo que passava em sua mente mesmo contra sua própria vontade, era que todos poderiam estar mortos.

Em um lugar mais afastado

José, Jacob e Sophia estão presos em um tipo de poste. Estão cercados de um grupo de pessoas exóticas o que chama atenção de todos.

— Quem ou o que são vocês? - Pergunta Jacob.

— O que vocês querem da gente? Sophia olhado para os lados.
Que lugar é esse?

— Como assim? Vocês não sabem? - Diz quem parece ser o líder.

— Não somos. A gente não é daqui.- Responde Jacob continuando.

— Estávamos na floresta em um acampamento entre amigos. Quando nós encontramos uma caixa e decidimos ver o que tinha nela, aí em segundos estávamos aqui.

— Bom aqui é o purgatório.

— O que? - Fala Sophia surpresa com a resposta.

— Como assim?

— Não é possível. - Diz José quase sem vida.

Jacob olha para José quase sem fôlego.

— Porque o efeito dessa coisa que vocês atiraram não passou para ele?

— Erramos a dose.

— Ajudem ele, ele tá muito mal. - Pedi Sophia.

— Não, porque todos vocês vão morrer.

— Como assim? O que está querendo fazer conosco?

— Vou arrancar o corações de vocês apenas para sobrevivemos por mais tempo. Não é nada pessoal.

— Vocês estão loucos?
— Solta a gente agora! - Exclama Sophia.

— Sinto muito, mas não podemos.

— Mas para que vocês não morram sem saber a verdade - Diz o homem se transformando em Rosana.

— Rosana?

— Eu mesma. Por culpa de vocês vim parar no purgatório é o pior de tudo é que sem meus poderes. Agora que vocês estão aqui, se preparem, pois a vingança irá começar.

— Começando por ele. - Diz ela apontado para José que cada minuto que passa perde as forças de tanto esgotar sangue.

— Por favor acabado logo com isso - Pedi ele.

— Isso implora mais.

Juliette chega até o local que seus amigos foram levados. Depois de andar por todos os lados daquele maldita floresta morta, ela finalmente conseguiu achar o lugar.
Pelo menos ao visualizar tudo, percebe que seus amigos e seu namorado estão vivos, por enquanto. Juliette precisa de um plano o mais rápido possível, afinal, não podia corre o risco de que fossem mortos. Ela olha mais uma vez, tomando a consciência de que que não se trata de alguns índios como tinha imaginada, se trata de Rosana, conhecida como a tal "freira" daquele maldito manicômio.

— Não pode ser e agora o que eu vou fazer?

Do nada uma luz azul céu começa a surgiu em seu entorno dando ênfase a Aline.

— Aline?

— Sim sou eu.

— Como isso é possível você está morta! - Diz a jovem desesperada.

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