8° Capítulo= "O que estará por vim?"

103 37 153
                                    


Juliette está em sua cama quando se levanta com tudo. Ela olha o local já percebendo que está em seu quarto. Aos poucos em sua memória surgi as lembranças terríveis do que passou ontem nas garras de sua mãe perversa. Ao mexer seus braços, percebe que algo a segura. Ao tirar sua manta nota que suas duas pernas estão acorrentadas além de um de seus braços. Sua mãe entra com uma bandeja de comida tranquilamente como se nada de bizarro tivesse acontecendo naquela casa.

—  Mãe por que estou presa?
—  Filha, bom dia.
—  Mãe por que estou acorrentada?
—  Você está em repouso para limpeza da alma ser completa. - Diz Adriana.
—  Não quero ficar presa aqui. Tenho que ir para aula?
—  Não você não vai para escola por uma semana. Ficará presa ai na cama para a limpeza.
— Que limpeza? Não quero saber dessa porcaria de limpeza. Você está loca ?

Neste momento sua mãe dá um tapa em seu rosto e fala:

—  Me respeita garota eu sou sua mãe.
—   Uma mãe não tortura a filha. - Grita Juliette chorando por não aguentar mais viver nessas condições. Sua mãe, tava cada dia mais insana, seu pai também compartilha do mesmo pensamento de sua mãe. Aliás, seu pai que colocou essas ideias na cabeça de sua mãe.
— Mas eu não quero ficar aqui. Termina ela.
— Já disse que não. Aqui está sua comida, até mais tarde. - Diz Adriana saindo.

Sophia está presa em um galpão abandonado no meio da floresta da cidade. Ela se encontra sentada com os olhos vendados, mãos e pés amordaçados. Um dos bandidos fala após Sophia tentar gritar mesmo com à boca amordaçada:

— É melhor você ficar quietinha. Não queremos te machucar.

Um dos telefones, toca e o sequestrador atende.

— Alô chefe?
— Alô. - Diz Aldair se revelando o mandante do crime.
— Não quero que vocês a machuquei. É só para mantê-la presa por um tempo.
— Ok chefe. Não se preocupe. - Fala ele antes de desligar o seu celular.

Aldair vai até o quarto de Beatriz diz que acabou de receber uma ligação a qual falaram que Sophia foi sequestrada. Beatriz fica em choque. Aldair diz que ela precisa se acalmar e que necessitam ir a polícia imediatamente e dito é feito. Após isso, Aldair convoca a cidade para anunciar o sequestro de sua querida "afilhada". Ele planejou tudo, queria achar uma forma de se apresentar a cidade, não só ele mais sua futura esposa e sobrinha (dela). Ele quer ser o prefeito, ou seja, ele preferiu chamar atenção apelando para o lado mais sentimental dos cidadãos. Comover as pessoas para assim mostrar o quão é nobre e bondoso é uma parte de seu maléfico plano.
José é um dos cidadãos que acaba de saber que sua amiga sumiu. Então, ele segue para a casa de sua amiga Juliette e quem o atende é Adriana.

—  O que faz aqui assassino?
—  Dona Adriana não sou assassino
—  Mas seu pai é.
—  Meu pai não é .... ( tenta se controlar para não falar algo que possa se arrepender mais tarde) Olha vim aqui falar com a Juliette, a senhora pode chamá-la?
—  Não. - Diz ela já fechado à porta na cara do jovem.

Mansão Olivares.

René assiste televisão todo relaxado até que batem na porta.

— Érica?
— Amor! - Diz ela beijando René em seguida.
— Que surpresa maravilhosa! - Fala ele em seguida.
Érica é uma mulher muito atraente, loira, alta, magra e dos olhos verdes.
—  Vim como combinado, aonde estão seus pais?
—  Minha mãe e meu pai saíram.
—  Estou ansiosa para conhecê-los. - Diz ela passando a mão em seus cabelos incrivelmente lisos.
—  E cada Jacob?
—  Meu irmão morreu foi assinado.
—  Como assim? - Diz Érica chocada.
—  Ele ia fugir com sua namorada visto que tanto a família dela como a minha não se dão bem.
—  Por que não se dão bem?
—  Não sei, mais desde que me entendo por gente nossas famílias não da certo de jeito nenhum. O que vem ao caso agora é que nesta fuga alguém atirou nele.
— Acharam o culpado?
— Não ainda não, mas há apenas um suspeito.
— Quem?
— Édson.
— É faz sentido já que Jacob estava levando a filha dele né?
—  Sim. Ele é o culpado. - Afirma ele.

Na casa de Édson é Vera.

José chega em casa, já ligando para Juliette, mas ela não atende o que é muito suspeito. Vera o vê e diz:

—  Estava a sua espera
—  Por que mãe ?
—  Vamos buscar seu pai. - Fala ela loca para ter seu marido em casa.
—  Ele já vai sair?
—  Já o Doutor Soares ligou e disse que ele já tá liberado até o dia de seu julgamento.
—  Então vamos.

Chegando a delegacia logo um policial trás Édson que corre para abraçar sua família em clima de fraternidade.

— Isso é um cúmulo. Este país não há leis mesmo. Como podem deixar um assassino livre. - Fala Irina chegando na sala acompanhada por Jack.
— Não vou permitir que fale assim do meu marido sua cobra. - Diz Vera.
— Cobra é você. - Responde Jack.
— Olha como fala com minha mulher, você não tem o direito de falar assim com ela. - Diz Édson com o dedo na cara de Jack, que muda sua feição como se não tivesse medo e sim desprezo por ele.
— O que vocês estão fazendo aqui? Pergunta José.
— Viemos avisar vocês que não deixaremos barato e que não iremos sossegar até que você ( aponta para Édson) esteja atrás das grades. - Diz Irina.
— Vamos embora, não vamos deixar essas cobras atrapalhar nosso dia. Ordena Vera.
—  Tem razão Vera. Eles não valem a pena. - Completa Édson saindo com Vera e seu filho.
Durante a saída, um grupo de pessoas grita a Édson a palavra: Assassino.

Na mansão de Beatriz.

Beatriz toma um chá para tentar se controlar, mas essa situação não é fácil de se lidar. Aldair está em seu escritório em frete ao seu computador. Enquanto em seus pensamentos coisas de seu passado aparecem. Coisas do tipo:

•Vingança. Ele tem algum desejo doentio para se vingar de algo que ocorreu no passado;

•E Ódio. Seu coração é um grande ninho de ódio. Ele não tem amor por ninguém apenas raiva e ressentimento;

O que ele estaria planejando?

Édson, Vera e José chegam em casa.

—  Isso é um absurdo! - Fala Vera colocando a bolsa em cima do sofá.
— Eles não tem direito de falar daquele jeito comigo. - Completa Édson.
— O que houve no passado entre vocês e eles? - Questiona José pela primeira vez.
Vera e Édson se olham como se tivesse acontecido algo terrível no passado.
— José isso não vem ao caso. - Diz Vera continuando:
— Vai ao mercado e compra refrigerante para nós enquanto isso eu e seu pai vamos arrumar a mesma apara o almoço.
José olha para ambos e segue para fazer o pedido da mãe.

Na casa de Adriana.

Tulho chega em casa após as aulas para o coral da igreja. Adriana conta a ele que fez sozinha a limpeza da filha. Tulho apoia a decisão de sua esposa que tomou rédea da situação. Juliette está em sua cama triste pelo que seus pais a submetem até que lembra do beijo que deu em José.
Sophia continua sequestrada sem se quer ver a luz do dia. Beatriz não conhece Aldair totalmente, tendo sua dor ( de não saber o paradeiro da sobrinha) confortada pelas mãos do verdadeiro mandante do sequestro.

Mansão Olivares.

Irina e Jack chegam juntos e ficam surpresos ao conhecer Érica namorada de René.

Cativeiro.

Sophia esteve o tempo todo lascando a corda que prende seus pulsos em um fragmento atrás da cadeira até que a corda se arrebente. Sophia retira sua mordaça e saiu correndo do galpão sem pensar duas vezes. Ela nunca imaginou que correria de tal forma a qual corria naquele momento trágico de sua vida. Um dos bandidos que urinava em uma árvore como um animal selvagem não percebe sua fuga, a percebendo quando já era tarde demais.
Sem saber que rumo seguir Sophia acaba chegando em um prédio o qual poderia pedir ajuda.

—  Manicômio da senhora das águas. -  lê ela na placa do local sendo este seu momento de esperança.

continua......

(Desculpem se encontrarem erros de gramática)

Cidade Das LágrimasOnde histórias criam vida. Descubra agora