5° Capítulo: De volta da morte

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Jacob caminha rumo à cidade até estar bem em frente ao manicômio que agora não e mais um manicômio e sim um suposto colégio religioso. Ele fica olhando a placa de boas vindas do local.

Será que ele sabe de alguma coisa ?
Como ele está vivo? O que realmente houve naquela estrada que mudou a vidas de todos daquela cidade?
Tantas perguntas, tantas possibilidades, mas só uma verdade só nós resta saber qual é ela?

Será que ele sabe de alguma coisa ?Como ele está vivo? O que realmente houve naquela estrada que mudou a vidas de todos daquela cidade? Tantas perguntas, tantas possibilidades, mas só uma verdade só nós resta saber qual é ela?

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Aldair está no "colégio" e entrega a Rosana uma mala de dinheiro pelo seus serviços.

— Você realmente está fazendo um ótimo trabalho.

— Tudo por você querido!

— Peço para manter tudo em ordem por aqui....

— Você que tem que ficar de olho nos adultos, qualquer esquecimento de maneira frequente é preciso de outra hipnose.

— Tá certo, estarei de olho em todos.

Em um dos quartos.

— Não acredito que ainda estamos desse jeito.

—René, tudo que você merece por ser um infeliz.

— Você não podia esquecer o passado?

— Não, só quando o Jacob voltar.

— Seja mais gentil! Eu me lembro de quando você era. O Jacob sempre me falava que você era a pessoa mais humana do mundo. Talvez um dia volte a ser bom como antes!

— Dá para você calar a boca!  Como se não fosse o bastante estar com essa camisa de força tenho que estar numa companhia tão irrelevante como a sua.

— Eu não sou irrelevante garoto!

— É sim...

— Parece que os amiguinhos retornam a amizade? - Fala Rosana abrindo a porta.

— Cade a Juliette?

— Calma jovem, ela está bem. Vim só avisar que dentro de uma hora vocês seram levados ao refeitório.

— Por que me torceram para este lugar?

— Ordens!

— Quem mandou fazer isso?

— Não posso contar nada garoto, só que aqui você, ou melhor todos ficaram melhores!

— Até mais.

Jacob entra no manicômio.

— Olá tudo bem? - Pergunta a uma balconista.

— Olá, o que deseja?

— Estou precisando de um lugar para passar à noite será que tem um cantinho?

— A gente custuma receber pessoas, mas você não me parece mendigo.

— Não eu estava fora da cidade, acabei de voltar

— Não que eu esteja sendo enxirida, mas o que te trouxe de volta?

— O destino. - Afirma ele.

— Venha comigo te levarei a um lugar, mas não saia de lá até que amanheça, levarei comida mais tarde tá combinado?

— Sim, está.

— Me acompanhe por favor...

Em um dos corredores, a enfermeira leva Jacob para um dos quartos e pedi para que ele fique queto e não saí de forma alguma. Aconteça o que acontecer e ouça o que ouvir não deixe o local ela diz a ele com a expressão desesperando. Jacob acha tudo estranho, mas jura que vai seguir às ordens dela.

Na câmera fria....

Juliette está toda trêmula de frio, seus cabelos estão quase todos congelados e suas roupas completamente cheia de gelo até que uma enfermeira a retirá de lá. Juliette pode sentir o alívio de sua saída, caso contrário não sobreviveria por mais vinte minutos dentro daquele lugar. Sophia e Aline já estão no refeitório lugar o qual Juliette é levada. Em seguida Aline chega toda machucada da tortura que foi submetida.

— O que eles fizeram com você?

— Nada, apenas me machucaram

— Como podem fazer isso com uma pessoa? Não dá para acreditar- Diz Sophia.

— O que houve com você Juliette?

— Eu estava literalmente no gelo! - Avisa Juliette tentando se aquecer no pano que recebeu da enfermeira.

— Que horror, temos que descobrir o porquê estamos aqui. - Diz Aline.

— Também temos que achar uma forma de sair daqui. - Fala Sophia.

— Vamos começar investigando a bruxa da freira.

— Kkkkkk meu Deus Sophia.

— Ue, ela é uma bruxa!

— Então vamos começar por ela.

José e René chegam ao refeitório. José ao ver Juliette corre até ela para beijá-la.

— Meu amor, o que fizeram com você está tudo bem?

— Está sim.... que saudade.

— O que o René faz aqui? - Fala Aline.

— Ele tá com a gente, também foi trazido para cá sem saber o porquê.

— Ele não está com a gente. Ele não merece nossa companhia José.

— Calma Aline.

— Quanto mais gente ao nosso lado melhor, Vamos esquecer um pouco o passado para conseguirmos sair desse lugar.

— Aline, o José tem razão toda ajuda é bem vinda.

— Eu só não vou quebrar sua cara agora porque talvez a gente precisa de você como isca. - Fala ela sem pensar duas vezes deixando a mesa.

— Eu me arrependo de tudo gente é sério. Espero um dia conquistar a confiança de vocês.

José, Juliette e Sophia se olham como senão acreditassem na mudança repentina de René.

Algumas horas depois.

José segue com Juliette até seu quarto. Os guardas do local ficam rodando o tempo todo em quase todos os lugares da "escola" com o intuito de fazer a segurança do lugar e impedir fugas. José e Juliette se despedem com um eu te amo. José segue caminhando até que descobre uma porta que o leva até um corredor secreto. Por lá, ele dá de cara com:

— Jacob? - Diz ele surpreso.

— José.

— Não pode ser, isso não é possível. Você está morto.

— Não, eu estou vivo.

José trêmulo pela situação se aproxima de Jacob para tocá-lo e quando sente que ele é de carne e osso o abraça na hora.

— Cara, como isso é possível. Sinti tanta a sua falta, a Aline se você soubesse o quanto ela sofreu.

— E uma longa história.

— Aonde estava esse tempo todo? Por favor me conte.

— José vou te contar tudo, mas antes você precisa saber que todos nós estamos condenandos a morte.

— Do que você tá falando?

— Logo você vai entender tudo.

Contínua......

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