Cidade Das Lágrimas

3° capítulo= "A morte de Jacob parte 2"

Na saída da cidade.

José, Juliette e Sophia chegam de táxi na entrada. José corre até o local do acidente. Passando pela segurança da polícia ( já que é uma cena de um suposto crime), mas mesmo com esse fato, ele consegue ultrapassar a faixa indo em direção ao seu pai que estava perto do corpo de Jacob. Ao se deparar com aquela situação José tenta não olhar para o corpo de seu melhor amigo estirado no meio da estrada, porém depois acaba tomando coragem.

- Pai.
- José o que faz aqui?
- Soube do acidente e vim atrás de notícias o que houve com a Aline?
- Ela foi levada para o hospital.
- Ei você. - Diz um polícial.
- Não pode falar com o suspeito.
- Suspeito como assim? Ele é meu pai. Ele não é um assassino.
- Calma filho vai ficar tudo bem. Eu sou inocente.
- Vamos. - Diz o policial o levando até a viatura.
- Não! Soltem ele, ele é inocente.
- José fica tranquilo tudo vai dar certo - Conforta Juliette.
- Vamos. - Diz ela o puxando lentamente.
- Minha irmã....
- O que tem ela? - Pergunta Juliette.
- Ela tá no hospital preciso saber dela. - Diz ele correndo até um dos guardas em busca de informações.

Sophia aproveita e pergunta a Juliette:

- Você pode me explicar o que tá acontecendo?
- É que a Aline é a irmã do José e aquele homem que está sendo detido é o pai deles.
- Ele matou o namorado da filha é isso que você quer dizer?
- Não. Isso só pode ser um mal entendo. Ele não faria nada disso. Apesar de que... ( diz ela se calando em seguida)
- Agora que você começou a falar contínua, não vai me deixar curiosa né?
- É que ele não queria que sua filha namorasse com o Jacob. Dizem que suas famílias não se bicam.
- Juliette! Juliette!-Grita sua mãe chegado ao local do crime
- Oi mãe o que foi?
- Vamos pra casa agora mocinha. Neste meio tempo, José se aproxima e diz na maior inocência.
- Senhora Adriana será que pode me dar uma carona até o hospital central. Minha irmã está internada lá e estou sem notícias dela.
- Não vou te dar carona, não ando com filhos de um assassino. -Fala ela sem pensar duas vezes.
- Mãe não fala assim, ele é meu amigo
- Filha não me responda você sabe que Deus não gosta
- Mais mãe...
- Vamos agora para casa, você está proibida de adar com criminosos. -Fala ela puxando a filha pelo braço e a jogando dentro do carro para voltarem para a cidade.
José fica sem graça com a situação. Sophia só observa e diz em seguida diz:
- José vou ligar para meu motorista e ele vai levar a gente. Só um minuto.

Sophia pega seu celular de última geração e com uma ligação em minutos estarão no hospital.

Na casa de Juliet.

- Mãe por que você fez isso ?
- Juliette não me questione, você está proibida de sair com o José.
- Mãe ele é um dos poucos amigos que tenho não posso me afastar dele.
- Ah pode sim. E agora chega você está impedida de se aproximar dele.
- Como eu te odeio mãe. - Grita Juliette sem pensar na consequência do que vêm a seguir.
- Que pecado filha, satanás está te perturbando,você precisa se limpar. -Diz ela chorando, sua filha esbanja aflição ao ouvir sua mãe dizer isso como se algo terrível estivesse por vim.

No hospital central.

Os médicos afirmam a José e a Sophia que o estado de Aline é extremamente grave e que ela está em coma induzido até demonstrar melhora em seu estado clínico. José pergunta se os profissionais sabem dizer quando pode ocorrer está melhora em seu quadro, porém os médicos não sabem falar. Pode ser em uma semana como também pode ser em anos.

Na casa dos Olivares.

Irina bate na porta do quarto de seu filho favorito ( René ) para avisar que Jacob está morto. Não realçando nenhum sentimento de perda. René segue o mesmo caminho e relembra o que aconteceu a cerca de quinze minutos. Assim que chegou todo cheio de sangue em suas roupas, ele subiu para seu quarto tomou banho e escondeu a roupa do suposto crime atrás do guarda roupa.

- Filho tudo bem?
- Sim mãe só estava pensando no que você acaba de me contar
- É triste, mas fazer o quê, ele procurou isso. - Fala Irina sobre a morte do seu próprio filho
- Mãe por acaso o papai teve alguma coisa a ver com o que acontece?
- Não, claro que não René. Seu pai esteve em casa o tempo todo. - Diz ela sorrindo ao mesmo tempo em que deixa os aposentos do filho.
- Ninguém saiu de casa hoje. - Termina ela.

No escritório.

Irina leva um champanhe ao marido e o consola dizendo que ele fez o que deveria ter feito se referindo há algum segredo. Em meio aos drinks que fazem durante à noite, mesmo sabendo que e o velório do filho será no dia seguinte, ambos decidem fazer amor loucamente sob a mesa do local.

No outro dia.

O Velório e o enterro do jovem é marcado por várias lágrimas falsas de seus familiares. Perante a elite da alta sociedade da cidade, todos estão passando por um momento o quão seus corações estão inconsoláveis, mas tudo não se passa de uma grande encenação já que suas maléficas mentea estão cheias de segredos, estão pensando apenas em dinheiro visto que ele morreu e sua parte será dividida por ambos. Durante o velório José Camargo faz uma coisa que nunca nenhum outro de sua família fez: ir ao enterro de um Olivares.
Ao chegar por lá e vaiado por todos, expulso e impedido de continuar na sala dedicada a perdas dolorosas. Irina faz questão de se colocar como a mãe sofredora que acaba de perde o filho querido e grita a todos que o pai dele (Édson) é o assassino de seu filho. José se retira da sala de velórios deixando apenas um pingo de suas lágrimas no chão em meio aos gritos de ódio que recebe das pessoas que estão no velório de Jacob.

Em quanto a cidade parava para dar as condolências à família de jovem rapaz.. Juliette tinha sua alma "limpa" por seus país.
Ela é amarrada em uma cama de vestido branco e de boca fechada. Na hora que tenta se soltar sua mãe e seu pai fazem uma oração e posteriormente o ritual começa. Adriana sufoca a filha enquanto seu pai a purificava jogando água benta em seu corpo e a furando com uma agulha.

- Deixe que a limpeza tome conta de sua alma. Fala Adriana.
- Mãe, para por favor não. - Pedi ela. - Não tem como filha você precisa se limpar antes que seja tarde demais.

Após seu pai a furar com a agulha por seguidas vezes. Uma nova forma de tortura é iniciada a de queimar sua pele três vezes seguidas como um gesto de provar que a mesma segue a Deus.

- Aii. - Grita ela de dor.

Juliette uma jovem acorrentada pelo pais obcecados em religião que são capazes de fazer de tudo para que a filha se mantenha pura. Todavia mal sabia eles que ao invés de cuidarem da filha como se deve a respeitando, eles estão na verdade a deixando mais forte para o que virá.

Ao mesmo tempo em que ocorreu o crime bárbaro na cidade que tinha como sinônimo a tranquilidade. Na igreja algo mais obscuro e sujo acontecia. Minutos depois de "converter" a filha, o Pastor Tulho aliciava uma das crianças que fazia parte do coral de sua igreja. Esse fato só dava corda para a bomba que virá a seguir, as coisas na cidade nunca mais serão as mesmas. Um crime brutal marcava o início de uma nova fase para os habitantes da região que passaram a apelidar a cidade de cidade das lágrimas ao invés das águas.