4° Capítulo= "A última vez"

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É... as coisas estão ficando cada vez mais estranhas na pequena cidade. Alguma das pessoas se encontram totalmente fora de si. A morte de Jacob causou um certo espanto para os habitantes por causa da violência e da devastação que o crime causou perante aos moradores. Os jovens e os adolescentes foram os mais atingidos psicologicamente falando, pode-se notar que alguns deles começaram a demonstrar a seus pais e na escola uma estrema agressividade não explicada e totalmente desnecessária.
Os quadros de Super-heróis por exemplo, deram lugar a pôster dos vilões. Dando início, a uma nova história aos cidadãos.

José encontra se em cima da cama, e olhando fixamente para a parede como se algo dentro dele estive em tormento. O que seria?

No café da manhã na casa de Juliette.

— Mãe a senhora foi muito má com meu amigo
— Isso é pra você aprender a escolher melhor suas amizades
— Mãe o pai dele é inocente, não houve condenação apenas suspeitas
— Não me importa Juliette. Você está definitivamente proibida de falar com aquele garoto você me entendeu?
— Tá certo,  eu entendi, mas a senhora sabe que isso não é certo. - Diz  ela levantando da mesa indo em direção de seu quanto.
— Volta aqui. -Manda sua mãe irritada.
—  Não vai fazer nada? - Olhando para o patriarca que fusa sua comida como se não estivesse nem aí para o que aconteceu.
— Deixa ela relaxar. Depois falamos mais com ela.

Juliette entra em seu quarto quando ouve seu celular sob a cama apitar. É uma solicitação de amizade de Sophia. A jovem aceita de imediato e logo recebe uma mensagem de quem acabará se tornado sua melhor amiga.
Mas será que seus pais aceitaram que sua filha inicie amizade com uma aventureira de New York?

—  E aí amiga, tudo bem?

—  Oie. Sim tirando o fato da minha mãe querer controlar  minha vida.
—  Ah ainda é por causa de José?
—  Sim. Ela não quer que eu seja amiga dele por ser o  filho de um “assassino” digita ela sem pensar duas vezes.
—  Te entendo. Às vezes minha tia é assim também, porém não dou  ouvido a ela.
— Mas ela é sua tia .
— É, e eu não estou nem aí, afinal cada um têm um modo de pensar e de agir.
— Isso é verdade.
— Sim. Eles pensam que podem controlar nossas ações, mas não podem.
— E como é o convívio com seus pais?
— Eles são muitos rígidos comigo.
— Por que você não se opõe a eles e deixa claro que têm suas próprias vontades
— Sei lá, às vezes  tenho vontade, mas é melhor deixar isso pra lá.
— Certo. Tem como vim à minha casa?
—  Não, estou de castigo.
—  Ah sim. - Diz Sophia sumindo do bate- papo em seguida.

Delegacia de Polícia da cidade

Édson continua detido. Em sua cela provisória  ele se encontra abatido e, ao mesmo tempo pensativo em relação a sua situação, Apesar de estar sendo acusando de um crime o qual se define um inocente. Ele se mostra mais preocupado com seus filhos já que eventualmente um deles (Aline) estava em estado grave no hospital e o outro ( José) estava sozinho sem apoio e uma base para se levantar e isso era pior do que a própria morte.

José caminha na rua quanto por acaso  vê o filho mais novo do seu vizinho o pequeno Sam sentado no meio fio triste.

— Oi Sam, o que faz aqui sozinho? -Pergunta José preocupado
—Nada. - Diz ele trêmulo

— Não está quase na hora de ir para igreja ensaiar para o coral?
— Tá mais não quero ir mais
— Por que você não quer ir mais sendo que é o melhor do grupo?
O menino olha para o lado como se estivesse com medo de alguém ouvir o que ele pretende falar:
— O pastor  é um homem mau
— Bom dia pessoas. - Fala o Pastor chegando do nada
— Bom dia. - Diz José tentado entender a última frase do menino que fica em silêncio absoluto.
— É aí Sam, está na hora de mais um ensaio vamos os outros devem estar nós esperando.
Sam se levanta e segue caminho com o Pastor, mas enquanto ia com ele a criança olha para José triste quase que chorando. José acha muito estranho a atitude do menino para com o Pastor.

Sophia visita Juliette e pega sua mãe de surpresa que em seguida a leva ao quarto da filha que fica animada ao vê-la. José entra em um mercado o qual é expulso pelo dono por ser filho de um assassino.

Beatriz recebe me sua mansão um homem mistério com um cigarro entre seus dedos:

— Você já deu início ao nosso plano de vingança?
— Já está quase tudo preparado.- Fala  Beatriz tomando um pouco de chá e se escorando na protana e continua:
— Em breve essa cidade será comandada por mim e consequentemente por você.
— Ótimo, está na hora dessa cidade pagar pelo que me fez.

Na igreja

Adriana leva um lanche para as crianças que compõe o coral da igreja aproveitando sua ida ela aproveita  para ter uma palavrinha com seu marido:

— Tulho que atitudes vamos tomar em relação a nossa filha? Vamos dar outro "banho sagrado" nela
—Adriana, não podemos falar disso aqui na igreja.
— Como não ela é nossa filha
— Eu sei, mas não podemos falar disso aqui na igreja.
— Tudo bem Tulho eu vou resolver isso do meu jeito. -Fala ela deixando a igreja

Na cadeia

Irina visita Édson:
— O que você faz aqui?
— Vim ter o prazer de te ver atrás das grades seu maldito infeliz.
— Olha você não tem o direito de falar assim comigo.
— Eu tenho todo o direito, desgraçado, infeliz, covarde, maldito, maldito - Exclama ela.
— Já chega Irina, se você veio aqui pra me humilha pode ir embora.
— Vim te dar um aviso, agora você sentirá o que é perde um filho
— Como assim, o que você quer dizer com isso?
— Em breve você saberá. - Diz ela rindo e saindo.

Triste pelo o que aconteceu no mercado, José caminha em um beco vazio quando do nada surge três caras que o cerca e começam a espancá-lo.
Édson chora de desespero por entender o que a inimiga insinuou que acontecia ou que estava para ocorrer enquanto a inimiga saía do corredor das selas.

No Hospital

Aline desperta do coma de repente.....


Cidade das lágrimas

Pessoal, gostaria de agradecer por estarem acompanhado a história, Muito obrigado!!!
😁😁😁

Me desculpem pelos erros. :) :)

Cidade Das LágrimasOnde histórias criam vida. Descubra agora