7° Capítulo= "Inevitável"

116 42 145
                                    

Mansão Olivares.

Café da manhã.

Irina se encontra na mesa rodeada de comida quando René chega ao local.

— Bom dia mãe.
— Bom dia René, deu certo o que combinamos?
—  Sim. A senhora tinha que ter visto a cara do José e da namoradinha dele. Acho que não vão mais atrapalhar nossos planos.
— Eu acho bom. Não aguento mais essa gentinha. - Fala ela tomando café — Por que você não tá mais aguentando essa gentinha Irina. - Pergunta Jack chegando ao local.
— Essa gentinha dessa cidade me olhando com pena. E eu não tô mais suportando isso. Desde da morte de Jacob esse povo está com pena de mim.
— O que tem haver isso?
— Pai você não conhece a mamãe, sabe que ela não gosta que tenham pena dela.
— Viu Jack, O René me entende.
— Irina não é questão de entender ou não, só não quero que fique mal pelo que as pessoas desta cidade falam.
— Tá bom, Vamos mudar de assunto. - Fala René pegando a jarra de suco e continuando:
— Pai, o senhor realmente vai se candidatar a prefeito?
— Sim filho. Já fiz toda parte legal em breve anunciarei oficialmente.
— Pelo menos uma notícia boa. - Diz Irina.
— Será que haverá concorrentes?  -Pergunta René.
— Não sei ainda, mas se tiver ele que se cuide. - Avisa Jack.

Escola.

Juliette, José e Sophia se encontram na sala de aula.

— Não acredito nisso gente. Tô abismada. - Diz Sophia
—  Pois é. Tem muita coisa estranha acontecendo e eu pretendo descobrir tudo. - Fala José.
— Eu quero ajudar. - Se propõe Juliette.
— Também tô nessa. - Já afirma Sophia.
— Gente, pode ser perigoso, não quero que algo aconteça com vocês.
— Não se preocupe não José. Nós ficaremos bem. - Diz Juliette
— Gente também tenho uma coisa para contar a vocês. Minha tia vai se casar. Acreditam que ela já estava namorado com ele em Nova Iorque? e eu nem sabia de nada.
— Nossa que surpresa você teve em. Brinca Juliette.
— Verdade, sua tia tá feliz com isso?- Questiona José
— Parece que sim, mas até que desconfiei tive uma sensação ruim em relação a esse namoro.
— Por que?
— Ele parece um tanto misterioso.
— É parece que tudo nesta cidade se torna misterioso. - Completa José.

Casa de Adriana e Tulho na sala de estar.

— Não acredito que aquela menina não dormiu em casa. - Fala Adriana indo de um lado para o outro.
— Mas ela vai me pagar quando voltar para casa. Vou purificá-la novamente. - Continua ela vendo em seguida que Tulho não está nem aí para o que ela tá falando.
— Tulho presta atenção no que digo isso se trata da nossa filha.
— Tá Adriana depois vemos o que fazemos com ela. Só me deixe em paz minha cabeça está doendo.  - Fala Tulho irritado
— Eu só acho que você também precisa se tratar, desde de ontem tá estranho.
— Mais que saco! Acho melhor ir para a igreja orar. - Diz ele saindo rapidamente.
— Era só o que me faltava. - Fala  Adriana colocando as mãos na cintura.

Mansão de Beatriz.

Beatriz e Aldair conversam:

— Você sabe que tem um mês para se candidatar a prefeito? - Fala Beatriz.
— Sim eu sei. Só que antes temos que fazer digamos "algumas caridades" para assim ficarmos conhecidos perante a população, claro ganhando assim vários votos dos moradores. - Responde Aldair com um tabaco nas pontas dos dedos.
— Você realmente pensa em tudo.
— Sim. Eu penso em tudo. - Concluiu ele.

Enquanto deixam a escola José, Juliette e Sophia acabam descobrindo por meio de comentários de dois vizinhos que uma criança desapareceu ontem à noite. José se aproxima e aproveita para pergunta aos senhores que estavam dialogando sobre esse boato de criança desaparecida.
Realmente, é confirmado uma criança está sumida na cidade .

Sophia deixa os amigos para ir a loja e chama Juliette para acompanhá-la, porém a mesma não poderá ir tendo em vista o fato de não ter dormido em casa . José segue para casa.

Chegando em casa por volta de meio dia , Juliette aparece em casa dando logo de cara com sua mãe.

— Onde você passou à noite garota. - Grita ela a pegando pelo braço.
— Passei na casa da Sophia.
— Eu não disse para você não fazer amizade com aquela vadia.
— Mãe, me solta tá me machucando. - Conta ela sendo soltado posteriormente.
— Você vai ser purificado agora mesmo.
— Não quero mãe.
— Não tem o que querer. - Diz Adriana a levando a força para o local da "limpeza".

José chega em casa e se depara com sua mãe Vera, que acaba de retorna a cidade depois da viagem para a capital.

— Mãe, Você voltou. - Diz ele a abraçando.
— Sim filho, já sei de tudo. Seu pai me ligou ele está muito preocupado com você.
— Eu sei mãe, mas preciso achar minha irmã.
— Nos vamos achá-la, se Deus quiser. -Diz Vera.

Vera preparou um almoço para o filho já que faz algum tempo que não cozinha em casa. Sendo assim, ambos almoçam colocando a conversa em dia.

Adriana joga a filha em uma banheira de óleo abençoado e a fecha deixando a menina quase sem ar. Em seguida, ela joga um balde de sangue de galinha na filha, tudo isso em oração. Como se não fosse o bastante ela com um alicate arranca uma unha de Juliette dizendo:

—  A dor purifica, a dor purifica!

Juliette grita de dor, mas sua mãe com uma injeção a coloca para dormir.

—  Isso se cure linha menina. - Termina Adriana.

Vera vai a delegacia falar com seu marido para lhe dá uma ótima notícia. O abescorpio foi aceito e em alguns dias ele será posto temporariamente em liberdade. Após a rápida visita a seu marido, chegou a hora de ir acetar as coisas com Irina.

— Ninguém vai descobrir que eu internei Aline em uma manicômio. -
Pensa Irina enquanto assiste tv, até que a companhia toda. Ao ir atender se assusta ao ver Vera. Sem pensar duas vezes, ela esbofeteia Irina três vezes e avisa:

— Nunca mais se mete com minha família. Nenhum deles tem culpa de nossa rivalidade.
— Desgraçada! - Diz Irina se recuperando dos tapas.
— Tá avisada, não se mete comigo porque você pode se arrepender. Termina ela indo embora.
— Maldita. - Xinga Irina.

Sophia deixa a loja com suas sacolas de roupas novas . Quando é perseguida por um carro suspeito. Ao virar em uma rua mais vazia Sophia acaba sendo sequestrada por dois homens. José caminha em frente a igreja quando Sam o menino que topou alguns dias sai correndo como se tivesse visto o diabo na igreja. José decidi ir atrás dele.

— Sam espera aí. - Grita ele, porém a criança entra num ônibus impedindo que se comuniquem.

Mansão Olivares.

Irina acaba de sair do banho de toalhas ela relembra as bofetadas que levou de Vera. Quando Jack chega do serviço:

— Amor cheguei.
— Não me vem com essa historinha de amor que estou uma fera. - Diz ela mal morada.
— O que há dessa vez?
— Aquela infeliz da Vera voltou a cidade e teve a coragem de vim aqui e me bater acredita?
— Não. Mas o que ela queria aqui?
— Veio me avisar para não mexer com sua família e me ameaçou aquela maldita. Mas se ela acha que vai se dar bem tá enganada porque irei fazer ela chorar lágrimas de sangue. - Jura Irina enquanto Jack a olha como se sentisse incomodado pelo que sua esposa disse.

Manicômio.

Aline contínua presa, medicada e sozinha em uma sala com pouca luz. Aline lembra de alguns momentos ao lado de Jacob e se acaba em lágrimas.

Cidade Das LágrimasOnde histórias criam vida. Descubra agora