Capítulo 5 - Mahou Dojo parte 2

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- Obrigada

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- Obrigada. Te devo uma.

- N....Não tem problema! M...Mas acho bom irmos andando antes que escureça e a gente não consiga chegar a academia.

- Certo! – Disse a garota marrenta.

- Precisa da ajuda para subir? – Perguntou Martin

- Não. Eu consigo. E....obrigada por me salvar.

As duas garotas recomeçaram a subida e Martin e Pedro ficaram parados chocados com o agradecimento da marrenta.

- Foi o que eu ouvi mesmo? Ela te agradeceu? – Perguntou Pedro sussurrando.

- Eu também não estou acreditando, ela não parece ser o tipo gentil.... – Respondeu Martin também cochichando.

- Vocês dois vão ficar aí? – Gritou a marrenta já alguns degraus a frente.

- N...não, claro que não – Disse Martin e os dois foram logo atrás.

Finalmente eles atingiram o topo das escadarias quando o sol quase se punha no horizonte. Estavam mais do que exaustos, Martin nunca suara tanto na vida além de ter ganho alguns arranhões com as armadilhas. Passaram por um grande arco tradicional dos templos japoneses e então puderam ver, se elevando alguns metros mais a frente um lindo castelo tradicional dos tempos feudais do Japão. Caminharam mais um pouco até entrarem em na grande varanda da entrada do castelo que se estendia por toda a largura da construção. Depois da varanda haviam enormes portas de madeira e papel branco que estavam abertas e davam acesso a um enorme salão. Antes que pisassem no piso de tatame deixaram na entrada seus sapatos sujos da poeira exterior e vestiram um chinelo que haviam disponibilizado para todos os novos alunos na entrada.

Não havia móveis ali. Apenas paredes que eram enormes painéis com pinturas tradicionais e na parede a frente deles haviam quatro quadros com pinturas feitas à mão pendurados. O primeiro da esquerda era de uma mulher ocidental, branca com olhos verdes, cabelos pretos presos em um coque, sentada vestindo seu quimono com estampas de flores rosas e com um leque em suas mãos. O segundo quadro ao lado do dela estava vazio e os próximos dois eram de dois homens bem diferentes. Um era ocidental, com a aparência de uns quarenta anos, cabelos negros, olhos de cor caramelo, com boa forma, sentado e também vestindo seu quimono verde. O outro era um oriental, aparentemente de idade bem avançada, com os cabelos prateados em com coque, sobrancelhas brancas grossas e uma longa barba também branca, transada. Este último estava agora ali, ao vivo, parado na frente dos alunos no salão. Com as mãos cruzadas a sua frente, ele sorria e observava com atenção a cada um dos recém-chegados. Então depois de alguns minutos só observando, começou a falar.

- Sejam bem-vindos! Vejo que os mais persistentes já estão todos aqui e o sol já se pôs terminando nosso prazo. Vocês podem se aproximar! – Disse ele abrindo seus braços como se quisesse abraçar a todos.

Os alunos foram se aproximando aos poucos e se posicionaram alinhados e de joelhos na frente daquele ancião. Quando todos já estavam próximos ele continuou.

O Guardião e a sociedade secreta - Livro 1 (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora