Você gostaria de possuir magia? E se o método para obtê-la fosse obscura e perigosa e afetasse inúmeras gerações?
Martin, um jovem que achava que era tão normal quanto seus colegas de escola, terá que corrigir o terrível erro de uma sociedade enquan...
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- É ele?
- É!
- Eles têm até o mesmo nome!
- Porque será que está aqui?
- Você ouviu a discussão ontem?
Os murmúrios acompanharam Martin pela manhã desde que saiu do dormitório. Ele gostaria muito que parassem com aquilo, sua cabeça doía, ele não havia dormido quase nada por causa das novas descobertas e do pesadelo que teve. O grito da mulher de seus sonhos ainda estava ecoando em seus ouvidos.
Foi difícil achar o shokudou, já que, sempre que pedia ajuda, os alunos fugiam como se ele fosse passar alguma doença. Para sua sorte encontrou Pedro no meio do caminho que tinha se levantado antes dele e seguiram juntos para tomar o café da manhã. O shokudou ficava no segundo andar do castelo muito parecido com o salão principal por onde tinham chego, haviam três mesas compridas e baixas, no estilo japonês, que ocupavam todo o salão. A maioria dos alunos já estava ali quando Martin chegou. Ele se sentou junto a Emma e keyla que já estavam comendo.
- Bom dia – Cumprimento Martin.
- Bom dia – As duas responderam juntas.
- Como você está? – Perguntou Emma vendo a cara de cansaço de Martin.
- Mal. Não dormi direito...
- Foi por causa de ontem? – Perguntou Keyla com sua voz tímida de sempre.
- Se foi por causa daquele idiota não dá bola para ele... agente acredita em você. – Disse Pedro com a boca cheia de um pedaço de pão que acabara de pegar.
- Vocês nem me conhecem direito.
- Sei que não é má pessoa. Se fosse não tinha me ajudado nas escadarias. Meu pai me ensinou a identificar pessoas boas e pessoas más. – Disse Emma.
Pedro estremeceu.
- O que foi? – Perguntou Emma a Pedro reparando na reação dele.
- N....nada não....só que você me lembrou por quem foi treinada....
- O que quer dizer com....
- Ei! Calma vocês dois – Martin tentou interromper, mas foi ignorado.
- É que...seu pai me dá arrepios... vi ele a um tempo atrás... ele é enorme e está sempre sério... – Continuou Pedro
- Não quer dizer nada.... Por dentro ele é muito gentil! – Retrucou Emma
- Desculpa... – Pedro se afastara um pouco da mesa com medo de Emma e ela avançara e estava com quase metade do corpo apoiado – Eu não vou mais falar nisso....
Emma se tranquilizou e voltou a sentar. Quando se acalmou um pouco voltou a falar.
