Ellen:
O resto da missão correu bem, o general foi preso e por um jogo inesperado do destino Peter acabou se casando com sua noiva. Isso me surpreendeu, ela tinha tudo pra odiar ele, ele mentiu, humilhou e fez tudo o amor que ele jurava sentir se transformar em algo fictício, mas no final eles se casaram. O quão fiel e o quanto de confiança em alguém você tem que ter pra fazer algo assim? Eu nunca teria esta ação, eu desejaria a pior e a mais cruel morte que se possa imaginar. Mas quem sabe isso não possa mudar?
~ Fomos fantásticos nesta missão, não acha?~ Patrick pergunta colocando o cinto no último banco da nossa van. Alex insistiu em dirigir e que Sandra fosse seu " copiloto" e George bom, ele estava apagado a nossa frente.
~ Com certeza, você...~ Começo e ele me encara com um ponto de interrogação estampado no rosto.
~ Eu o que?
~ você... Você quer jantar lá em casa?~digo rápido desviando meu olhar do seu e fixando ele nas árvores que passavam rapidamente pela janela. Ele deu um riso fraco antes de andar com a mão encontro com a minha que estava sobre as pernas.
~ eu adoraria.~ ele disse em um sobro o que me fez esboçar um sorriso.~ Acho que vou ter que te ensinar um pouco sobre relação não é?
~ O que? Não preciso de professor.~falo cruzando os Abraços e lhe dando língua.
~ Primeira lição: sua língua é mais gostosa quando tá na minha boca.~ ele falou se aproximando e apoderou- se de meus lábios, e sem pudor algum deslizou seu língua para dentro da minha boca, me fazendo gemer baixinho.
~ está tudo bem aí atrás?~ Sandra pergunta em um tom alto, fazendo seus lábios macios recuarem.
~ Sim, Ellen apenas bateu com a cabeça no vidro.~ eu olho pra ele mortal que apenas da uma risada baixa.
~ Então eu vou ter o prazer de conhecer de verdade Noah? ~ ele falou jogando seu braço para trás do meu pescoço pedindo proximidade.
~ Sim, mas você é apenas um amigo, não quero dar esperanças falsas de pai para meu filho ~ falo e apoio a cabeça e seu peito.
~ O que ele acha que aconteceu com o pai?~ dou um risada fraca ao lembrar das histórias que eu contava pra ele.
~ Acha que é um super herói.~ ele riu e me afastou um pouco para olhar pra mim.
~ o que? Por que? ~ ele perguntou com um sorriso.
~ Quando ele era menor ele perguntava muito sobre o pai. Então em uma noite eu lhe contei uma história, disse a ele que o pai era um herói em Detroit, que salvava animais marinhos que se perdiam no mar, e por isso ele não podia ficar com a gente... obviamente ele queria saber mais sobre o pai então eu fui obrigada a inventar histórias sobre suas aventura.~ ele ri contagiante.
~ Isso é incrível. Qual era o nome dele?~ ele pergunta animado e eu o olho espantada.
~Patrick isso é uma história inventada.
~ Eu sei mas é fantástica, vamos Ellen diga o nome.
~ tartaruga aquática.~ Seus risos aumentaram mais vezes fazendo ele chorar de tanto rir.
~ eu... amei. ~ ele fala recuperando o fôlego.
~ ele amou isso tanto que agora quer ser como o " pai" ele quer ser um biólogo marinho.~ eu falo e ele me lança um olhar de ternura, como se sentisse orgulho de mim.
~ Isso é incrível sabia? Com um ato tão ingênuo você plantou um sonho em seu filho.
~ é, mas um dia ele vai crescer e saber a verdade.
~ Pode ser, mas muita água vai ter que rolar debaixo desta ponte. Aliás eu também quero ser um herói.
~ como é? ~ digo o encarando com um sorriso sacana.
~ Exatamente eu quero que seu filho ache que eu sou um herói, que voa com minha capa salvando damas indefesas~ ele beija e meu nariz e eu rio.
~ Ah é, senhor super herói e qual seria eu nome?~ pergunto o encarando, o mesmo tinha um brilho no olhar descomunal.
~ Super bonitão? Meu poderes seriam o meu charme e a capacidade desumana de deixar as mulheres molhadas.~ ele sussurra no meu ouvido me fazendo rir alto.
~ que tal super tarado? Se encaixaria bem em seu padrão de vida pervertido que agarra mulheres em quartos de hotel.
~ você não pareceu triste quando eu usei meu super pênis em você.~ ele fala revoltado me causando um crise enorme de risos.
~ o que diabos está acontecendo aí atrás?
(...)
Patrick:A casa era antiga, parecia ter saído de uma revista de imobiliária. Ellen abre a porta e me puxa para dentro, um cheiro fenomenal adentrou em minhas narinas, não pude distinguir do que se tratava mas parecia delicioso.
~ Mamãe?!~ uma voz doce e levemente conhecida por mim chama Ellen, a mesma se virou e se agachou deixando um pouco a mostra seu calcinha de renda preta, eu juro que tentei prestar atenção no carinho maternal, mas parecia que aquela tirinha deliciosa me encarava.
~ Noah,esse é meu amigo Patrick.~ ela fala e o par de olhinhos verdes me encara, depois de um tempo ele me dá um sorriso tímido.
~ Como vai amigão? ~ falo estendendo a mão pra ele a qual é agarrada por seus dedinhos miúdos. Eu já tinha visto ele uma vez, mas não tinha reparado o quão ele era adorável.
~ Fiquei a vontade Paddy, vou olhar Onde está minha mãe.~ Ellen anda em direção Onde eu suponho que seja a cozinha.
~ Então Patrick.~ Ele começa ainda com um pouco de vergonha.
~ Oh, por favor Noah, me chame de mais Paddy é mais fácil.~ ele sorriu, era incrível a semelhança dele com Ellen.
~ Você quer ver meu quarto? ~ eu balanço a cabeça com um sorriso e ele me puxa, subo as escadas junto dele e paro em uma porta, o menininho abre a porta dando a visão de um mundo paralelo. Era como se ele tivesse aberto a porta do tempo que me fizesse voltar a ser criança.
~ Uau!~ digo ao ver sua decoração.
Não era um quarto grande, mas Uau!
~ Você tem um belo quarto aqui cara.
~ Você quer brincar ?
~ Tá brincando? Mais é claro.~ Digo entusiasmado, me fazendo rir de mim mesmo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Minha missão é te amar
FanfictionEla é uma assassina da CIA fria e calculista que gosta de ser dura e cruel. Ele é um agente do FBI muito do brincalhão que é muito sensível. Quando os dois opostos se juntam para uma missão de vida ou morte,ninguém espera uma paixão