fica

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Ellen:

Me movo um pouco na cama, procurando o corpo que me aquecera a noite inteira. Minhas  mãos  vão  involuntariamente pra cima fazendo meus músculos se esticar. Posso escutar alguns gritinhos  vindo do andar de baixo, me levanto e vou ao banheiro, encaro- me  no espelho e vejo que ainda estou seminua, dou um sorrisinho  e sigo para o guarda roupa onde  vesti uma roupa quente. Voltando novamente ao banheiro, faço minhas coisas e desço as escadas.

~ bom dia!~ digo chegando na cozinha e vendo Patrick conversar com Noah  e  minha mãe os olhando.

~ Bom dia!~ Todos falaram juntos e eu dou um sorriso.

~ Bom saber que eu não fui a única a acordar tarde.~ Pronuncio vendo que eles eram as únicas almas vivas no lugar.

~ Mesmo assim, você ainda dorme demais mamãe.~ Noah  fala colocando um pouco de cereal  na tigela.

~ Isso não é verdade.~ Falo fingindo cara de brava antes de ir até ele é depositar um beijo em sua cabeleira loira ~ Como foi sua noite?~ Disse me sentando ao seu lado. Ele levou uma colher a boca antes de me responder.

~ Foi boa, eu tive um sonho.~ Ele fala e eu olho rapidamente para Patrick que sorria bobo.

~ Jura? E com que você sonhou?~ Digo bebendo um pouco de suco.

~ Que o Paddy era o meu papai.~ parte do suco que habitava na minha boca saiu voando e eu engasguei, encaro a cabeleira loira e  a cabeleira negra que riam feito condenados.

~ Brincadeira mamãe, queríamos ver qual era sua reação.~ Disse a figura pequena que tinha o rosto avermelhado de tanto rir.

~ Isso não tem graça Patrick.~ Aperto os olhos e o encaro.

~ Desculpa, eu não resisti.~ Ouso uma risada leve da minha mãe e me viro pra ela.

~ Sério? Até  você? ~ ela deu os ombros e riu.

Neste  momento um grupo entra na cozinha.

~ Bom dia! ~ Disse  Jack  a todos, que foi respondido no mesmo tom. A esta altura Patrick e Noah já tinham acabado o café.

~ Você quer  brincar um pouco Noah? Antes que eu vá embora?~ ele pergunta antes de limpar a boca.

~ Ir embora?~ Noah repetiu triste.

~ ou, garotão  não fica triste, qualquer dia eu volto.~ ele fala acariciando a bochecha do meu filho.

~ Fica pro almoço.~ digo sem pensar, Patrick estava de folga como eu, na verdade estávamos esperando um chamado de missão.  ~ Se não tiver nenhum programa é claro.~ Completei e ele me olhou.

~ Não. Não tenho, mas acho que já atrapalhei demais.

~ Não diga Isso Patrick, adoramos sua presença aqui.~ minha mãe fala limpando a mão no pano de prato.

~ Então... Se Mary está dizendo.~ ele  sorri. O safado  já tinha pegado intimidade para chamar minha mãe pelo primeiro nome.

~Você não tem trabalho?~ Começa Jack.~ quer dizer, achei que fosse um homem ocupado.

~ sou. Mas trabalhamos muito na nossa última mi... Nossa última viagem. Merecemos um tempo, não acha?~  ele encara Jack com a mesma intensidade que é  encarado e eu apenas observo.

~ Vamos, Paddy. Eu quero aproveitar.~ Disse  Noah puxando ele.

Eu vejo eles se distanciarem e murmúrio soltados por Jack para Josh.

~ Ele é um gato.~ Rachel  fala se apossando  do lugar que era de Noah.

~ Como é?~ Falo encarando seus olhos.

~ Seu amigo, delicioso, que está na sala com seu filho.~ Ela fala botando uma uva na boca.
~ Vai dizer que não reparou?~ Kate entra na conversa.

~ reparou o que?

~que ele é um gato, o que há  de errado com você hoje? Parece lerda.~ Disse Kate novamente.

~ Apenas cansada, a viagem foi longa.~ Falo brincando com o talher.

~ foi isso, ou o fato de ter dormido na mesma cama que aquele Deus?

~ Qual é  o problema de vocês?Patrick é... É um amigo tá bom? um bom amigo.~ Digo as repreendendo e elas riem.

~ É. Ele parece ser bom mesmo.~ Começa Rachel em um tom maldoso.

~ Muito bom.~ Completou Kate no mesmo tom.

~Eu vou sair daqui antes que faça  uma besteira.~ Digo levantando e indo pra sala. Elas não estavam erradas, ele era Bom, muito bom, eu poderia igualá- lo a um Deus, mas não estou pronta pra deixar isso que temos aberto, aliás eu demorei muito tempo pra entrar nisso, eu quero conhecer meu campo antes de deixar  meus jogadores entrarem e jogarem,  não quero dar a  eles uma esperança de vitória. Eu não queria dar a Noah essa esperança.

~Será que posso brincar também, ou só o Patrick tem esse prazer?~ Digo chegando na sala para ver eles sentados no tapete brincando com alguns legos.

~Seria um prazer brincar com você.~ Patrick disse em  um tom normal mas seus olhos revelavam outra coisa. Eu me sento ao lado do homem e encaro Noah.

~ Mamãe?

~ Sim, meu amor.~ falo dançando com algumas peças nos dedos.

~ quando a senhora vai viajar de novo?~ Ele me encara com suas esferas verdes escuras, sabia que aquele olhar simbolizava tristeza.

~ ainda não sei querido, mas espero que demore, porque quero passar mais tempo com você.~ ele dá um sorriso fraco e eu o chamo para um abraço.

~ Eu te amo mamãe.

~ eu também te amo meu amor.~olho discretamente para Patrick que sorria alegremente.~ Por que você não vai contar pra vovó que conseguiu construir um carrinho de polícia? acho que ela vai ficar feliz em saber que tem um engenheiro em casa.~ Ele  recua de meus braços e me olha sério.

~ biólogo marinho mamãe! ~ Ele fala e eu dou um sorriso.

~ certo, desculpe, biólogo marinho.~ dou um sorriso e assisto ele sair correndo.

~ Ele é uma criança adorável.~ Patrick fala deixando o braço atrás de mim.

~ sim ele é.~ confirmo sua observação  e olho pra ele.

~ Vamos ter um passeio? ~ ele dá a idéia é olha direto para mim.

~ Patrick eu...

~ Ah, vamos, vai ser divertido. Vamos apenas ser dois amigos com seu filho, por favor.

~ Onde iríamos?~ Digo e seu sorriso cresce.

~ surpresa.

~ Não gosto de surpresas.

~ problema é seu.~ Falou ele e  me  puxou para um beijo,calmo e rápido,  seus lábios macios e  quentes  sempre seriam bem  vindos.

~ Você é malvado.~ murmuro e ele ri juntando nossos lábios de novo.

~ Eu também sei bancar  o policial mal, agente 190.

~  Eu percebi... ~ Falo me separando dele escutando pacinhos rápidos voltando pra sala.

~ Paddy? Vamos construir um barco?

Minha missão é  te amarOnde histórias criam vida. Descubra agora