estrelas tortas

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Não quero que você se sinta mal,mas estou muito envergonhado com que aconteceu entre nós. Não devia ter acontecido. Por consideração a todos os envolvidos não devemos continuar...

Ellen:
A água fria batia com firmeza na minha pele me lembrando de tudos os movimentos, eu transei com Patrick, droga isso foi... Bom, um bom errado e covarde mas um bom. " porcaria" não era pra  ser bom era pra ser ruim eu acho. É eu não devia ser bom.

Fecho o registro e me enrolo na toalha, passo o tecido macio nas partes ainda molhadas do meu corpo, me visto apropriadamente e saio do pequeno cômodo.
Patrick estava esparramado na cama, os lençóis vermelhos cobriam seu perfeito traseiro e uma de suas pernas escapava do acolchoado. Eu deslizo os pés pelas a madeira fria e pego meus tênis, abro a porta delicadamente e saio.

Suspiro cruzado os corredores antigos da velha menção encontro a porta de saída do local que estava entreaberta, a empurro  e avisto um banco no meio do gramado e caminho até ele, meus dedos descalços entram em contato com a grama molhada e verdinha, ando rápido até o banco e me sento no mesmo. A noite era serena e calma, algumas estrelas abtavam o céu esperando a hora de explodirem no órbita. Eu daria tudo pra ser uma estrela, ficar lá parada olhando todas as vidas medíocres da terra, seria um ato interessante.

~ Aqui sozinha Pompeo? ~ uma voz conhecida se aproxima.

~ Apenas refletindo Karev.~ digo o assistindo sentar ao meu lado segurando uma garrafa de Gym nas mãos, seus dedos entrelaçavam o objeto como se fosse parte de si.

~ Suponho que sua noite tenha sido Boa. ~ Ele dá ênfase na última frase dando- me certeza do que se referia.

~ Como que?

~ todo o hotel sabe... Para uma espiã você é muito barulhenta.~ dou uma risadinha de sua insinuação enquanto ele estende a garrafa, agarro a mesma e levo a boca sentindo o amargo entrar em minha garganta.

~ O que faz aqui Karev?

~ Achei que precisasse de um ombro amigo, sei que não sou Sandra a especialista de pessoas mas... Sou útil.~ ele fala olhando o campo enorme e pegando novamente a garrafa.

~ Obrigado pela iniciativa. Mas não preciso de um amigo.~ falo jogando um pouco a cabeça para trás.

~ Não? Você transou com seu parceiro de trabalho, jura que não quer conversar?~ ele pergunta atencioso, levantando meu pescoço para olha-lo.

~ Não tem o que falar ok? O que aconteceu, aconteceu. Eu cometi um erro, apenas isso.

~ por que acha que é um erro?

~ quer uma lista? Ok. Ele é meu parceiro, foi um ato insano, a gente se odeia...

~ pessoas que se odeiam não transam.~ ele murmura dando mais um gole em sua bebida direcionando ela para mim.

~ Será que você pode parar de me confundir mais?

~ está apaixonada por ele Ellen, admita isso a si mesma... Vocês podem ser extraordinários juntos podem construir algo.

~ eu não sirvo pra ser extraordinária. E tudo que eu construo desmorona encima de mim.~ eu olho pra ele que olha pro céu formulando uma resposta. Ele dá um sorriso e me encara.

~ você pode se surpreender consigo, Ellen...~ ele se levanta e me olha rapidamente e fala por último.~ fique com a garrafa, você precisa mais que eu.~ ele se afasta me deixando sozinha com as estrelas.

~ Vocês apenas observam, daria tudo pra ser vocês...~ digo me referindo as estrelas.~ Além de vadia fala sozinha, Parabéns Ellen.~ digo a mim mesma e levanto.

... vou ficar no meu canto, não ou invadir seu espaço,porque você me assusta que de um jeito bom... atenciosamente Paddy.

Minha missão é  te amarOnde histórias criam vida. Descubra agora