Está tudo bem, será que irá continuar?

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Patrick:

Estávamos no avião, Ellen segurava minha mão forte, havia me contado do pavor que tinha de aviões. Irônico foi que ela dormiu em menos de 15 minutos. Na verdade todos estavam dormindo, só eu estava uma pilha por isso resolvi escrever mais uma de minhas cartas.
Com minha mão livre eu peguei um papel e uma caneta, apoiei na minha perna e desenhei minha caligrafia.

" Querida Ellen:
Essa é  uma daquelas cartas que você nunca Lerá. Mas por mais que não possa saber que ela existe é  reconfortante. Ainda não sei o que fez você mudar de idéia e querer algo comigo,e eu nem sei se quero saber.
   Estar aqui com você agora é algo tão incrível, ter sua mão protegida pela minha, sua cabeça repousada no meu ombro, saber que minhas narinas podem  dançar nos teus cabelos  e sentir teu cheiro doce.
Me sinto seguro por saber que quando voltarmos vou poder ter seu filho em meus braços, será  que é cedo demais para querer fazer parte dessa famíliaDe qualquer forma eu adoraria fazer.
  Fiquei inutilmente espantado com sua capacidade  de abaixar minha pressão arterial, o jeito com que me olhou quando quase surtei, transmitindo calma e tranquilidade para meu peito. Quando se aproximou de mim, colando nossas cabeças e sussurrando " eu estou aqui com você" senti meus  batimentos  cardíacos irem  diminuindo consideravelmente e o sangue que corria revolto nas minhas veias ir diminuindo a velocidade.
DEUS como você pode ter o controle de mim? Da minha mente, do meu coração.
Minha raiva aumentou quando Mark  pousou os olhos em você, pude ver aquela névoa preta nos seus olhos, a escuridão do desejo, tive medo que aquele capítulo tão triste da minha vida voltasse e eu perdesse você Noah  como aconteceu com Jill. Por isso te fiz  prometer que nunca dormiria com ele e você disse: " Eu não vou,prometo." Cara isso foi a única coisa que fez  meu coração se acalmar de vez,  seu corpo estava ali, colado no meu me dando proteção, me trazendo conforto. Prometo que algum dia vou descobrir como faz isso.

         Com amor: seu Paddy

~Oi~ Ela falou com uma voz sonolenta, ela apertou meu braço forte e afundou ainda mais a cabeça no meu ombro.

~ Olá,princesa.~ Falo jogando seus cabelos loiros para trás da orelha  e acariciando sua maçã do rosto que estava avermelhada. Eu rapidamente dobrei a folha e a guardei no bolso da minha calça. ~ Pra uma pessoa que tem medo de aviões você dormiu rápido.~ Digo sorrindo, talvez estamos naquele ponto de casal meloso  se realmente somos um casal.

~ Tenho um travesseiro,  que me protege.~ ela fala brincado com meus botões, seus dedos agiam desengonçados.

~ O que está pensando?~ falo quando vejo ela  franzir a testa.

~ Sexo!~ Eu dou uma risada com sua fala e ela me olha sério ~ Pare de rir, sou mulher tenho  minhas nessecidades, e você não desgrudou do Noah na última semana.~ ela solta meu braço e fica emburrada no outro canto, eu estava descobrindo um lado novo de Ellen,um lado meigo.

~ele estava doente!~ Falo segurando o riso, a maioria das pessoas no vôo popular estavam dormindo.

~ Eu também precisava de atenção.~ Ela  faz bico.

~ oh, meu amor.~ Falo acariciando seu rosto ela me olhou com espanto.~ o que?

~ Não. Nada, eu apenas achei estranho você me chamar assim.~ Ela falou e deitou no meio peito.

~ Rápido demais? Tudo bem não faço mais...

~ Não, não. Eu gostei.~ Ela deu um sorriso, eu balaço a cabeça.

~ Então quer dizer que quer Sexo?~ Ela deu uma risada gostosa pressionando seu nariz na minha camisa.

~ por favor esquece isso.~ Ela disse mas logo depois me largou, George estava passando supostamente indo ao banheiro. Ela insistiu se sentia meio insegura para contar as pessoas sobre nós, eu não iria pressionar daria o tempo que precisasse.

(...)

Suiça: armazém abandonado.

Pousamos na nossa amada Suíça. Sandra e George  estavam indo para o hotel, confiava neles mais não os queria por perto em uma missão tão perigosa, também não queria Ellen, mas aquela mulher não me escuta.

Alex estava conosco, e foi assim que botamos nossos pés dentro aquele armazém eu pude enchergar três pessoas, dois homens e uma mulher. Agentes da CIA infiltrados. O corpo de Ellen  ficou rígido isso era  aparente.

~ tem algo errado? ~ Digo no pé  do seu ouvido.

~ Não, está  tudo bem.

Nós  nos aproximamos das pessoas, os olhos do homem de terno preto cruzaram com os de Ellen.

~ Ellen, quanto tempo.~ Ele sorriu amarelado  e ela desgrudou os olhos.~ Está linda como sempre.~ Ele deu alguns passos para frente, meu corpo duas uma fraquejada  ele não podia dizer isso da minha mulher.

~ Se conhecem?~ Olho diretamente para o cara, com uma voz grave, logo em seguida olho para Alex que dá os ombros.

~ James Ousen.~ o homem me deu sua mão e um sorriso. Seu sorriso já havia visto ele antes, esses dentes e essas covinhas. Oh céus, Noah! Ele era o...

~ vamos acabar logo com isso!~ A voz  doce que eu estava me acostumando se torna áspera e dura.

~ Apressada Ellen?~ Ele deu um sorriso sacana. ~ Ok,  estou infiltrado nesse jogo a qual 7 anos, foi por isso que eu não liguei meu amor.~ Ele deu uma piscada para ela que revira os olhos. Minhas mãos se fecham em um punho perfeito pronto para socar a cara daquele infeliz.

~ Ótimo, queremos as informações e sair daqui.~ falo e ele dá uma risada.

~Ok,  querido eu não conheço você, então eu só trato com Ellen, Obrigado.~ minha paciência acabou ia avançar nele, mas as mãos macias de Ellen seguraram meu peitoral.

~ Agente 164, espere no carro.

~ eu não...

~ Patrick, por favor.~ ela falou doce, eu solto o ar. Isso que ela estava fazendo? Carro! Otimo era tudo o que eu queria, soltei meu corpo de suas mãos e sai pela porta não antes de ouvir

~Carinha  legal, não é?

Minha missão é  te amarOnde histórias criam vida. Descubra agora