Quem é ele?

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Ele já estava dentro do provador a mais de vinte minutos, já tinha  experimentado mais de cinco Smokings.
Um fato importante que você deve saber sobre mim, nem sempre eu fui assim, assassina fria e calculista aliás eu era feliz  tinha sonhos, mais era ingênua e nova demais e  acreditava no amor verdadeiro.

Olho a foto da minha mão e acaricio o pequeno rostinho que ali estavam estampado, quanta Saudade eu sentia Dele,  mas não podia voltar, era simplesmente for de cogitação. Um sorriso cansado aparece no meu rosto quando lembro da sensação de passar meus dedos entre seus cabelos loiros. Lindo era a melhor palavra que definia Noah, esperto e carinhoso, como alguém assim pode ter uma mãe  como eu? 
Eu tinha deixado ele com a minha mãe  assim que comecei a trabalhar pra CIA, a Última vez  que eu vi ele,  ele  tinha três anos e  hoje  ele tem cinco, por que  eu não volto você me pergunta?  Não sei, sinto falta dele do cheiro dele, da voz  dele me pedindo pra contar uma história.
Eu queria voltar, ah como queria, talvez  a falta dele  tenha me transformado... nisso.

~ Ellen o que você... ~ A voz  de Patrick morreu quando ele viu a foto na minha mão.~  quem é ele? ~ Eu rapidamente escondo a foto e o escancaro, era um smoking  preto lindo.

~Ótimo, vai ser esse não é? Então eu te espero no carro.~ Digo me levantando sem dar tempo dele responder. Minutos depois ele aparece com uma sacola e entra no carro, dirijo de volta para a pousada tentando apenas focar na estrada .

~quem é aquele  garoto?~ ele  perguntou olhando para frente assim como eu.

~Ninguém. ~ digo apenas sem mais nenhuma palavra.

~ seu filho?

~Por que quer saber?~ digo suspirando.

~Porque quero te conhecer.

~ por que?  Eu sou horrível com todos, grossa e te  xingo a cada minuto que se passa, então por que diabos você quer me conhecer? ~ Digo intercalando o olhar  entre ele e estrada.

~ Porque você é  diferente.~ ele simplesmente fala, eu solto o ar, eu havia perdido essa batalha.

~sim, ele é  meu filho.

~ qual o nome?

~Noah.~ digo com um nó  na garganta geralmente sempre que eu falava ou pensava nele eu chorava.

~ Idade?

~Cinco.~ falo deslizando a mão do volante.

~ Mais alguém na agência  sabe disso?~  ele  me pergunta olhando pra mim.

~ Não, e  por favor...

~ eu não vou contar. ~ ele fala apressado.

~tem filhos ?~ Pergunto e ele desvia o olhar.

~Não, minha ex mulher não queria.~ ele fala fitando a janela.~ O pai dele, Onde está?

~ Em algum lugar por aí.~ falo sem olhar ele.

~Foi ele que te machucou  dessa forma ?

~ Não... Fui eu mesma.~ digo o olhando por um segundo antes de trocar de marcha.

~ eu...

~ sente  muito? Eu sei que sente.~ dou um sorriso fraco e limpo a garganta, apoiando um braço na janela enquanto o outro guiava o carro, era tão irônico, eu conseguia direcionar um veículo mas mau podia direcionar a minha vida? Ironia ou apenas a vida pregando mais uma de suas peças traiçoeiras.
O silêncio se tornou algo agradável, as perguntas acabaram,ou ele apenas não queria ser mais invasivo, ele parecia educado demais pra fazer  perguntas mais invasivas. Foi aí que eu percebi nunca havia contado isso á ninguém  Puta  merda.

Sem revisão.

Isso foi uma surpresa?  Ainda tenho idéias muito boas pra essa fic. Bjsss

Ass: A.C

Minha missão é  te amarOnde histórias criam vida. Descubra agora