Por Poncho (O Superado de Taubaté):Era como se eu tivesse anos sem vê-la. Aqueles dias foram o inferno, e doia a forma com que ela me fazia falta.
Fiquei por um tempo observando Anahí, enquanto meus dedos passeavam por todo o seu rosto. Nunca me cansava de olhar. Tinha ficado muito tempo sem aquela proximidade, e tinha medo de que aquilo voltasse a acontecer.
— Me beija... — Anahí murmurou.
A ansiedade dela me arrancou um sorriso de satisfação. No fundo gostava de ouvi-la pedindo por mim. Aquilo mexia com meu ego, mas principalmente me excitava pra caralho.
Encostei meus lábios nos dela, e imediatamente senti a língua quente de Anahí percorrer pela minha boca. Entreabri os lábios e deixei que ela iniciasse o beijo. No início era delicado, mas aos pouquinhos foi ganhando movimentos e se tornando intenso. Afundei meus dedos na nuca dela, agarrando seus cabelos, inclinei a sua cabeça pra trás e puxei seu lábio entre os dentes. Anahí gemeu. E eu voltei a beija-la. A verdade é que aquilo me causava uma sensação tão boa, que eu não tinha vontade de parar.
Ela selou minha boca, quando o ar faltou. E me encarou com um sorriso nos lábios.
— Tá rindo do que, heim? — Perguntei divertido, depositando um beijo no seu queixo, para em seguida mordê-lo.
— To rindo pra você. — Piscou. — Digamos que eu esteja feliz por você estar aqui.
E então foi a minha vez de sorrir como um idiota.
Porra! Anahí me tirava do eixo.
— Não faça isso comigo, Anahí...
— O que Ponchito? — Enrugou a testa.
— Não me faça ficar ainda mais apaixonado por você. Não posso perder a dignidade, tenho uma imagem carrancuda a zelar.
Ela riu.
— Babaca! — Envolveu o pescoço com seus braços e encostou o nariz no meu. — Você é tão idiota as vezes... — Sussurrou. — Parece um louco nas redes sociais.
Rocei o meu nariz ao dela.
— Não é verdade! — Me defendi a encarando.
— Ah não? — Anahí arqueou a sobrancelha.
— Não! — Enfatizei. — Só não gosto de sair por baixo e também as vezes acordo com vontade de provocar. É quase uma terapia pra mim.
Ela balançou a cabeça e sorriu.
— Você tem que aprender a se controlar bonitão! Isso sempre acaba sobrando pra mim.
— É o Karma, meu amor! — Zombei. — Qualquer passo que dermos, sempre vai afetar direta ou indiretamente ao outro. Nunca te falaram isso?
— Prefiro não acreditar nisso... — Ela usou o mesmo tom que eu. — Morro de medo de ter que aguentar suas indiretas no Twitter pro resto da vida. Deus me livre! — Fez uma careta.
Fiz uma cara de total indignação.
— Como tem tanta certeza que eram pra você? — Cruzei os braços a analisando.
— E não eram? — Ela estreitou os olhos.
— Não! — Respondi cinicamente. — Eram pensamentos aleatórios. Tenho esse tipo de reflexão filosófica as vezes... É algo que eu não consigo controlar...
Ela gargalhou.
— É normal eu querer te matar as vezes?
— Boa parte da humanidade tem esse fetiche. — Analisei. — Você eu deixo, mas só se for de prazer!
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One Step Closer (Concluída)
Fanfiction"Eu só quero que aonde quer que esteja que esteja feliz, e eu espero que em uma noite como essa você ainda pense em mim, e eu quero que você saiba que não importa o que aconteça, não importa onde você esteja no mundo, não importa quantos anos se pas...