Capítulo 38

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Por Anahí:

Poncho não me deu nem tempo para que estivesse recuperada daquele orgasmo. De uma forma desesperada e meio bruta, levantou-se comigo ainda em seu colo e me deitou no sofá. Tirou sua cueca e eu automaticamente mordi meu lábio ao perceber o quão duro ele estava. Ele percebeu o meu olhar e um sorriso nasceu no canto da sua boca, totalmente provocante.

Ele se aproximou de mim novamente e se inclinou pra me dar um beijo rápido e molhado. Suas mãos procuraram a minha calcinha, e quando eu dei por mim, ele já tinha a arrancado. Poncho se acomodou sobre o meu corpo, E eu afastei as pernas, para recebê-lo. A nossa troca de olhares era intensa e por si só já era extremamente excitante. Ele se encaixou na entrada da minha intimidade e eu não pude conter o gemido.

— Olha o estado que você me deixa, Anahí! — Poncho murmurou. — É isso que você gosta de fazer comigo? — Perguntou, para em seguida entrar em mim pela metade e recuar.

Cravei as unhas nas suas costas e gemi alto.

Ele tava me torturando.

— Huuum... — Ele continuou,  enquanto repetia o movimento. — Me responde! É assim que você gosta de me ver? Louco? Descontrolado?

Eu tava muito excitada, então comecei a arquear os quadris, buscando desesperadamente mais profundidade.

— É! — Traguei a minha própria saliva. — Gosto de quando você perde o controle. Me excita saber o poder que ainda tenho sobre você... — Arfei, sentindo-o me preencher totalmente, enquanto ele me encarava com os olhos escurecidos de desejo. — Amo como você olha pra mim, enquanto me come... — Ouvi Poncho murmurar um palavrão, e aquilo me incentivou a continuar. — Bem assim! — Envolvi minhas pernas ao redor do quadril dele e gemi baixo por senti-lo tão profundamente. Mexi o quadril, mesmo em baixo dele. Ele segurou as minhas coxas com força e começou a se movimentar.

Poncho gemia enquanto entrava e saía de mim rudemente. Ele forçava seu corpo cada vez mais contra o meu, e em outra situação aquilo poderia até me causar dor, mas não assim, não com ele. Queria mais. Exigia mais. O queria cada vez mais fundo. E ele ia.

Em algum momento Poncho levou uma mão até o meu rosto e o segurou, me obrigando a não desviar o olhar.

— Porra, Ani! Que delícia! — Ele murmurou, trincando os dentes. — Vou gozar amor, vou gozar em você todinha!

Naquele momento eu devo ter gritado. Aquilo me consumia, já não era mais dona do meu corpo. Nem dos meus atos, nem dos meus gemidos. Diversas correntes elétricas me invadiram, me causando espasmos. Os lábios de Poncho cobriram os meus, tomando-os em um beijo caliente. Estava tendo um orgasmo longo e devastador. Me senti ainda mais quente, quando ele gozou dentro de mim. Estava em êxtase.

Levamos um tempo até que pudéssemos controlar a respiração e os batimentos cardíacos. Poncho estava deitado ao meu lado, e completamente desajeitados, dividíamos o sofá.

Virei meu corpo de lado, agora ficando de frente pra ele e nos encaramos em silêncio por vários minutos.

Não sei bem o motivo daquilo. Era uma necessidade, sentir a presença do outro.

Talvez fosse só uma forma de dizer, mesmo sem usar palavras, o que sentíamos um pelo outro.

Mais tarde subimos pro quarto, e deixei Poncho ali, enquanto eu tomava banho.

Sai do banheiro vestindo apenas com um roupão e abri a porta do closet, pensando em procurar uma camisola sensual para provoca-lo e continuar a nossa noite.

One Step Closer (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora