7 - A chave para uma boa sessão é o prazer.

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Dezesseis de Março, Segunda-feira. Seis e cinquenta da noite.

O dia está quente, céus, e como está! Sinto o suor em meu corpo sem eu ao menos fazer algum esforço. É como se inferno estivesse na Terra.

Faltam apenas dez minutos para às sete horas chegar, e como graças a Deus não estou mais como dançarina, não precisei chegar mais cedo .

Aperto a mochila contra no corpo por só utilizar uma alça, e abaixo a saia leve que insiste em subir a cada passo que dou e a cada sopro de vento.

Por que raios estou com essa roupa mesmo?

Droga. Mesmo que o dia esteja quente, eu deveria ter colocado em mente que volto tarde para casa e passo por ruas escuras. Roupas desse tipo infelizmente chamam atenção de gente má intencionada.

O mundo é tão perigoso que tenho que tomar cuidado na hora de escolher uma roupa. Mas se vendo que quando o indivíduo tem intenções ruins, ele não irá se importar tanto com uma veste.

Saia curta, calça, burca. Nada disso importa.

Conforme me amaldiçoou por estar com uma saia e deixando a mostra minhas pernas, caminho em direção ao meu trabalho, e pouco tempo chego na boate.

Rezo mentalmente para que o dia seja ''bom'', e que nada de ruim aconteça.

Adentro o local, e como de costume sou cantada por alguns seguranças e pessoas que frequentam à Cherry Lips.

Nada de diferente por aqui.

Sinto um corpo esbarrar com o meu a medida que ando por aí, e ao encarar a pessoa da qual trombei, vejo que se trata de Jaebum, o homem da semana retrasada que me ofereceu ajuda e um drink.

— Oh, _____, Como vai? - Ele sorri, e seu riso é bonito e brilhante. Imito seu ato de volta, tímida.

Sempre fico desconcertada com esse tipo de atenção.

— Vou bem. E você? - Com a voz baixa eu respondo. Jae mais uma vez mostra seus dentes brancos em um sorriso bonito.

— Melhor agora. - Engulo em seco com sua resposta. Isso parece um tipo de cantada...— Então, vai aceitar que eu lhe pague uma bebida?

Abro a boca para responder, mas antes que eu emita qualquer som, sou interrompida.

— Se quiser qualquer envolvimento com essa ai, vai ter que pagar. - Assusto-me ao ouvir a voz molenga e grossa Jungkook. Me encolho quase que automaticamente. Ele parece estar sempre alterado. — Oi, princesa.

Também me pergunto por que ele está aqui na boate todo santo dia.

— Com licença. Preciso ir. - Ando para longe dos dois em passos largos, me despedindo de Jaebum com um maneio leve de cabeça e um sorriso.

Quer dizer então que mesmo que eu quisesse ter algo com JB, não poderia? Ele teria que pagar?

Guardo minhas coisas no meu compartimento na sala dos funcionários e respiro fundo antes de ir ao escritório de Jimin para saber sobre a minha próxima sessão.

Céus, hoje eu terei mais uma sessão e isso me assusta, mesmo sendo algo óbvio e exato. É mais que certo que eu terei sessões, mas mesmo assim eu temo esses encontros iminentes.

Bato na porta, mas antes mesmo que ela possa ser aberta ouço gemidos e barulhos vindo de dentro da sala de meu chefe. Engulo a saliva com certa dificuldade, seca. Ele está em mais uma de suas sessões particulares e provavelmente vai acabar comigo se eu o interromper. Penso em ir embora, porém quando dou as costas, já é tarde, pois escuto o ranger da porta sendo aberta bruscamente.

Prostitute (Imagine Park Jimin - BTS)Onde histórias criam vida. Descubra agora