Prostitute (Imagine Park Jimin - BTS)

15 - Só Deus sabe.

Oi Oi, gente!! O capítulo saiu rápido pq eu tava criativa, comecei a assistir Anne with a E e eu n sei pq mas me deu um puta pique pra escrever, mas agora to com bloqueio de novo e tbm to desanimada kkkkkk enfim é isso

Ouçam God Only Knows pq é um classico icone, amo? Inclusive tava na antiga playlist do JK no Spotfy. R.I.P

Boa leitura!

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Trinta e um de Maio, Sexta-Feira. Cinco e cinquenta da manhã.

Um som repercute de forma levemente abafado e não muito alta, provavelmente vem do cômodo ao lado, e eu a conheço, mamãe sempre cantava essa música pela casa por mais antiga que ela fosse.

Atordoada e despertada por conta da música me ergo de onde estou: Uma cama macia. A minha cama, e estou em meu quarto, que é muito enorme e contém uma decoração deslumbrante.

Meu corpo dói, e existem manchas por todo ele, o que me faz questionar se tive mais um encontro com um cliente, mas acabo por me lembrar que não faço esse tipo de trabalho, não mais, então devem existir outras causas para minhas marcas.

Descalça ando pela grande casa da qual vivo, e ''God Only Knows'' se transforma numa melodia mais lenta conforme cada passo que dou, sendo cantada por vozes mais grossas de uma forma distorcida e assustadora.

A voz de Unji parece clara nesta casa, contudo é como se ela voltasse a ter apenas dois aninhos de idade, pois está me chamando de maneira atrapalhada, exatamente como fazia quando mais nova. Além disso, escuto mais uma voz, que se assemelha com a de Nayeon, mas o que ela estaria fazendo aqui? Outra vez dou alguns passos e também ouço Taehyung, Tzuyu, Jimin e, céus, agora percebo vozes de diversas pessoas se misturando com a música que se tornou aterrorizante. Eu não sei o que eles falam, e não consigo compreender de onde vem ou de onde sai a melodia.

Começo a correr à procura de Unj, porque a cada segundo ela me chama mais. A cada segundo vou apressando meus passos pelo corredor que agora parece infinito e se alonga toda vez que meu pé entra em contato com o chão, então algo de esquisito acaba acontecendo...a música para, assim como as falas de todas as pessoas.

É um silêncio tão profundo quanto qualquer outro, todavia possui uma energia pesada e negativa. É uma quietude agonizante. Sei que algo de errado está acontecendo, tenho o pressentimento, contudo, ouço uma voz, a linguagem que há tempos não ouço, tanto que imaginei ter a esquecido, entretanto, não esqueci, jamais me esqueceria da voz de minha mãe.

— _____! - ela chama de forma embargada.

— Mãe! - grito, e não recebo um retorno.. Continuo me apressando pelos corredores, buscando chegar mais perto do local onde os gemidos de minha mãe se encontram. — Mãe! - volto a chamar, berrando tão forte que posso sentir minha garganta doer. Nenhuma resposta vem, e os choramingos se tornam mais altos e sofridos.

O corredor para de se esticar depois de um tempo, me possibilitando enxergar com clareza uma porta da qual está entreaberta ao final, uma luz vermelha saí de lá, e isso me assusta. Assemelha-se ao quarto de um lugar que trabalhei muito tempo atrás...

— _____...- mamãe novamente me chama, e sua fala exprime-se de maneira sôfrega, causando um tumulto no meu coração que começa a bater de maneira acelerada. Estou desesperada.

Consigo correr até a porta, e no momento que a abro, meus olhos se enchem de lágrima com a cena que acabo por presenciar.

— Mãe! - grito alto, segundos depois sinto braços me chacoalhando.