13 - O outro lado da moeda.

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Gente eu não detalhei a sessão dela com a Haenul, então o cap é só ela falando como se sentiu.
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Vinte e dois de Maio, Quarta-feira, sete e meia da manhã.

— Aish, pai. Está errado, desse jeito vai derrubar tudo! - Advirto risonha, assistindo a visão engraçada que é Jiyeong tentando fazer panquecas.

Ele me encara com um olhar de desespero.

— Eu não sou bom com essas coisas, querida. Você quem sabe mais. Eu sou bom com plantas, não na cozinha.— O mais velho choraminga, contudo não desiste e continua mexendo a colher de pau a fim de misturar os ingredientes até formar uma massa homogênea, tomando mais cuidado para não bagunçar tanto quanto antes.

— Eu não sei muita coisa, pai. Apenas me viro. — Dou de ombros conforme corto as frutas em cubinhos, ainda rindo levemente da forma como Jiyeong se encontra atrapalhado. Algo se passa na minha mente e fico um pouco pensativa. — Será que ela vai gostar?

— Você conhece a Unji, ela é uma garota que fica feliz por simples gestos. É claro que ela vai gostar! — Suas palavras são um bálsamo e me confortam. Já tenho a certeza de que isso irá deixá-la contente, e o pingo de insegurança que eu tinha se esvaiu. — Quer dizer, ela pode não gostar das panquecas...

Dou risada da sua última fala. Era impossível não rir dela e da nossa situação na cozinha.

— Você está certo. Unji irá gostar. — digo, e reflito um pouco mais. — E ela também vai gostar das panquecas!

Ficamos mais alguns poucos minutos bolando o café da manhã especial de aniversário para Unji. Sorte que eu inventei mais uma mentira dizendo que agora entrava às dez horas na "empresa" e Jiyeong acreditou. Novamente minha consciência pesa em contar outra mentira para ele que jamais faria algo do tipo comigo, todavia, é algo que não posso evitar.

Com o café já pronto e com uma ótima aparência, não posso deixar de sentir orgulho e emocionada com toda a situação. Creio que esse vai ser o melhor aniversário dela, pois finalmente ela tem amigos e temos condições para que ela ganhe pelo menos um presente.

Está vendo, mamãe? Eu estou cuidando de Unji e daria de tudo para que você estivesse aqui com a gente aproveitando esse momento.

Vou em direção ao quarto que divido com minha irmã e o meu pai vem logo atrás de mim, tão ansioso quanto eu. Antes mesmo de abrir a porta, percebo a luz acessa indicando que a caçula da família já está acordada.

— Nós dois abrimos a porta e cantamos parabéns, ok? — sussurro e espero uma confirmação de Jiyeong, que não tarda a vir. Portanto assim que termino a contagem, abro a porta em um baque e já iniciamos a música de aniversário. — Parabéns pra você...

O rosto de Unji se contorce em uma expressão icônica, mas a surpresa estampada em seu rosto me faz abrir um enorme sorriso.

Ela não esperava por isso.

Logo a menor vem toda sorridente em nossa direção, encarando a bandeja de café em minhas mãos.

— Uau, tudo isso é para mim? — pergunta, sorridente, e eu concordo. É nítido que não tive muita criatividade, não sabia o que colocar no seu café da manhã, já que muitas coisas estão faltando em casa. Porém, mesmo só com um pequeno bolinho, salada de frutas, achocolatado e panquecas, ela se contentou e deu um sorriso que alegrou meu dia.

— A panqueca não está muito boa, mas eu tentei! — Nosso pai se defende antes mesmo de Unji experimentar o alimento, enquanto colocava a bandeja na mesinha ao lado da penteadeira.

Prostitute (Imagine Park Jimin - BTS)Onde histórias criam vida. Descubra agora