14 - Existem poucas pessoas confiáveis na Cherry Lips.

6.3K 552 479
                                    


ESSE CAPITULO É UM DOS MAIS IMPORTANTES, SEJA NA HISTORIA TANTO NO RELACIONAMENTO DOS DOIS, PQ ELE ESCLARECE ALGUMAS COISINHAS.


BOA LEITURA, SE VIRE ERROS, ME AVISEM PFVVV

_______________




Vinte e dois de Maio, Quarta-feira, Nove horas da noite

Saio da boate, e a primeira coisa que faço é abrir o bloco de notas onde havia anotado o endereço de Jihyo, o que aparentemente significa que vou ter que pegar um ônibus. Felizmente sempre carrego meu bilhete na mochila.

Caminho direto ao ponto mais próximo, que está um pouco escuro pela ausência de postes, mas fico aguardando o primeiro autocarro passar enquanto me permito lembrar de sessão que tive com Haenul , que por algum motivo não sai da minha cabeça. Talvez por ter sido minha primeira sessão BDSM ou com uma mulher. Jimin me disse que ela causa esse efeito nas pessoas, eu não sei ao certo o que ele quis dizer com isso, mas se ela tem algum feitiço que faz com que as pessoas se agradem com suas sessões, eu com certeza fui enfeitiçada também.

De um tempo para cá, eu venho aprendendo a gostar das sessões que faço. Demorou quase quatro meses para que esse evento acontecesse, entretanto já é alguma coisa eu me acostumar aos poucos com minha profissão.

Já faz tempo que não choro depois de uma sessão, arrependida de tudo o que acabei de fazer. Também não me sinto tão mal com meu trabalho. Me sinto feliz de estar amadurecendo minha mente e me habituando com tudo isso.

E embora eu já havia começado a me sentir bem e confortável a algumas sessões atrás, parece que com Haneul foi diferente. Não me senti tão confortável, na verdade, foi esquisito pois ela me apavora. Apesar disso eu gostei. Foi diferente. Foi... bom.

Todavia, ainda não significa que eu queira mais uma sessão com ela. Minha chefe é esquisita, louca, e eu tenho medo dela. Pelas coisas que me contaram, Haenul não é uma boa pessoa e muito menos confiável.

Me abstraio de minha reflexão assim que o ônibus chega. Adentro o mesmo me sentando próxima a porta. Abro o celular para ler mais uma vez o endereço, e acabo por abrir as conversas, clicando no perfil de Jimin.

Na foto de perfil ele está...fofo. É, Jimin ás vezes é um pouco fofo.

Park está e frente para o espelho, fazendo um símbolo do rock com as mãos, sorrindo fraco. Me pego admirando a foto alguns segundos a mais do que o planejado, e logo sinto uma ansiedade em meu peito. É tão diferente do homem que fica na Cherry Lips.

Que sensação esquisita, credo. Eu prefiro não sentir isso, pois tenho uma suspeita do que essas sensações que ele me causa podem representar, e isso assusta-me.

Guardo o celular, respirando fundo e olhando através da janela a visão do caminho que o ônibus percorre. Após dez minutos, atinjo o ponto indicado para descer, assim que saio do coletivo, vou seguindo o caminho do mapa que aparece no celular e em mais alguns minutos alcanço numa grande casa, cujo o número da mesma é 07. Me certifico mais uma vez de que estou no lugar correto, e quando tenho essa certeza, aperto a campainha.

Uau. Isso é uma mansão.

Em segundos, uma moça surge da porta, aparentando ter seus setenta anos. Ela possuí uma expressão extremamente simpática. Na medida em que a mais velha se aproxima, lembro-me de tê-la visto uma vez quando fui levar Unji até a escola e a mesma estava acenando para Jihyo.

Prostitute (Imagine Park Jimin - BTS)Onde histórias criam vida. Descubra agora