Lara, uma feiticeira que odeia magia, deve abraçar os seus poderes na Academia de Guardiões de Philcrocks e aliar-se ao seu maior inimigo, o príncipe Marchal, para vingar a morte do seu irmão.
*
Lara luta todos os dias para manter a magia na sua vid...
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"É melhor que eu apague a runa de localização, ou o teu atacante poderá ser melhor sucedido na próxima vez que se cruzar contigo!"
Murtagh olhou na nossa direção, parecendo avaliar a relevância da informação e se esta merecia uma pausa na sua refeição. Pousou a sua segunda sandes com evidente relutância.
"Zelv?" Perguntei, arrependendo-me imediatamente. Isto era provavelmente algo que a Melinda saberia.
"Oh sim, magia negra, definitivamente, minha querida, e não é qualquer uma, esta é poderosa. O teu atacante não era um Zelv qualquer. Conheço as runas dos guardiões demasiado bem, já não via uma destes há mais tempo do que posso contar, no entanto, alguns séculos, com certeza! Preferia estar enganada!" Disse aplicando umas ervas que acabar de aquecer sobre o meu pescoço. Fechei os olhos, estavam a ferver! As mãos firmes da senhora seguraram-me firmemente, ignorando os meus protestos de dor. Começava a duvidar se sairia dali melhor.
"E porque marcaria um Zelv uma sleve, Sra Fitz?" perguntou Murtagh que parecia aborrecido por interromper a sua refeição, mas que não parecia querer desrespeitar a mulher.
"Essa é uma boa pergunta, Murtagh, porquê, de facto... sabes alguma coisa minha querida?"
Perguntou a senhora, libertando-me finalmente da tortura no meu pescoço. Abanei a cabeça, negativamente, ainda estava tonta pela dor.
"Devia ter algum interesse em ti e qualquer que fosse ainda permanece ou não te teria marcado..."
O meu pensamento voltou imediatamente ao medalhão, poderia ser isso o que ele queria? Seria aquele medalhão tão valioso? Em que estaria Ray metido?
A sra Fitz observou o local no meu pescoço "Muito bem, runa apagada, ora aí está! Não é coisa simples, poderás não te sentir bem durante algum tempo, isto com sleves nunca se sabe como reagirão..."
Gostava que ela tivesse sido mais especifica, mas já me sentia bem melhor que momentos antes. Insistia em chamar-me sleve...
Nesse momento vejo dois homens entraram na pequena repartição. Reconheci-os como sendo Cron e Rupert, ainda vestiam os seus mantos pretos e as suas caras estavam parcialmente ocultas por capuzes. A sra Fitz dirigiu-se a eles imponentemente. Não consegui distinguir grande parte do que disseram, não me sentia muito bem para sequer me esforçar. Murtagh pareceu finalmente saciado porque parou de tirar comida do interior do seu manto e dirigiu-se aos colegas.
"De forma nenhuma ela poderá fazer a entrevista por agora, ela mal escapou! Umas horas mais tarde e talvez já não estivesse aqui! Ela sobreviveu a um Zelv, pela saúde dos guardiões!" disse incrédula a Sra Fitz, que levantara a voz.
"Precisamente!" disse Cron asperamente. "Marchal não parece disposto a esperar muito. Essa sleve tem algumas explicações para dar! A vida dos sleves não são a nossa prioridade, Sra Fitz!" Relembrou Cron, zangado.
