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   Certo, ninguém esperava que Dolson fosse se aposentar e entregasse o cargo para Brian, mas aconteceu.

   E Brian estava apavorado.

   Ele já estava nervoso o suficiente sendo o vice diretor, e como diretor ele teria uma responsabilidade ainda maior, estava pensando nisso enquanto dirigia para deixar Lucy e Rami em casa, já que o percurso foi interrompido pela ligação do chefe, exigindo que todos da equipe estivessem na ONG.

   Iria ter uma cerimônia com a assinatura dos papéis, a apresentação do novo vice diretor que estava vindo de Manchester, era tanta coisa...

   — Parabéns. — A veterinária disse sorridente, enquanto acariciava os cabelos negros de seu esposo. — Senhor diretor.

   — Eu estou simplesmente apavorado. — Declarou Brian, sem olhar para trás, já que estava dirigindo.

   — Você vai conseguir amor. — Roger colocou a mão novamente em sua coxa, olhando para ele com um sorriso, tendo seu olhar retribuído por alguns segundos. — Podemos estacionaria em um lugar quieto e reservado depois que deixarmos eles em casa?

   — Meu Deus Roger hoje você está impossível. — Brian riu.

   — Híbridos... — A veterinária sorriu, colocando sua bolsa sobre o ombro quando viu sua casa. — Obrigada pela carona, e boa noite.

   — Woof. — Rami latiu em agradecimento, tocando no ombro de ambos. — Até amanhã.

   — E Brian, eu vou te ligar mais tarde, pra falar sobre os ouriços. — Disse a loira, vendo a expressão de seu amigo mudar.

   "Falar sobre os ouriços" era um código para "Assunto importante que os híbridos não podiam saber".

   — Quando eu chegar em casa eu ligo, boa noite gente.

   Os amigos se despediram e Brian voltou a dirigir, ele percebeu que Lucy estava estranha desde que saíram da clínica, e depois ela queria conversar sobre os híbridos sem a presença deles?

   Ela foi tirado de seus pensamentos quando Roger voltou a apertar sua coxa, colocando a mão em sua virilha de propósito, ele suspirou.

   — Como você quer que eu dirija assim?

   — Vamos parar um pouco, por favor. — Pediu o híbrido, fazendo uma voz manhosa, sabia que seu marido não iria resistir.

   — Está bem, não sei porque não pode esperar nem pra chegar em casa.

   — Gosto de lugares diferentes, posições diferentes, você sabe, sempre dá pra inovar. — Sorriu Roger vitorioso.

   Brian dirigiu até uma rua deserta, quase ninguém morava lá, e os moradores que ele já tinha visto eram idosos, deveriam estar dormindo em casa, esse era o lado bom de conhecer Londres, saber de lugares estratégicos para coisas que fossem acontecer em um carro.

   — Já estamos aqui, e agora? — Disse Brian, girando a chave e desligando o carro.

   — Vamos pro banco de trás. — O híbrido sorriu malicioso, suas orelhinhas apareceram, ele não precisava escondê-las já que ninguém estava lá.

   — Certo. — Brian abriu a porta do carro, sentando no banco de trás assim como o esposo havia pedido. — Você gosta de carros, isso por acaso é um fetiche?

   — Achei que transar no banco de trás de um carro seria sexy, e não estou errado. — Ele tirou a camiseta, se aproximando do marido, para lhe encher de beijos.

  Os beijos vão ficando mais intensos, assim como as carícias, e tudo por parte de Roger, Brian deveria checar se ele estava perto do seu período de cio. 

   — Eu quero chupar seu pau. — Declarou entre os beijos, sequer deixando o marido respirar. — Eu adoro fazer isso...

   — Você sabe que eu deixo. — Brian finalmente conseguiu falar, mas os lábios de Roger o impediram novamente, enquanto as mãos nervosas do híbrido se esforçavam para arrancar suas roupas.

   Ele arrancou a jaqueta cinza e a camisa branca do marido, colocando as mãos em sua região íntima e abrindo o zíper de sua calça, viu que o membro dele estava ficando ereto, não pensou em excitar mais seu marido, queria ter ele em sua boca o quanto antes, na verdade, estava o dia todo esperando por aquele momento.

   Com certo esforço, ele se ajoelhou na frente de Brian, olhando para o membro dele com os olhinhos brilhando. Abaixou sua roupa íntima, massageando seu compromisso, e o batendo em seu rosto logo em seguida.

   — Olha pra mim Brian, eu gosto da sua atenção. — O híbrido lambeu a ponta de sua extensão, olhando para ele com o olhar repleto de luxúria.

   — Se eu olhar pra você eu não vou me controlar.

   — É isso o que eu quero idiota! Puxa meu cabelo, me xinga, me trata como uma putinha, eu adoro isso. — Ele disse, lambendo os testículos do marido logo em seguida.

   — Você gosta disso? — Ele agarra os cabelos loiros do híbrido, ouvindo um miado em aprovação. — É claro que gosta. — Ele puxou os cabelos de Roger, o forçando contra seu membro. — Agora, engula tudinho, como você disse que gosta de fazer.

   — Brimi! — O híbrido gemeu, antes de colocar todo o membro de Brian em sua boca e o engolir, sentindo a glande dele tocar sua garganta.

   Roger ia se esforçando cada vez mais para que o membro de seu marido tocasse sua garganta com cada vez mais profundidade, e Brian ajudava, estocando contra a boca dele com violência. A garganta do híbrido estava ardendo um pouco, mas ele não ligava, daquele jeito que era bom, quando seu Brian malvadinho judiava dele.

   Não que sexo fofo fosse ruim, mas aquele Brian cego de tesão era milhares de vezes mais atraente.

   — Roger, não quer nada?

   — Não. — Disse o híbrido ofegante, depois de tirar o membro dele de sua boca. — Eu só quero ver você gozando na minha boca, é o suficiente.

   — Quando a gente chegar em casa, eu vou te dar banho e te fazer uma massagem. — Ele sorriu, voltando a agarrar os cabelos do híbrido. — Agora, se você quer me ver gozando tanto assim, mereça.

   Roger sorriu e manteve o olhar fixo nele, observando Brian gemer, suas expressões quando estava excitado eram maravilhosas, adorava vê-lo daquele ângulo, estava tão entregue a ele...

   Foram três anos maravilhosos.

   E sem prolongar aquilo por mais tempo, Brian chegou ao seu limite, observando a boca de seu marido ficar cheia com o seu líquido, e Roger sorriu bobo, engolindo tudo e ainda chupando seu membro para conseguir mais.

   — Acho que já está bom gatinho... — Ele acariciou a cabeça de Roger com carinho.

   — Tudo bem. — Roger sentou ao lado dele, e depois, pegou seu marido desprevenido com um beijo. — A gente já pode ir pra casa? De repente fiquei ansioso com aquele banho.

  — Certo. — Brian riu e saiu do carro, indo para o banco da frente. — Vamos para casa, vou te dar banho, um copo e leite e te colocar pra dormir.

   — Não precisa me colocar pra dormir.

   — Eu adoro.

   — E vai me dar mais leite? — Ele perguntou malicioso.

   — É, você mudou bastante nesses três anos.

   Os dois riram e Brian começou a dirigir com destino a casa dos dois, foi um dia longo e cheio de emoções.

   E o pior, ele ainda precisava ligar para Lucy perguntando o que tinha acontecido.

Meow!? Yes, Again. Onde histórias criam vida. Descubra agora