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Madeline Price

Abro os olhos e encaro um teto decorado de forma estranha. Uma coisa clássica. Franzo o cenho e olho ao redor, vendo que não estava no meu quarto.

Me sento rapidamente e na mesma hora vejo uma mulher com um tipo de avental branco entrar.

- Que bom que acordou. - Ela fala e eu a olho, negando com a cabeça. Eu não fazia ideia do que estava acontecendo.

- Quem é você e onde eu estou? - Questiono primeiramente e ela dá um sorriso simples para mim. - Onde eu estou?!

Antes que a mesma responda, a porta se abre novamente e revela o tirano, Daniel Seavey.

O olho intrigada e o vejo me encarar.

- O que você quer de mim? - Disparo e fecho os punhos.

- Você agora é minha serva. - Ele fala como se fosse óbvio e veste um casaco. - Tem que servir e obedecer o maioral.

- Eu não sou sua serva! É um absurdo você ter me arrastado de casa sem mais e nem menos. - Falo incrédula. - Eu nem fiz nada! Minha família não tem dúvida com você.

- Não ligo. Eu que mando nisso tudo e faço o que bem entender. - Ele fala e logo dá de ombros. - Sabe... eu estou querendo uma massagem.

- Ah você quer?! Que tal uma no meio da sua cara?! Seu tirano ridículo! - Falo e solto um grunhido.

- Você não pode me tratar assim! Eu exijo respeito. - Ele fala enquanto me olha incrédulo. - Você agora obedece à mim e às minhas ordens.

- Não obedeço à você! - Falo e a mulher sai da sala. - Eu vou voltar para casa e você não vai me impedir!

- Eu não, mas os guardas vão. - Ele fala enquanto sorri cínico. - Boa sorte com sua fuga implacável.

- Cretino! - Falo e olho para os lados. - Não vou ser a sua serva.

- Já disse para não falar comigo desse jeito! - Ele exclama me olhando feio e batendo com o pé no chão. - Vou dar você de jantar para os jacarés se não passar a agir como deve.

- E eu já disse que não vou ser a sua serva, seu inútil! Se quer alguém para te servir, pague empregados. - Falo e cruzo os braços. - Não vou nem que me obrigue.

- Sua grande mal agradecida! - Ele fala me olhando feio e se aproximando enquanto nega com a cabeça. - Você vai ser minha serva por bem, ou por mal.

- Então vai ser por mal. - Digo e acabo levantando um pouco a cabeça para olhá-lo quando para em minha frente.

- Já que você quer que seja por esse caminho. - Ele fala parecendo não dar importância e bufa. - Se arrume, o jantar é daqui 30 minutos e eu odeio atrasos.

- Eu não vou a lugar algum. - Falo e ele solta um grunhido. - Não vai me obrigar.

- Vou sim! - Ele fala negando com a cabeça e abrindo um closet, retirando de lá um vestido branco meio curto e o jogando para cima da cama. - Não me obrigue a vestir você.

- Não vou vestir isso! Não vou a lugar a algum! - Falo e ele me olha feio. - Toque em mim e eu te deixo sem poder ter filhos

- Inferno de garota! - Ele fala bufando e jogando um vaso no chão, o deixando em pedacinhos. - Minha nossa, Marlene, como pode quebrar esse vaso?! Agora vai ter que limpar.

- Meu nome não é Marlene e eu não vou limpar nada. Você quebrou e vejo que tem duas mãos em perfeito estado. - Falo revirando os olhos e me sento na cama.

- Você não está sendo uma serva muito boa, Marlene. - Ele volta a falar e eu solto um grunhido. - Trate já de limpar o que você fez.

- Meu nome é Madeline, seu burro! - Falo e bufo. - E me deixe em paz.

- Anotado, Marlene. - Ele fala sorrindo mais cínico ainda e eu solto um grunhido. - Como eu disse, odeio atrasos.

- Problema seu. - Falo ainda mais cínica que ele.

- Quero você pronta em 30 minutos. - Ele fala e aponta para o vestido de cima da cama.

- Se eu não estiver, não vai me obrigar. - Falo e ele me olha feio, saindo do quarto.

Tirano | Daniel SeaveyOnde histórias criam vida. Descubra agora