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Madeline Price

Noto que havia uma espécie de porta no quarto. Mas era bem escondida. Talvez uma passagem para algum lugar.

- Madeline. - O tirano fala e eu volto a olhá-lo.

- Desculpe. - Digo e nego com a cabeça. - Onde estávamos?

- Bem aqui. - Fala e me faz deitar, voltando a ficar por cima de mim e dessa vez colocando a sua mão em minha cintura.

Os lábios dele vêm em direção ao meu pescoço e começam a fazer marcas no mesmo. Uma das mãos dele desce até o fundo da minha calcinha e eu acabo me arrepiando.

- Vou fazer uma coisa...- Fala em meu ouvido e eu praguejo mentalmente quando meu corpo reage justamente da forma que eu não queria.

Comprimo os lábios, e sinto minha intimidade ser acariciada por cima da calcinha. Solto um gemido que acaba sendo reprimido pelo fato de que estava com os lábios comprimidos.

Fecho um pouco minhas pernas e ele me olha.

- Abra...- Sussurra e molha os lábios.

Obedeço após segundos e ele começa a descer com beijos na minha barriga, solto um suspiro e em seguida ouço uma risadinha.

Olho para o teto enquanto sinto ele deixar mais beijos ali. Aperto as mãos no lençol da cama e pisco algumas vezes, em seguida me sento, o vendo me olhar.

- Você disse que eu devia te mimar. - Falo e ele molha os lábios. - Me deixe fazer do jeito certo...

Ele não diz nada, apenas me puxa para sentar em seu colo e me aperta na cintura.

- Então faça. - Fala em meu ouvido e eu faço ele deitar, rebolando em seu colo e vindo a beijar seu peitoral inteiro.

Daniel suspira e eu sinto seu membro começar a se animar por baixo de mim. Evito revirar os olhos, e passo a descer mais até sua boxer.

- Vamos, Madeline, não provoque tanto...- Ele fala e morde os lábios.


O olho por segundos e nego com a cabeça, colocando a mão por dentro da boxer e o vendo suspirar.

...

Daniel solta um gemido final, chegando ao seu ápice e eu afasto minha dali, limpando o canto da mesma.

Pisco algumas vezes e meio atordoada pela cena. Eu admtiria que fora uma das coisas mais sensuais que eu já tinha visto, mas a personalidade dele estragava tudo.

- Você é mesmo uma boa garota. - Fala ofegante e eu reviro os olhos. - Está se esforçando para me fazer feliz.

- É claro. - Falo quase rindo irônica. - Tem mais alguma coisa ou eu posso sair?

- Não vai sair tão cedo daqui. - Ele fala e eu o olho imediatamente. - Eu estou cansado. Quero dormir e quero que você me acompanhe.

- Claro. - Falo e ele veste sua boxer novamente, me puxando para deitar.

- Amanhã nós vamos à floresta. - Ele diz puxa o lençol para cima de nós. - Tenho um lugar para mostrar à você.

- Por que está fazendo isso? - Pergunto desconfiada.

- Porque você é uma boa garota. E boas garotas merecem recompensas. - Fala e fecha os olhos. - Silêncio. E durma também.

Reviro os olhos e me viro para o lado contrário, começando a pensar no meu plano de fuga, que parecia cada vez mais impossível.

Tirano | Daniel SeaveyOnde histórias criam vida. Descubra agora