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Madeline Price

Entro na sala, onde Daniel exigia minha presença e faço a cara mais sonsa que posso.

  Me aproximo dele e paro em sua frente, vendo seu olhar se fixar em minhas coxas e subir para meus olhos.

- Posso ser útil em algo? - Pergunto como a pessoa mais doce de sempre e ele sorri.


- Sim. - Ele fala e eu arqueio as sobrancelhas. - Quero que você me mime.

- Como desejar. - Falo e me sento ao seu lado, porém ele nega com a cabeça. - Desculpe? Fiz algo errado?

- Quero que me mime de forma diferente. - Ele fala negando com a cabeça. - Você sabe...

- Mas...Aqui? - Pergunto e ele assente. - Pode chegar alguém e você sabe...

- Não me importo com o que vão ver. - Ele fala enquanto nega com a cabeça. - Temos assuntos inacabados.

- Mas é estranho. - Falo e ele aponta para que eu me sente em seu colo.

- Você não quer me ver feliz? - Ele fala enquanto me olha e cruza os braços. - Acho que estava sendo uma boa serva.

- Sim. - Respondo e me sento em seu colo, olhando para a entrada da sala e vendo que passavam alguns de seus homens no corredor. - Mas e eles?

- Não ligue para eles. - Ele fala negando com a cabeça algumas vezes seguidas. - É apenas entre eu e você. Tem que manter seu foco aqui.

- Podemos ir para outro lugar? - Pergunto e ele me encara. - Não é nada confortável aqui.

- Não. - Ele fala enquanto nega com a cabeça e eu seguro a vontade de o esganar ali mesmo. - Eu quero fazer aqui.

- A escolha é sua. - Falo já irritada e puxo a camisa dele do seu tronco, passando as unhas em seu abdômen.

- Boa garota. - Ele fala parecendo sorrir vitorioso e eu evito revirar os olhos para o tirano medíocre.

Não digo nada, apenas levo meus lábios até seu pescoço, os raspando ali e começando a deixar beijos molhados.

A mão do ridículo se pousa em minha coxa e sobe um pouco, parando por baixo da saia.

- Sempre quis tocar essa região. - Ele fala molhando os lábios e noto que alguns homens passavam ali por atrás da porta.

- Você não se incomoda com o fato de que eles estão ali? Eles podem olhar e contemplar o que só é suposto que você possa. - Falo criando uma desculpa e Daniel me olha por segundos. - Desculpe, achei que as servas eram pessoais e não públicas.

- Gosto que as pessoas me invejem. - Ele diz me olhando e morde os lábios. - Para mim é uma dádiva.

- Você sabia que quando as pessoas criam inveja, tendem a se revoltar contra as outras e passam a querer tomar o que é seu por direito? - Questiono e raspo meus lábios no lóbulo da sua orelha. - Como sua serva eu tenho que deixá-lo atento.

- Eles vão todos morrer se fizerem isso. - Ele fala como se fosse óbvio e firma as mãos em minha cintura. - Eu sou o grande lider.

- Eu sei e respeito isso. - Falo e tento pensar em algo mais. - Mas quando se há uma tentativa de golpe de estado, sempre se deixa falhas que podem ser perigosas para a queda de um Império.

- Sou o único poderoso daqui. - Ele fala enquanto nega com a cabeça algumas vezes seguidas e cruza os braços  - Aonde está querendo chegar?

- Golpes de estados são dados por pessoas que querem o poder. Geralmente as pessoas o querem porque estão tentadas. - Falo e o vejo torcer os lábios. - Mas tudo bem...Você entende disso melhor que eu e se diz que está tudo bem, então está.

- Bom, tudo bem. - Ele fala se dando por vencido e vindo a se levantar enquanto me olha. - Vamos para o meu quarto.

Seguro sua mão e ele me puxa para subir as escadas.

O sigo para dentro do seu quarto e vejo o tirano trancar a porta atrás de mim, não demorando para se aproximar do meu corpo novamente.

Suas mãos param em minha cintura e deslizam um pouco para frente, logo descendo e abaixando minha saia aos poucos.

O vejo molhar os lábios e vir a desfazer da saia, a jogando para qualquer canto do quarto e passando a encarar minhas pernas.

Meu corpo é puxado e empurrado na cama. A próxima coisa que vejo é Seavey retirando sua calça e vindo se ajeitar entre minhas pernas.

Seus lábios vem para meu pescoço e começam a distribuir beijos por ali, enquanto eu acabo fechando os olhos ao notar que meu corpo reagia.

Seus dedos deslizam para minha coxa e apertam aquela região, enquanto desce os lábios até o decote do cropped que eu usava.

- Quero que você tire ele. - Fala e me olha.

- Sim. - Digo e me sento, puxando o cropped do meu corpo e o colocando para o lado.

Daniel parece contemplar meu corpo e morde os lábios enquanto o faz.  Eu apenas presto atenção em cada detalhe daquele quarto. Se eu observasse tudo, seria mais fácil para fazer qualquer coisa.

Tirano | Daniel SeaveyOnde histórias criam vida. Descubra agora