Com 17 anos, cabelo rosa bebê, um pouco já desgastado, áspero e poroso de tanta química, usando um jeans velho, uma blusa branca qualquer e uma jaqueta dos anos oitenta repleta de botons peguei na minha mão aquele baseado. Estava encostada em uma das rampas enquanto observava as manobras interessantes dos skeitistas, vez ou outra algum paspalho caia se machucando. Garganta seca, muita tosse, o cheirinho até que era bom. Ok vamos lá: prendi a respiração, garganta seca e medo. Eu deveria estar fazendo isso?— Puxa, prende, solta e passa! U-u-uu-uu-u... — Fuzzy tentava imitar um índio. — Índio quer cachimbo da paz, Marijuana!!! — Caia em gargalhos.
Caramba eu consegui! Aquela sensação estranha depois de alguns minutos! Tô aqui ou não tô? Tô pelos ares. Tô na brisa ao som de reggae e Hip Hop. Eu tô na brisa. QUE DELÍCIAAAAAAA! Tô me sentindo meio esquisita, meio dormente. Ah, ah ah... É o som do mar! Maresia! Relaxa a mente aquece a alma. Fumaça! Tossi horrores! Que delícia
— Vai garota! Se joga nessa brisa até o dia amanhecê!!
— Tô de boa! Essa vai ser a última vez! A primeira e a última.
— Tranquilo! Vai na fé. — Erick e Fuzzy trocaram olhares estranhos. — Mas toma cuidado hein, polícia prendeu uma caras fumando um beck atrás da construção do prédio novo ontem. Eles riram zoando de mim.
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LILY PARA GAROTAS
Genç KurguOi! Nossa, nem sei como você veio parar aqui, mas agora que já chegou senta! Sou Liliane, para alguns Lília, há os que chamam de Lílian, mas para as garotas e todos aqueles que se sentem garotas, sou Lily. Já que está aqui podemos ser amigos? Não s...