Bônus

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PEDRO GONÇALVES
Irmão de Jéssica

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Minha irmã chegou e juro que fiquei meio triste por ela talvez ir pra fora do país , sei que é sonho dela tá ligado mas é minha irmã poxa , minha vida mas eu prometi que sempre iria apoiar ela , daqui da mesa percebo que existe algo ali entre aquele Polícial que é gente boa como a patroa , eu ainda nem acredito que estou mesmo tendo simpatia por alguém de farda , comédia isso... Horas se passou e logo vejo minha irmã sair da cozinha e ir até a Pamela e fala algo em seu ouvido e Pamela põe a mão na boca , porra o que será que ela disse? Saiu dos meus pensamentos com Natália vindo até mim.

— E aí Pedro ?- ela fala e meu coração dispara

— E aí ruiva ? Tudo na paz?- Pergunto

— Indo .- ela diz e se senta perto

Começamos a conversar e logo Pamela e minha irmã se junta na mesa junto ao guerra o Bruno e o Lucas que está rindo das piadas do guerra , percebo Bruno olhar pra Natalia e sei o que ele quer muito bem mas nem fodendo que deixo ela cair na lábia dele de novo .

— Gente a conversa está boa mas preciso ir.- Lucas diz

— Tá cedo Lucas , fica mais um pouco?- Pamela diz

— Oh branquela não posso , lembra que eu tenho que manter os olhos atento no batalhão.- ele diz

— Mano , qualquer coisa liga nois .- guerra diz

— Sem problemas , mais notícias eu informo .- ele diz

— Tchau Natália .- ele pega na mão da ruiva cumprimentando normalmente

— Tchau Pamela .- ele faz o mesmo que fez com a Natália

— Fé aí guerra .- diz pegando nas mãos do patrão

— E fé aí Pedro .- ele me cumprimenta dessa vez.

— Fé aí Lucas .- digo

— Tchau bruno.- ele diz e Bruno acena.

Chega na vez da minha irmã ele dá um beijo em seu rosto e fala algo em seu ouvido que minha irmã fica vermelha. Vejo Pamela rir e acompanhar ele até seu carro.

— Qual é da parada aí Jéssica?- Pergunto e recebo olhares dos mano

— Podemos conversar depois irmão.- ela fala e eu aceno.

Não sou besta sei que algo tem ai não sou de me meter na vida dela apenas dou conselhos já que ela nunca deu um pingo de trabalho se quer , será que eles tão de rolo e eu não sei? Bom.. melhor do que ela se interessar por esses cambada daqui. Logo Pamela volta e todos começam a dançar. E fica só eu e Bruno e Natália na mesa.

— Quem diria que Pamela iria estar assim com o guerra.- Natalia fala e dou risada

— Verdade eles só faltava se matar antes quando se viam.- digo e ela rir

— E não é? .- ela sorrir.

— Posso falar com você Nati?- ouço Bruno Perguntar.

— Não tenho nada pra falar contigo Bruno acho que deixei isso claro.- ela fala e sorriu por dentro

Essa é minha garota....

— E aí quer dar uma volta?- pergunto atraindo a atenção da Natália e Bruno

— Vamos .- ela diz e me levanto junto a ela.

Vejo o olhar do Bruno e nem dou atenção.

Monto na moto e decido levar Natália na praia já que sou o único com ficha limpa afinal a polícia nunca viu minha cara , ela monta na moto atrás de mim e sinto um arrepio ao sentir suas mãos em minha cintura e sorriu.

Minutos depois estamos em frente a praia já e vejo ela sorrir.

— Nossa já faz tempo que não venho a praia sentir esse ventinho bom .- ela diz fechando os olhos

— Eu sempre venho aqui quando estou triste ou chateado.- digo

Ela me olha e sentamos na areia o bom daqui é que já são 17;00 e a praia está quase vazia .

— Você triste? Isso é novidade Pedro eu sempre vejo você sorrir e animar os outros.- ela diz

— As vezes a gente deixa nossa tristeza de lado para ajudar quem está triste e na maioria das vezes esquecemos nossas dores .- digo e ela me olha

— E qual o motivo da sua tristeza?- ela pergunta

— Gostar de quem não nos enxerga, de quem apenas nos ver com outros olhos , as vezes vejo essa pessoa ser feita de besta e eu não poder fazer nada afinal quem sou eu né? As vezes vejo essa pessoa triste e me pergunto porque ela não olha em sua volta e não vê quem se importa de verdade .- digo e ela me olha.

— Nossa Pedro não imaginava , que burra essa menina então .- ela diz

— Não diria burra apenas ingênua , sabe já tem anos que gosto em silêncio e toda vez que vejo ela chorar tenho vontade de abraçar proteger , mas não posso fazer absolutamente nada .- digo

— Deve ser barra , mas ela é do morro?- ela pergunta e penso

Se for pra ser rejeitado que seja agora não vou mais adiar , se ela me rejeitar será bom que aprendo e sigo em frente mas não posso mais segurar isso já faz anos que guardo pra mim e isso está acabando comigo.

— Sim mora , e essa mina é tu Natalia.- digo e ela me olha

Vejo ela me olhar e não diz nada e porra esse silêncio tá me incomodando.

— Porque Pedro?- ela pergunta

— Porque? Eu não sei Natalia quando vi já gostava , sabe eu entrei nessa vida pra ajudar minha irmã nos estudos mas se eu pudesse eu nao seria bandido, mas eu não reclamo porque se eu não tivesse aceito isso eu não teria encontrado você , mesmo vc olhando pra outro eu te olhava e dizia.' Porra porque ela não desisti de sofrer por quem não merece' aliás tu não merece derrubar uma lágrima pelo Bruno , várias vezes eu vi ele junto com essa mina e quando chegava dizia que iria se aliviar com você , por Deus eu me controlava pra não encher ele de bala, e enquanto isso eu via você dizer que estava amando ficar com ele, porra e eu não podia fazer nada porque quem sou eu naquele morro? .- falo tudo de uma vez

Olho pra ela e ela solta algumas lágrimas .

— Só quero ver tua felicidade Natália saber que tu é feliz já me deixa feliz, mesmo eu confessando isso a ti e tu se interessar por outro pra mim você estando feliz já me basta.- digo

Ela se vira e me abraça e eu posso sentir de perto o cheiro dela , e por Deus era tudo o que eu queria. Logo ela sai do meu abraço.

— Preciso voltar Pedro me leva pra casa.- ela diz limpando as lágrimas e eu concordo.

Ajudo ela a se levantar e não dizemos mais nada , montamos na moto e seguimos para o morro , consigo perceber que ela está chorando e eu me mantenho calado . Assim que subimos o morro deixo ela em frente a sua casa e ela desce e me entrega o capacete .

— Obrigada pedro.- ela diz e olho pra ela.

Sei que ela pode me odiar mas não me importo pelo menos não agora.

Saiu da moto e vou até ela e agarro ela ponho uma mão em sua cintura e outra em sua nuca e a beijo , ela não reluta pelo contrário ela retribui e nossas bocas se encaixa perfeitamente , e por Deus não tenho vontade de soltar ela não parceiro , mas aos poucos paro o beijo dando Celinho e dou uma mordida leve em sua boca , e solto ela e ela me olha .

— Se cuida ruiva e se precisar sabe onde estou , aliás eu sempre estarei aqui por vc.- digo e dou um beijo em sua testa e monto na moto e saiu.

Pelo retrovisor vejo ela parada e sorriu.

Tu ainda vai ser minha Natalia , sou louco nessa mina.

A POLÍCIAL NO MORRO ( EM ANDAMENTO)Onde histórias criam vida. Descubra agora