BRUNO NARRANDO ( bônus )
Sabe aquele momento que tu olha tua vida , tua caminhada e percebe que tu nunca saiu do lugar? Demorei a perceber isso parceiro , chegou uma hora que cansei de ver nego querendo ser mais que eu , querendo me dar ordens como se eu fosse algum empregado , não sei em que momento passei a ter ódio do guerra , mas esse sentimento tá aqui parceiro e me consome a cada dia , depois que aquela vagabunda da pamela pisou nesse morro minha mente mudou tá ligado? Essa piranha querendo se meter onde não é chamada foi me subindo os nervos e chega uma hora que a cabeça do malandro explode e meu limite com tudo já se foi, por causa daquela piranha minha vida desandou de uma forma que só continuo aqui fingindo pra ganhar tempo parceiro , vou acabar com todos eles e a primeira vai ser essa vadia da mulher do guerra , engraçado matava e morria pelo guerra mas o malandro se voltou contra mim devido aquela puta dos infernos , a gente já não é tão mais parceiro como antes , mas deixa como está...vou comer pelos cantos Primeiro tenho que ganhar tempo não posso envolver ninguém nessa vou foder com a vida de todos. Saio dos meus pensamentos com Pedro entrando na sala.
Esse é outro que vou riscar da lista.
— E aí Bruno , o chefe pediu pra tu segurar mas um pouco aí porque ele vai esperar a Pamela acordar pra poder colar aqui..— Pedro diz e bufo.
— A cinderela não pode ficar sozinha não ? Tem as drogas que chegaram e ele tem que ver como será distribuído..— digo e Pedro me olha.
— Parece que ela está sendo ameaçada e o chefe quer que ela não fique alterada por isso , e somos pago pra fazer o que ele manda...— Pedro diz e eu me irrito.
— Porra nenhuma, sou o sub daqui ele não pode largar aquela vaca um minuto lá pra vim separar essa merda ? Toma no cu...— digo e a porta se abre.
O guerra entra e cruza os braços me olhando e eu o encaro.
— Espero que a vaca não seja a minha mulher...— ele diz e eu o olho .
— Saiu sem querer , tu já comeu tantas vagabunda que as vezes confundo sua mulher com elas..— digo e guerra vem pra cima de mim me segurando pela gola da blusa.
— Escuta aqui filho da puta , eu exijo respeito com a minha mulher , eu ouvi a conversa toda antes de entrar e tenho que te lembrar o chefe aqui sou eu , eu sou o dono e eu que mando e desmando e você não é melhor do que ninguém aqui , e eu deixo avisado que se falar mais alguma coisa sobre a Pamela eu vou quebrar todos os seus dentes...— ele diz e me empurra.
— Então se não quer que fale aja como um dono , cuide das coisas se não vem outro e faz no seu lugar...— assim que termino de falar só sinto o soco diretamente na minha cara.
Desgraçado maldito.
— A próxima vez será um bala que irá diretamente na sua cabeça...— guerra diz e Pedro se mete.
— Chega vocês dois são amigos e ficam brigando PORRA! — Pedro fala alto e eu dou risada.
— Amigo?? Esse aí esqueceu a amizade depois que conheceu aquela vadia..— sinto outro soco e mais outro
Pedro então chama os moleque da contenção pra ajudar e eu revido o soco acertando a boca do guerra.
— FILHO DA PUTA! EU TE AVISEI BRUNO RESPEITA MINHA MULHER PORRAAAA.— guerra grita sendo segurando por Pedro. — A PARTIR DE AGORA VOCÊ NÃO É MAIS MEU SUB , SAI DA MINHA FRENTE ANTES QUE EU TE MATE SEU DESGRAÇADO..
Dou risada e dessa vez sou surpreendido pelo soco do Pedro.
— Sai Bruno...além de você desrespeitar a patroa você perdeu totalmente a noção das coisas..— ele diz e olho com raiva para o guerra .
Pego meu celular na mesa e antes de abrir a porta eu olho novamente o guerra e digo.
— Espero que você morra..— digo e saio.
Minha raiva e tanta que monto na minha moto e sei o lugar certo que tenho que ir antes de sair desse morro.
Acelero a moto e paro em frente a casa onde a vagabunda da pamela está, estaciono e aceno aos seguranças abro o portão e logo estou de cara com a porta , bato duas vezes e ela abre.
— Oi..— digo
Ela me olha e ergue as sombrancelha.
— Bruno? Entre por favor...o que aconteceu seu rosto está machucado..?— ela pergunta e me seguro pra não matar ela a desgraçada até que é gostosa.
— Briguei com o vapor e o guerra mandou eu vir aqui pra você fazer o curativo.— digo e ela acena.
— Certo , me espere aqui vou pegar a malinha dos primeiros socorros já volto!!— ela diz e aceno.
Assim que ela sobe , eu corro na cozinha a procura de álcool e para minha surpresa no pequeno vão entre a escada acho um galão de gasolina , pego o esqueiro e saio derrubando gasolina em tudo , faço o caminho que ela fez até a escada e subo até os quartos , jogo na porta que sei que é quarto deles e onde ela está. , Abro devagar e vejo que ela está no banheiro , jogo em tudo e deixo o galão de lado , assim que ela sai do banheiro ela se assusta.
— Meu deus Bruno! Que susto...— ela diz com a mão no coração e faz uma cara estranha. — Tá sentindo? O cheiro de gasolina?— ela fala e tenta passar por mim mas eu a agarro.
— Vai aonde??— Pergunto e ela tenta se soltar de mim..
— Me solta Bruno , tá maluco?— ela pergunta e dou risada.
— Tô tô maluco sim , tanto que vou dar um aviso ao seu maridinho para ele saber com quem mexeu..— digo e na mesma hora ela me dá uma cotovelada e eu agarro o cabelo dela e dou um soco em seu rosto.
Ela tenta correr mas eu pego em seus cabelos e bato com sua cabeça na porta e ela fica tonta , dou risada e dou uma cabeçada nela e ela desmaia.
— Eu poderia te matar minha querida , poderia até te foder gostoso mas não tenho tempo e isso já vai me bastar sua vagabunda..— digo com ela já desmaiada e dou vários chutes em sua barriga costela e dou um soco em seu rosto.
Após isso desço e vejo os três seguranças na porta .
— Ei vocês aí já comeram alguma coisa?— digo e eles respondem
— Não chefe , estamos esperando a ordem do patrão..— eles dizem e eu aceno
— Podem ir tomar café , eu estou aqui assim que voltarem me avise .— digo e eles acenam.
Eles saem e eu espero uns minutos , e quando vejo que está tudo limpo , retorno ao quarto e puxo a vagabunda até a cama e jogo ela lá , e acendo o esqueiro.
— Espero que morra queimando vagabunda..— jogo o esqueiro e o fogo corre pela porta.
Saio depressa fechando a porta e desço , já do lado de fora monto na moto e olho a fumaça do quarto e sorrio , acelero e parto para fora do morro...
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A POLÍCIAL NO MORRO ( EM ANDAMENTO)
Ficción GeneralPamela Rodrigues vive uma tragédia em sua vida . filha do melhor Coronel da Polícia Militar do Estado do Rio de janeiro vê sua vida mudar com apenas 17 anos , sua única família que era seu pai é brutalmente assassinado , em uma simples conversa Pam...