Pamela Rodrigues vive uma tragédia em sua vida .
filha do melhor Coronel da Polícia Militar do Estado do Rio de janeiro vê sua vida mudar com apenas 17 anos , sua única família que era seu pai é brutalmente assassinado , em uma simples conversa Pam...
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Já se passaram tantos e tantos dias e eu estou seguindo minha vida como sempre. Natália veio aqui me trazer meus documentos e mais algumas coisas que ficaram lá o resto eu não quis deixe lá mesmo , Natália me conta tudo o que acontece no morro até que o tal guerra está ruim frio, o que ora mim não muda em nada eu não quero saber de nada daquele lugar quando Natalia vem me contar eu já corto ela , se eu não me lembro não fazia tanta questão assim , só quero seguir minha vida em paz como sempre foi , me lembro sim que matei Caio mas nada da imagem do guerra tudo que é em relação a ele eu só lembro daquele dia em que deixei Natalia lá no pé daquele morro e o outro gritou com ela, somente me lembro disso , mesmo que Natalia me diga que perdi a virgindade com ele eu não me lembro é como se a imagem e recordações do guerra tivessem sido apagado. Eu me sinto vazia de alguma forma , eu ainda não consigo acreditar que eu estava grávida de um traficante por Deus , e toda noite me sinto estranha sozinha como se algo faltasse em mim. Hoje o dia foi corrido e amanhã é minha folga , Natália me chamou para um churrasco na casa de um tal Pedro , ela disse que eu o conheço mas nada , nada me vem na memória , por mais que eu não queria ir que eu odeie aquele lugar algo me faz querer ir não consigo saber o que é , mas é mais forte que eu. Tento dormir e depois de alguns minutos eu apago.
✳️ Manhã seguinte ✳️
Acordo com minha cabeça doendo , e todas essas semanas essas malditas dor de cabeça frequentes , liguei para o médico na semana passada e ele disse que seria normal mas é muito ruim , me levanto e já pego meu remédio tomo e me olho no espelho e decido tomar banho .
Depois de tomar meu banho escolho uma roupa , opto por uma camiseta preta e uma calça jeans rasgada e minha pochete que amo usar. , Escovo meu cabelo e faço uma make leve e já estou pronta .
Desço para comer algo e logo minha campanhia toca. Abro a porta e Natália entra.
— E aí nega vamos? Pedro já está esperando a irmã dele volta hj a Jéssica quem sabe tu não se lembra.- ela diz
— Eu bem sei porque estou indo , sabe que não lembro .- falo
— Tem que se lembrar...bom Pamela tenho algo pra falar , o guerra está pegando uma vadia que se mudou pra lá então se caso você ver ele com ela não se sentir mal.- ela fala cabisbaixa.
Não sei o porquê mas sinto meu coração disparar e logo corto o assunto.
— Não me lembro dele então pra mim não faz questão nenhuma.- falo e ainda assim sinto um incomodo.
Comemos besteiras e logo seguimos , antes de eu sair Natália insistiu para mim tirar uma foto e eu tirei.
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— Minha amiga é uma gatinha tá doido.- Natália diz olhando a foto
— Bora logo maluca antes que eu desista.
Entramos no meu carro e logo seguimos para o morro , Natália olha para o banco de trás e diz.
— Tu trouxe sua arma Pamela ?- ela pergunta
— Claro sou da polícia tenho que andar prevenida.- digo e Natália nega.
— Você não está indo para um lugar estranho , vc morou lá inclusive com o dono .- ela fala e eu suspiro.
— Acontece que é como eu se eu nunca tivesse vivido isso Nati , não tem como eu gostar de alguém que eu não lembro , pra mim ele é só um traficante e um morro .- falo e Natália fala.
— Porque tu foi se meter no meio da bala em? Porque? Estava tão feliz e grávida e agora é como se a Pamela de antes estivesse aqui.- ela fala.
— Eu sou a mesma Nati , só não tenho culpa se esqueci algumas coisas e pra mim foi bom , talvez seja pra arrumar a burrada que fiz .- digo
— Você não sente falta do seu bebê?- ela pergunta e aquele vazio me atinge.
— Não posso sentir falta do que eu não me lembro nati.- falo e Nati sorri triste.
Logo chegamos no morro e avisto três homens fortemente armados .
— Patroa tu voltou.- um deles falam.
Olho pra ele e dou um sorriso sem dizer algo , mesmo que minha vontade seja enquadrar eles algo não me deixa fazer isso.
Nossa passagem é liberada e seguimos onde Natalia diz ser o churrasco.
Descemos e entramos em uma casa enorme e logo Jéssica vem me abraçar e eu fico sem reação.
— Desculpa a Natália me contou o que aconteceu mas saiba que a gente se conhece , eu até estou de rolo com um amigo seu o lucas.- ela diz e me surpreendi.
— Infelizmente não me lembro de você , mas que bom te conhecer novamente - falo e sorriu.
Logo vem um rapaz e com uma fuzil nas costas e fala.
— E aí morena sou o Pedro irmão dessa doida aí, sinto muito pelo que aconteceu.- ele fala e fico sem saber o que dizer.
— É que pena.- digo o que vem na mente.
— Impossível eu ser amiga de um traficante Natália , impossível.- digo e Natália passa as mãos nas minhas costas.
— Calma amiga , tu não se lembra é normal.- ela diz e logo Jéssica me da bebida
— Não , eu estou dirigindo.- digo e sinto uma pontada na cabeça e algumas cenas de uma festa.
— Tá bem amiga?- Jéssica fala.
— tô só uma dor de cabeça.- minto
Olho em volta e me surpreendi com um olhar , era ele ....
Ficamos nos olhando e um arrepio forte vem sobre minha pele , novamente vem a dor na cabeça e cenas vem na minha mente , do Caio sentado perto do guerra , ele fala do meu pai e eu atiro nele .
Olhei para o outro lado e vi uma mesa vazia , novamente fecho os olhos e mais cenas vem na minha mente.
Eu , fui eu que quebrei o vidro do meu carro , eu dei um murro no vidro alguém me abraçou mas quem ? Esse abraço , alguém me segurou .
— Amiga tu tá bem ?- Natalia Pergunto.
— Aquela mesa Nati eu atirei no Caio ali não foi?- Pergunto.
— Foi , foi sim amiga tu tá se lembrando .- ela fala um pouco alto.
Me sinto tonta , e minhas vistas começam a escurecer.
— Natalia me ajuda acho que eu vou..- não acabo de falar e sinto meu corpo tombar.....