Capítulo 18

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Nota: acredito que a estrela desse capítulo é o Bert rs.
E pra quem estava ansioso (cof cof May cof cof) Aí está ✨✨✨




Frank saiu da sala como uma verdadeira bala. Bem, de acordo com a cor do seu rosto, a probabilidade de ele incendiar aquele andar com Gerard dentro estava em noventa por cento. Quanto aos outros dez... Ele estava armazenando para mais tarde, quando deitasse na sua cama, se enrolasse como a concha de um caracol e chorasse até desidratar e virar pó.

A dramaticidade de sua personalidade era seu charme, assim como o seu sarcasmo mediante as coisas ruins.

“Se eu sou charmoso, então quer dizer que sou dramático?”

Aqueles foram os piores oito segundos da sua vida. Parecia que nunca chegaria até àquela mesa.

Olha só o que a minha queda por ele está me fazendo passar?!”

Na verdade, Frank Iero não tinha uma queda pelo Sr. Way. Era uma topada; que virou um tombo; fazendo seu lindo rostinho amassar no chão.

Eu deveria ter arrancado as bolas dele, ter pendurado no para-choque do meu carro e ter escrito ‘recém casados' com o sangue dele no vidro de trás e sairíamos passeando por toda Oasis, comigo vestido de noiva”

Iero sentou-se na cadeira, agarrando os braços dela como se fossem o pescoço do Sr. Way.

Se Gerard estava tão livre, porque então, ele teria que se limitar? Ficar se censurando?! Não podia ficar gemendo a vida inteira que “era apenas dele e de mais ninguém”. Tinha de viver.

E Gerard Way não era vida pra ninguém.

Embora seus pulsos ficassem irresistíveis com abotoaduras de prata pura. Frank estremecia só de lembrar.

Mas foco, Frank. Foco.

Começou a encarar seriamente o telefone fixo na sua frente.

❇❇❇

Gerard encarava os destroços do celular perto de seus sapatos Armani. O relógio El Mare que comprou pensando especialmente em Frank tinha seu vidro rachado.

Embora sua fúria fosse extremamente excitante, não podia deixar de se sentir incomodado. Aquilo era dele. Dele. Não precisava devolver.

Inclinou-se e pegou tudo do chão e pousou sobre a mesa. Sentou novamente. Encarou o monitor do computador com os dedos no queixo, na sua comum elegância. Apertou o “space” e a tela passou a reproduzir em tempo real as câmeras do andar onde ficava.

E lá estava Frank. Encarando o telefone sobre a mesa como se fosse um réptil esquisito.  Notou ele puxando da gaveta uma agenda, a folheou, com aqueles ombros inquietos e dedos ágeis e depois passou a digitar no teclado do telefone.

Hm. Isso não é um bom sinal.”

Seu coração palpitou, fazendo sua mão ir involuntariamente até o seu aparelho sobre a mesa, discar o ramal que o conectava com Frank e bisbilhotar a conversa.

- Alô?! – Ele respirava forte. Gerard se arrepiou com isso. Frank transparecia muita masculinidade quando respirava daquele jeito. Se fosse em outra situação (uma mais interessante) Gerard teria ficado excitado. Mas a única coisa que estava era intrigado. – Jamia. Eu aceito sua proposta.

- Sério?! – A voz feminina respondeu animada. Isso fez Gerard franzir o cenho e fechar a cara. De repente, uma escuridão o tomou. Ele não sabia ainda, mas estava com ciúmes. Parecia haver muita intimidade entre os dois.

In The Meantime || Frerard ||Onde histórias criam vida. Descubra agora