Capítulo 22

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Nota: oi minha amoras 💙
Eu diria que;

Um: temos uma NOVA personagem chamada "Mister Jones" rs.

Dois: temos Urie também. Acerca disso vou deixar reticências para que seu cérebro brilhante assimile e trabalhe a informação.

Três: muitas revelações.

Quatro: não odeiem o Urie depois do final desse capítulo.

✨✨✨✨✨Obrigada✨✨✨✨✨✨

(Tá eu amo vcs e gosto do fato de gostarem dessa história. Espero estar divertindo e entretendo 💗💗💗)

Você não pode simplesmente ficar em uma situação esperando; aguardando ansiosamente onde isso vai dar. Tem de fazer alguma coisa, antes que você se ferre.

Eu encarava essa teoria com entusiasmo, como quando havia a expectativa de um passeio escolar para um determinado lugar incrivelmente legal. Mas na hora do botar para quebrar meu cérebro simplesmente parava de funcionar. Eu entrava em um coma-consciente e me transformava em um zumbi deprimido de meio metro de altura.

Oras, vamos lá. Vamos encarar a realidade? Com qual sentido e objetivo eu voltei com a Jamia? Ao invés de eu respeitar meu monstrinho racional, optei por sugerir ao meu imbecil subconsciente que viesse à tona. Ter me dado conta das atitudes de Gerard me deixou meio desnorteado; e quando me dei conta do que também sentia por ele fiquei sem chão. Então, no meu entendimento, para me sentir menos vulnerável, eu precisava de algo sólido, completo e bem nítido. Exatamente ao contrário da relação que eu tinha com o Sr. Way.

Eu realmente quero que a psicanálise se foda, mas eu acredito que eu devo ter dissociado Gerard para Jamia. Quando estava com ela eu pensava e imaginava ele. Eu até diria que isso seria cruel se ela não tivesse inaugurado esse fato antes da humanidade inteira.

Mas ali, de mala e cuia, parado na porta do Bert, me questionei se deveria bater na porta ou esperar o Super-Way aparecer com sua capa vermelha e me levar voando para uma ilha deserta para transarmos até ele desconjuntar o meu quadril.

Adoraria ter a possibilidade de bater àquela porta e ele sorrir para mim daquele jeito sarcástico e animado.

Mas ter a consciência de que tinha magoado o Bert e estava na porta dele com duas malas, me deixava apavorado de um jeito nunca visto antes.

Ergui o punho fechado, mas hesitei. Ok, pareceu uma situação mais fácil na minha cabeça antes de chegar naquela porta.

Ainda sentia o meu rosto inchado. Chorei como um bebê quando me vi sozinho naquela praça escura e o único lugar em mente era a casa dele.

Ouvi o barulho da maçaneta. Droga. Não dava tempo de correr. Meu coração disparou, não sei se de susto ou de pânico, mas é isso aí. Ele abriu a porta e se surpreendeu comigo ali, na sua frente com uma cara torcida de “você por aqui!?”.

- Me deixa adivinhar. – Ele olhou para minhas malas realmente concentrado em adivinhar. Pela primeira vez em séculos ele pareceu bem sério. – Deu merda em nível nacional na sua casa e eu aposto que foi por causa da Jamia, estou errado?

Neguei com a cabeça. Não conseguia verbalizar qualquer reposta ou explicação coerente. E no mais ele me conhecia melhor do que ninguém. 

- Ajudaria se você, assim, me dissesse passo à passo o que aconteceu, uh? – Ele falou, colocando o celular e as chaves na mesinha do lado da porta. Bertie estava perfumado e bonito, o que significava que estava prestes a sair para algum lugar.

In The Meantime || Frerard ||Onde histórias criam vida. Descubra agora