Capitulo 16

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Anali se levanta sentindo dores por todo o seu corpo. Analisa as últimas fotos tiradas, aquilo realmente parecia com Guto, mas na verdade não era ele. Anali então respira fundo olhando para trás e para frente verificando por onde teria que continuar.

Segue em frente sem verificar as outras salas, aquele corredor era maior que o andar debaixo, parecia não ter fim, a escuridão era predominante e a única luz que ilumina é a do flashe da câmera.

Logo à frente chegava em mais uma sala com a porta aberta, Anali se aproxima e para a alguns centimentros verificando com a câmera se havia alguma alma ruim lá dentro, mas apenas algumas mesas e uma caveira com o maxilar escancarado, pelo jeito ali seria o laboratório da faculdade.

Quando Anali se preparava para sair um barulho de vidro quebrando é ouvido. Anali paralisa se virando devagar jogando a luz para o fundo da sala o que pode notar alguns vidros expostos com conteúdos estranhos.

Olhando para o chão vê que um dos vidros estatelou-se derramando o que havia dentro, Anali aponta a luz à aquilo que está ao chão, parecia ser um pequeno feto em formação. Anali foca a lente naquela pequena criatura e tira uma foto, pelo menos teria varias provas para a policia quando saisse daquele lugar.

Mas como de costume, o feto e o vidro tinha sumido do chão e ficado só registrado em sua câmera, e ao voltar o olhar para cima todos os demais vidros com coisas estranhas dentro também sumiram num passe de mágica. Anali não se surpreendia mais.

- Quanto mais objetos fantasmas vou encontrar? - desabafava para si mesma.

Se retirando do laboratório, Anali retorna ao corredor preparada e em atenção constante a tudo que poderia acontecer dali para a frente. Iluminando a cada passo dado, ruidos de sussurro eram ouvidos, parecia muito próximo, parada Anali vira o flashe da câmera ao redor de onde estava, olha através da lente e nada é visto.

Ela então segue seu caminho em passos lentos prestando atenção em cada som que aquele local emanava, o corredor não se via nada a frente apenas mais portas iam surgindo, aquele andar parecia ser só de medicina, cada sala aberta tinham bancadas presas ao chão.

Um grito de pavor é ouvido ao longe, um grito feminino, Anali para em meio ao corredor tentando prestar atenção de qual lado vinha o som. A mulher grita novamente e Anali começa a seguir o som, parecia vir do final do corredor até o silêncio surgir novamente. O grito parecia ser de Carmen.

Anali respira soltando o ar de seus pulmões, pensando que talvez não devia ter saido de perto deles e os protegidos com sua câmera e com o amuleto de sua mãe. O arrependimento lhe corroe, Anali então continua a caminhada até o final do corredor que parecia ser interminável.

Logo a frente algo é visto, Anali diminui os passos uma figura estranha é vista e estava de frente, era Júlio novamente com seu olhar negro e seu rosto ainda mais cadavérico, ainda leva nas mãos o facão agora sujo de sangue o sangue de alguém.

Anali prepara a câmera olhando através do visor, aquela pequena interferência surgia, como se a energia de Júlio interferisse no mecanismo da câmera. De repente Júlio se move caminhando em passos largos em direção a Anali que andava de costas tentando ficar o mais longe possível daquilo que não era mais o Júlio.

Quando ele se prepara para lhe atingir com o facão, Anali tira a primeira foto, Júlio paralisa, irritado começa a sacudir o facão de um lado ao outro e Anali tira agora uma sequência de fotos. Cada clique dado o irritava cada vez mais.

Algo parecia querer sair do corpo de Júlio uma sombra escura surgia ao alto de sua cabeça, quando Júlio tenta sair correndo, mas algo a frente interrompeu a sua fuga o deixando paralisado. Anali aproveita e da mais uns cliques em sua câmera, o corpo de Júlio retorcia e através do visor da câmera pode ser notar o espirito escuro sair evaporando entres as paredes.

O corpo de Júlio cai ao chão como um saco de batata, olhando a frente estava o gato negro de olhos amarelos sentado, agora encarando Anali nos olhos que conrrespondia ao olhar do pequeno felino.

- Obrigada bichano! -  Anali agradece sem esperar uma resposta.

Anali se aproxima do corpo colocando a mão sobre a boca e observando o corpo retorcido e seco de Júlio que teria sido sugado e usado pelo espirito ruim daquele lugar, imaginando que Júlio não merecia uma morte como aquela.

Voltando o olhar para o chão, o pequeno gato já havia sumido Anali eleva a luz para frente, mas nada é visto. Continua sua caminhada lamentando a morte de Júlio e rezando para que os outros não tenham tido o mesmo destino.

Outro grito é ouvido adiante, Anali então corre freneticamente rumo ao som iluminando o caminho com o flashe da câmera, se alguém está em perigo poderia ajudar antes que mais alguém morra, era o que menos ela queria. Aquele corredor parecia não ter fim, até finalmente Anali chegar a uma porta dupla no fim do corredor, estava meio aberta, Anali se aproxima devagar arfando após sua forçada corrida.

Chegando a porta entre aberta, Anali joga o clarão do flashe adentro, havia poltronas próxima a porta e o salão era inclinado igual uma sala de cinema o que indicava que ali seria o salão de apresentações públicas e palestras. Algumas poltronas estavam jogadas ao chão próximo ao grande quadro negro e outras estavam jogadas sobre as outras, como se tivessem sido arrancadas de cima e jogadas uma sobre as outras.

Anali analisa tudo através da lente de sua câmera, até parar na parte de cima do salão onde parecia ter alguém. Anali não estava sozinha, a alma perdida parecia ser uma mulher, seus cabelos pretos estavam escorridos a frente do rosto quase o tapando, ela levanta o rosto e profere um grito altíssimo fazendo com que Anali tampasse os ouvidos.

De repente duas poltronas são arrancadas flutuando logo abaixo do teto, os gritos continuavam e em um frenessi elas são lançadas em direção a porta onde Anali está, em movimento rápido Anali se joga para fora do salão e as poltronas caem ao chão outras são lançadas até tampar a entrada do salão.

Nada mais entrava ou saia dali os gritos cessam e o silêncio toma conta de tudo, Anali se levanta apoiada a parede nunca teve tanta ação em um único dia e aquilo esta muito longe de acabar. Se reconpondo, Anali continua á procura dos outros sem saber por onde continuar.

 Se reconpondo, Anali continua á procura dos outros sem saber por onde continuar

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