Capitulo 22

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Anali estava sufocando e já sem forças quando o gato negro pula no rosto de Guto tapando sua visão o mordendo e o arranhando até arranca-lhe um dos olhos. Ricardo solta Anali que cai ao chão tossindo freneticamente esfregando sua garganta.

  - Corre Anali! - diz Bianca até então invisivel.

Anali com dificuldade se levanta quase caindo e corre em direção a câmera. Ricardo com força consegue puxar o gato o jogando ao chão que bate a cabeça  ficando imovel. Ricardo então pula em direção a Anali conseguindo agarra-la pelas pernas, mas ela já estava com a câmera apontando para Ricardo.

Em reflexo Ricardo agarra a lente da câmera tampando o flash na hora da foto e o puxa com força jogando o mais longe possivel. Anali ao chão grita e esperneia e com o dedo fura o outro olho bom de Ricardo e o chuta no rosto.

Anali se desvencilha de Ricardo e corre novamente rumo a câmera ao tentar focar nota que está com a lente quebrada, deve ter quebrado na hora que foi lançado. Anali se desespera se virando rapidamente apontando a câmera mas o corpo de Guto estava ao chão imóvel. Ricardo está a solta em algum lugar.

Anali tenta procura-lo com a câmera mesmo com uma enorme rachadura atravessada em meio a lente. Olhando em volta em todos os lugares não havia sinal da alma de Ricardo, até algo aparecer em sua lente e apontar para os totens.  É Bianca lhe lembrando dos objetos capturados, Anali olha em direção a eles se pondo a correr e ao mesmo tempo procurando a foto do primeiro objeto.

A foto do pequeno feto encontrada de forma misteriosa capturada pela sua câmera. Anali então aponta a câmera para o pedestal  automaticamente a imagem some e reaparece fisicamente sobre o totem.

Uma linha de sangue escorre até o desenho o preenchendo, sinal de que o primeiro simbolo da magia havia sido completado. O segundo já estava ativo que seria a do boneco vodu também com uma linha de sangue preenchendo o desenho. Rapidamente Anali procura o terceiro objeto que é a boneca de pano com a boca em forma de costura.

Um grito maligno é ouvido por trás e mais uma vez Anali é interrompida e puxada pelo pescoço por alguém, Anali é arrastada para longe dos totens mais uma vez, sufocando e ficando com a visão embassada Anali passa a mão pelo pescoço mas sem sucesso, até tudo ficar escuro.

(...)

Com a vista embassada Anali finalmente acorda pondo a mão sobre a testa confusa no que havia acontecido. Se sentando tenta olhar em volta, parecia estar no mesmo lugar, rochas e mais rochas vermelhas apareciam em sua visão.

Acaricia seu pescoço, até lembrar da câmera que não estava por perto. Anali se põe em pé olhando em volta pelo chão e nada de sua câmera, desesperada, Anali coloca as mãos sobre a cabeça sem saber o que fazer até não aguentar e cair ao chão em prantos.

Sem esperanças de sair daquele lugar e agora sem sua câmera. O que Anali iria fazer? De repente uma sombra branca é vista a frente. Anali ao ver aquilo esfrega os olhos várias vezes, sem intender, já que só via as almas através de sua câmera.

Aquilo se aproxima mais até se focar em sua frente. É Bianca lhe acenando para que a seguisse, logo ela se vira de costas andando em um caminho, e para logo a frente repetindo o aceno de chamada novamente para que Anali a seguisse.

Anali então se levanta com dificuldade meio tonta e sem escolha resolve seguir a alma de Bianca. Aquele lugar é um labirinto todos os caminhos eram iguais e aquele parecia o mesmo no qual o gato a havia lhe orientado umas horas atrás.

- Bianca você pode me ouvir? A onde estamos indo? - pergunta Anali.

Bianca olha para trás e coloca o dedo indicador a boca pedindo silêncio, triste, Anali continua a segui-la calada sem saber para onde estava sendo orientada a ir. Bianca de repente para e aponta para baixo, Anali se aproxima e olha para baixo para onde estava sendo apontado e vê a sua câmera que estava jogada em meio as rochas.

Bianca havia sumido de vista e Anali olhava para os lados sem entender o porque estava vendo Bianca sem a ajuda da câmera. Olhando ao redor Anali observa um meio de descer.

Aquilo tudo parecia um sonho que não terminava, já estava confusa se aquilo tudo era real ou não, talvez, seja um sonho e pensou em pular direto para baixo. Não parece ser muito alto pela distância.

Mas se não fosse um sonho poderia quebrar um membro e assim dificultaria seus próximos passos. Anali resolve olhar em volta e achar um outro meio de descida até sua câmera. Ao se virar Anali sente algo a empurrando e despenca três metros caindo de costas morro abaixo batendo a cabeça e mais uma vez a escuridão toma conta de seus olhos.

(....)

Anali acorda mais uma vez tonta e com uma bela dor de cabeça e muita dor no corpo, ao passar a mão na cabeça onde esta dolorido Anali sente algo molhado, é sangue. Anali fica assustada olhando em volta e percebe que foi empurrada pelo sei lá o quê.

Anali tenta se levantar e fica de joelhos ainda meio tonta, ao olhar pro lado vê a sua câmera duplicada jogada em meio as rochas vermelhas daquele lugar estranho, pelo menos ainda está viva e consciente que tinha que acabar logo com aquele inferno e voltar para casa, logo.

Anali tenta se levantar e fica de joelhos ainda meio tonta, ao olhar pro lado vê a sua câmera duplicada jogada em meio as rochas vermelhas daquele lugar estranho, pelo menos ainda está viva e consciente que tinha que acabar logo com aquele inferno...

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