Capitulo 20

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Anali e Carmen agora juntas tentam descobrir o que há por trás do mal que assola o local por anos. Pessoas não poderiam continuar morrendo naquele lugar, ainda mais por espíritos malignos.

De repente a porta do pequeno escritório em que estavam se fecha bruscamente. Anali e Carmen se assustam olhando automaticamente para atrás e em direção a porta. Anali se levanta e corre em direção a maçaneta no qual constata que foi trancada pelo lado de fora.

- Droga. Está fechada, algo nos trancou aqui. - diz Anali aflita.

- Era o só o que faltava, o que iremos fazer? - Carmen pergunta tensa.

Anali ilumina em volta da porta e dentro do cubículo, mas não vê nenhuma saída, estavam realmente trancadas ali. Más qual seria o motivo de estarem presas naquela sala?!

Anali supõe que o espirito vingativo viu que havia descoberto algo e que agora estava disposta a ir atrás da verdadeira história dos assassinatos por trás do eventos.

Até um ruido ser ouvido por trás de uma estante velha, parecia que algo estava raspando a madeira. Seria algum animal!? Anali olha para Carmen que a olha de volta de boca entre aberta. Anali decide se aproximar iluminando o local do ruido.

- Toma cuidado Ana! - diz Carmen pálida.

Anali se aproxima da estante, certifica que não é pesada e a puxa para frente o bastante para poder olhar o que ha por trás. Anali então ilumina o local com o flash da câmera e certifica que havia um buraco na parede. Ao se aproximar nota que uma pessoa poderia passar por ali.

- Mas quem teria feito isso desse tamanho? - diz Carmen sem tirar o olho do buraco.

- Eu não sei. Mas dá pra passar e ir para o outro lado. - supõe Anali.

- Você vai, eu não consigo passar por ai! Eu fico aqui te esperando. - diz Carmen se encostando a porta.

Anali então se agacha em frente ao buraco. Iluminando ao redor nota muitas teias de aranhas, resolve pegar uns jornais e enrola-los para usar na retirada das teias e continuar o caminho.

Olhando para o fundo não se via nada parecia um buraco negro sem fim, mas Anali não se intimida ira enfrentar tudo o que tiver a sua frente. Engatinhando e iluminando o caminho seguia tranquila até o momento.

Um barulho de algo batento nas paredes é ouvido, Anali para de repente, olha para onde venho e depois para frente. Pega a câmera e resolve olhar através do visor e algo perturbador se arrasta a frente rapidamente, sumindo em seguida.

O coração de Anali salta sem saber a onde o caminho iria dar. Mas parada não ia ficar, continua o caminho engatinhando o mais rápido que suas pernas e joelhos podiam, se esquecendo das teias de aranhas que se misturavam aos seus cabelos negros.

Conforme Anali se movia rapidamente as batidas se iniciavam, e sem se importar, Anali continuava freneticamente em espasmos até a possivel saída daquele buraco e daquele aperto, quase gritando desesperadamente e com péssimas sensações de que algo está atrás.

Anali então para de repente, chega ao que seria o final do túnel escuro, sem olhar para trás, Anali se aproxima da saída e olha para fora. Era outro corredor mas parecia diferente do corredores com salas de aula.

Esse tinha uma única porta que estava fechada e em volta escuridão total. Anali então se apercerbe que ainda estava dentro do buraco, e em reflexo se arrasta o mais longe possível do túnel, se pondo em pé em seguida.

O corredor parecia sem fim igual ao túnel e a frente uma única porta que provavelmente estaria trancada. Mesmo assim Anali resolve se arriscar, se aproximando põe sua mão na maçaneta e tenta gira-la, parecia emperrada.

Anali a puxa e percebe que é uma porta de arrastar revelando que escondia um elevador de carga bem antigo que mesmo sem energia parecia funcionar. Anali observa tudo e sem pensar resolve verificar o que ha abaixo, abre o portão de grade flexivel e entra o fechando em seguida.

Através da grade Anali percebe que alguém a observava a frente, com a câmera em mãos, Anali olha através do visor e percebe a figura de olhar sereno a frente. Era Bianca que logo em seguida da meia volta e corre para o final do corredor.

Anali ainda não entendia o porque de Bianca estar ali naquele lugar lhe observando, mesmo sabendo que seu avô tirou a própria vida naquele lugar por motivos até então inexplicáveis.

Anali aperta o botão vermelho e com vários chiados e barulhos de mecanismos o elevador começa a descer. Durante o trajeto pode se perceber que era uma descida ao subsolo, não havia outras portas para outros andares, era uma descida reta e única.

Parecia não ter fim pela lentidão da descida. Anali resolve sentar no chão do elevador e olhar para baixo, através das frestas mesmo com a luz fraca e amarela que havia acima do elevador se via mais paredes surgindo abaixo.

Até finalmente chegar a uma porta de metal. O elevador para e a porta se abre automaticamente revelando algo assustador aos olhos de Anali. A fumaça entrava pelo velho elevador como se tivesse abrido um forno a lenha.

Anali resolve sair dali tapando seu nariz e boca com a mão. Ao adentrar no local a fumaça começava a despersar revelando um lugar impossivel de estar ali. O local era cheio de rochas vulcânicas com larvas vermelhas atravessadas em meio as rochas.

Anali estava confusa parecia que o elevador a havia lhe transportado para uma outra dimensão desconhecida, não sabia ao certo a onde estava. Mas o mais confuso de tudo e que o possivel calor não era sentido das larvas e da fumaça.

Anali teve a sensação de que parecia que estava no inferno, a mesma se belisca sentindo a dor sinal de que não havia morrido ainda. Mas que lugar seria aquele então?

 Mas que lugar seria aquele então?

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A Fotógrafa Sobrenatural.Onde histórias criam vida. Descubra agora