Capitulo 23

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Ainda meio cabaleante Anali se levanta e vai em direção a câmera a pegando, ao observar-la vê que nada daquilo foi um sonho a lente ainda está quebrada. Anali olha através do visor pelo local e nada e visto, nenhum sinal de espiritos nem de Ricardo Ross.

Anali então põe a câmera no pescoço onde é o seu lugar e anda com ela em mãos pegando um único caminho reto que havia em sua visão. Anali acabaria com aquela magia maligna, estava mais que decidida.

Anali apressa o passo sem saber a onde aquele caminho iria dar, olha para trás constantemente com sua câmera, aquele lugar é pior que dentro da faculdade havia coisas estranhas ali e que podiam ataca-la a qualquer momento.

Minutos talvez se passaram e Anali não chegava a lugar algum. Se apoia em uma das rochas já estava se sentindo cansada daquilo tudo, deste que esteve ali não bebeu e nem comeu e tudo foi só correria e susto, e agora sua cabeça está sangrando e a fraqueza a dominando.

Mas não ia jogar os panos assim após tanta luta, até sentir alguém a observando. Rapidamente pega a câmera olhando para frente e vê um vulto que logo se vira pegando um caminho lateral, parecia ser uma mulher.

Anali volta a andar apressando os passos em direção a figura, quando chega até onde a figura estava Anali franzi o cenho ao que via logo a frente. Uma grande parede preta e brilhante parecia líquida.

Anali fica parada observando aquilo sem intender mas sem se aproximar não queria que mais uma vez fosse afastada do seu objetivo principal, aquilo tudo devia fazer parte da magia maligna de Ricardo e logo tudo aquilo iria desaparecer, teria que chegar logo ao local dos totens.

Anali se afasta e ao se virar para dar meia volta se vê de frente com algo que estava atrás dela parada e a observando com olhar escuro e melancólico, Anali para espantada encarando a figura que parecia uma mulher, estava com um vestido branco bizarro e seus cabelos negros iguais aos seus olhos estavam esvoaçantes como se tivesse flutuando.

Quem seria ela? Anali resolve vê-la através do visor da câmera e ela aparecia retorcida por conta do grande corte que havia na lente, Anali então tira uma foto e a mulher transforma o seu cenho  começando a emitir um grito alto assustando Anali que tenta tampar seus ouvidos.

A mulher rapidamente vai de encontro a Anali que não teve tempo de desviar e a empurra contra a parede negra. Anali acaba afundando naquele líquido negro e entra em um outro mundo no qual desconhecido.

Anali parecia flutuar, parecia que estava dentro do oceano, ela olha em volta sem entender, tudo ali é infinito num tom azulado escuro, Anali tentava se mexer fazendo menção em nadar mas não conseguia sair do lugar.

Até aparecer outras pessoas com as peles acinzentadas, todas se aproximam de Anali são jovens e velhos. Alguns haviam armonia em seus olhares pareciam felizes, até Anali pensar que talvez estaria no mundo dos mortos ou ela havia morrido.

Mas ao olhar para sua própria mão havia cor, diferente das pessoas que estavam em sua volta, de repente alguém conhecido aparece em sua frente, Anali não sabia se ficava feliz ou triste seria Guto com seu olhar sereno parado a sua frente lhe dando o seu mais belo sorriso, Anali sentia paz por um breve momento.

Guto coloca as mãos em seus ombros mas o toque não é sentido ele a puxa a afastando dos demais, não sabia para onde Guto a puxava mas não se importava a vontade de ficar ali com ele era maior, a paz que sentia em estar ali era boa e Anali se sentia livre.

Até Guto parar ainda com as mãos segurando os ombros de Anali que franzi o cenho a Guto, que lhe dava mais um sorriso. Até ele a empurra-la e Anali se via sendo jogada de costas e cada vez mais longe da figura de Guto.

Anali afunda em algo mais uma vez, sua visão fica escura e de repente cai de costas em algo sólido, ao abrir os olhos estava de volta ao local das rochas vermelhas. Anali pisca os olhos sem saber que tudo que viu acontecer foi real ou morreu por um breve estante.

Colocando a mão sobre a cabeça ainda sangrava e estava bem dolorido, estava naquele inferno novamente, más estava de volta ao local do totens que eram vistos a uma certa distância logo a frente. Parece que um anjo chamado Guto a ajudou de alguma forma.

Anali então apressa o passo em direção aos totens, faltava dois objetos.

- NÃO OOO! - de repente Ricardo Ross grita fazendo gestos em direção a Anali.

Anali parecia nao respirar, Ricardo Ross fazia gestos com a mão e Anali com a boca aberta começava a arranhar seu pescoço estava sem ar com o ataque supresa de Ricardo.

- Anali, use a câmera! - diz Bianca aparecendo do nada com sua voz ecoada.

- Saia daqui Bianca, não se intrometa! - diz Ricardo com seus olhos negros e voz demoníaca.

Anali sufocada tenta pegar sua câmera pendurada ao pescoço.

- Vovô olhe para mim, olha o que me aconteceu! Fui morta só porque era diferente das pessoas da minha escola. Mas eu perdoei todos eles! - diz Bianca tentando distrai-lo. - Perdoe você também vovô, vamos descansar em paz! - Bianca estende a mão em direção a Ricardo que a olha carrancudo.

- Cale-se Bianca! Saia daqui! - diz sem soltar Anali que sufocava ainda mais.

Até Anali conseguir apertar o botão da câmera em sequência e varias fotos serem tiradas, Ricardo Ross grita encomodado com os flashes, até Anali ser lançada para longe caindo em meio as rochas.

Com rosto quase roxo Anali respira seguido de tosses frenéticas, tenta se sentar olhando em direção a Ricardo que vinha em sua direção, Anali trêmula tenta preparar a câmera novamente mas é interrompida sendo mais uma vez sufocada por Ricardo.

De repente o pequeno bichano de pelagem negra pula em frente a Ricardo com chiados desenfreados em direção a ele o afastando e interrompendo seu ataque.

De repente o pequeno bichano de pelagem negra pula em frente a Ricardo com chiados desenfreados em direção a ele o afastando e interrompendo seu ataque

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